terça-feira, 19 de agosto de 2008

Mato Grosso registra incremento de 73,8% nas exportações

Nos últimos 12 meses, o valor acumulado de US$ 7,14 bilhões de exportações já supera os US$ 5,13 bilhões de todo o ano passado, mostrando forte tendência de superarmos os US$ 7,5 bilhões até dezembro, recuperando assim nosso desempenho histórico de crescimento médio acima de 30% ao ano. A afirmação foi do presidente em exercício da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (FIEMT), Jandir Milan, ao se referir ao aquecimento da economia regional impulsionada pelos números apresentados pela balança comercial do estado. Os dados foram divulgados na última sexta-feira, 15 de agosto, durante uma entrevista coletiva realizada na Secretaria de Indústria, Comércio Minas e Energia (Sicme).

Mato Grosso apresentou incremento de 73,8% nas exportações de janeiro a julho de 2008, comparado ao mesmo período do ano passado, o que representa US$ 4,72 bilhões em comparação aos US$ 2,71 bilhões de 2007. “A contribuição de Mato Grosso representa 27% do superávit nacional. Isso nos credita um relevante papel no desempenho das contas externas e de fundamental importância para o equilíbrio macroeconômico do país”, avaliou Milan.

O presidente projetou o crescimento do estado para os próximos anos. “Com essa evolução acredito que em três anos nos aproximaremos do Paraná, que ocupa o quinto lugar nas exportações do Brasil. Com a chegada de mais plantas industriais será fácil conseguirmos isso”. Os principais destinos das exportações de Mato Grosso continuam sendo a União Européia e a Ásia, que respondem respectivamente por 43,7% e 37,7% do total. A China continua sendo o maior cliente, com 25,6% individualmente, seguido da Holanda e Espanha, com 16,6% e 10,3% respectivamente.

As importações mato-grossenses já acumulam US$ 791,18 milhões, valor maior que os US$ 386,9 milhões do mesmo período do ano passado. “Representa o dobro e apresenta índice de crescimento mais elevado que as exportações, fenômeno que também se repete para o país, daí a queda do superávit”, disse Milan.

Continuam prevalecendo na pauta compras de insumos agropecuários, complementados por bens de capital, especialmente máquinas e equipamentos (4,5% das importações). Os principais fornecedores externos foram Rússia e Belarus com 30%, Canadá com 11,5%, Israel, Tunísia e a China com 9%, 7% e 6,5% respectivamente.

Fonte: Agência Brasil

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