terça-feira, 26 de agosto de 2008

Minc nega exploração de canaviais no Pantanal e garante proteção do bioma

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, negou há pouco que o governo esteja estudando alguma proposta para permitir o avanço da cultura da cana-de-açúcar no Pantanal Matogrossense. Ele negou que sejam verdadeiras as informações veiculadas no jornal O Globo, no último sábado (23), quanto à exploração de canaviais e a instalação de usinas no bioma.

“O Pantanal não vai virar canavial. Não vai ter nenhuma usina de cana no Pantanal. Ao contrário, todo o bioma do Pantanal vai ser protegido”, afirmou o ministro durante a inauguração de uma estação para tratamento de esgoto, na zona oeste do Rio. Para ele, a publicação foi “uma matéria que não correspondeu (à verdade)”.

O ministro disse também que em torno do Pantanal será feita uma faixa de proteção do bioma, e os produtores agrícolas que exploram terras fora dessa dessa área deverão se adaptar. “As atividades que existem há 10, 20 anos vão ter que se adequar usando cada vez menos agrotóxicos e menos manejo de terras, que acabam entupindo os rios lá embaixo”, ressaltou.

Minc informou que o governo federal estuda um projeto de zoneamento ecológico para regular a plantação de cana próxima ao bioma e reiterou que não haverá “um pé de cana no Pantanal ou na Amazônia”.“Áreas próximas a esses sistemas, que não fazem parte deles, terão regras mais rigorosas do que as que existem hoje”, garantiu.

Fonte: Agência Brasil

Aumento da classe C transforma o perfil do setor de alimentação

A estabilidade econômica e o aumento da renda média no Brasil estão contribuindo para um fenômeno: nos últimos anos, cerca de 20 milhões de pessoas da classe C foram inseridas no mercado de consumo. Essa realidade, dentre outros efeitos, muda o perfil do mercado de alimentação no País.

De acordo com Enzo Dona, consultor de negócios da cadeia produtiva da alimentação e diretor da ECD Consultoria, a classe C hoje representa 46% da população brasileira, e deve chegar a 58% em 2012.

A relação entre essa quantidade e a transformação do mercado de alimentos se torna ainda mais significativa quando se considera que, no momento, a classe C gasta 40% do que ganha com alimentação.

Transformações

Como primeira conseqüência do aumento na participação da classe C no mercado de consumo, Enzo aponta o crescimento do segmento de lanches. "Primeiro esse cidadão passa no quiosque, depois sonha com a lanchonete e, em seguida, com a rede fast food", ilustrou.

Atualmente, o número de refeições consumidas por dia no Brasil gira em torno de R$ 55 milhões. Esse número vai aumentar para 74 milhões por dia até 2012, segundo o consultor. Em 2009, o total do faturamento do setor de alimentação fora do lar será de R$ 64,7 bilhões e, em 2012, R$ 90 bilhões.

No ano passado, como informa a Agência Sebrae, cerca de 26% das despesas totais dos brasileiros economicamente ativos com alimentação foram com refeições fora do lar. O almoço equivale a 83% desse novo hábito nacional.

Fonte: Site Info Money

Julho registra a maior taxa de juros do cheque especial em cinco anos

A taxa de juros do cheque especial em julho foi a maior registrada desde agosto de 2003, segundo a Nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Banco Central (BC), divulgada nesta segunda-feira (25).

De acordo com os dados, a taxa de juros anual do cheque especial ficou em 162,70% no sétimo mês deste ano, menor apenas do que a de 163,9% de agosto de 2003. Isso significa que há cerca de cinco anos o brasileiro não pagava tão caro pelo empréstimo em cheque especial.

Em relação às taxas mensais, é possível dizer que o brasileiro pagava uma média de 8,42% no cheque especial há cinco anos, ante 8,38% no mês passado.

Taxa (% ao mês) - Cheque especial
Julho 2007 - 7,54
Junho 2008 - 8,26
Julho 2008 - 8,38
Fonte: Banco Central

Fonte: Texto site UOL

China estuda plano de ativação econômica de US$ 54 bilhões

XANGAI, China, 25 Ago 2008 (AFP) - O governo chinês está estudando um plano de ativação econômica de US$ 54 bilhões que implicaria redução de impostos e aumento de gasto estatal, indicou nesta segunda-feira a imprensa oficial, em um novo sinal de que promover o crescimento está se tornando uma prioridade no país.

O plano de 370 bilhões de yuans, que ainda deve ser finalizado, inclui gastos estatais no valor de 220 bilhões de yuans e desoneração fiscal no valor de 150 bilhões de yuans, segundo a revista Economic Observer.

A notícia do plano coincide com uma fase de desaquecimento econômico chinês. Alguns especialistas temem que o final dos Jogos Olímpicos de Pequim intensifique a desaceleração. No momento em que a economia americana enfrenta dificuldades e a recessão assombra o Japão e a zona euro, existem preocupações sobre o desempenho das exportações do gigante asiático.

O crescimento econômico chinês recuou para 10,4% no primeiro semestre, em relação aos 11,9% de 2007, em parte pela desaceleração do aumento das exportações.

Fonte: UOL

Cotações

Compra/Venda/Variação

Dólar comercial (em R$)
1,631 - 1,633 - 0,00%
Dólar paralelo (em R$)
1,700 - 1,800 - 0,00%
Dólar turismo (em R$)
1,590 - 1,740 - 0,00%
Euro (em R$)
2,384 - 2,384 - 1,05%

Fonte: Site UOL

Leia as manchetes de hoje dos principais jornais do país

CORREIO BRAZILIENSE
- Mais de 900 vagas com salários de até R$ 8,3 mil estão em jogo
- Mais de 30% dos beneficiários recebem abono do PIS/Pasep no primeiro mês
- Petroleiros querem ser incluídos na discussão sobre pré-sal
- Governo pretende revogar MP que transformou secretaria em Ministério da Pesca
- Crescimento de intenções de voto para Márcio Lacerda surpreende o Planalto
- TSE libera 'ficha suja' que responde a 58 processos
- Quatro pessoas são presas suspeitas de planejar assassinato de Obama em Denver
- Líder checheno declara apoio à independência de Abkházia e Ossétia do Sul

VALOR ECONÔMICO
- China já é o segundo país em comércio com o Brasil
- Cai venda de tratores à Argentina
- Choque de realidade nas ações de construtoras
- Vanselow, o executivo brasileiro à frente da BHP
- Luizianne lidera em Fortaleza

FOLHA DE S.PAULO
- Reitor da Unifesp cai após denúncias
- Para mulher, Barack Obama é fruto do ´sonho americano´
- Crédito é o maior desde início do Plano Real
- Parlamentares de RR querem arrozeiros em reserva indígena
- STF inicia debate sobre aborto de feto anencéfalo

O ESTADO DE S.PAULO
- Crédito cresce apesar do aumento dos juros
- Lula acha que desempenho brasileiro em Pequim foi só " razoável "
- STF vai definir regra geral para terras indígenas
- Mulher de Obama tenta atrair eleitor de Hillary
- Gasto com cartão oficial derruba reitor da Unifesp

JORNAL DO BRASIL
- Cesar Maia dribla lei contra nepotismo e promove irmã
- CNJ começa a apurar tráfico de influência no Rio
- Zona Sul ganhará garagem em praça
- Procuradoria pede que Daniel Dantas volte à prisão
- Michelle e o sonho americano

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Fundo de aval do Sebrae supera R$ 1 bilhão de créditos garantidos

As operações de crédito contratadas com a garantia do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe) chegaram à casa de R$ 1,2 bilhão, contabilizados desde a sua criação em 1995. Desse valor, R$ 800 milhões foram garantias concedidas pelo Fampe e cerca de R$ 400 millões ficaram por conta do tomador de crédito.

Essas operações atenderam a 40 mil micro e pequenas empresas.Esses resultados demonstram que, há 13 anos, o Fampe vem cumprindo com sucesso a finalidade para a qual foi criado, que é a facilitação do acesso ao crédito para micro e pequenas empresas, mediante a concessão de garantia em financiamentos bancários, notadamente projetos de investimento fixo.

Só entre janeiro a junho deste ano, foram R$ 580 milhões de créditos contratados com a garantia do fundo de aval. As garantias concedidas somaram R$ 450 milhões. O número de empresas atendidas chegou a 20 mil. "O crescimento dos números este ano é reflexo das novas condições do Fampe aprovadas pelo Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae em agosto de 2007, que trouxeram, por exemplo, o aumento do percentual de aval", explica o analista do Sebrae José de Alencar Souza.

A expectativa é que esses números cresçam ainda mais. Isso porque, recentemente, foram agregados mais parceiros para atuar com o Fampe: agências de fomento do Rio Grande do Norte, do Rio Grande do Sul, e do Paraná; além da revitalização do convênio com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

A essas instituições financeiras, o Sebrae está disponibilizando quase R$ 6,5 milhões para lastrear a garantia do Fampe nas operações de crédito, o que permitirá o atendimento a mais de duas mil empresas.

"O Fampe é um excepcional instrumento facilitador do acesso ao crédito pelas micro e pequenas empresas. Ajudamos na revitalização do fundo de aval e hoje chegamos a esses números extraordinários, os quais têm as micro e pequenas empresas como as maiores beneficiadas", diz o gerente executivo do Banco do Brasil, Kedson Macedo. Leia mais na ASN (http://asn.interjornal.com.br/index.kmf).

Fonte:
Regina Xeyla
Divulgado na Agência Sebrae de Notícias (ASN)
25/07/08

Congresso discute meios eletrônicos de pagamento

'Cartões de crédito: do começo ao futuro'. Esse é o tema central da quarta edição do C4 - Congresso de Cartões e Crédito ao Consumidor, que será realizado de 27 a 29 de agosto no Hotel Transamérica em São Paulo. Este ano o evento traz 40% a mais de conteúdo em relação às edições anteriores. Entre eles, a divulgação de duas pesquisas inéditas sobre hábitos de consumo.

A programação deste ano está diferenciada e vai contemplar os principais assuntos em destaque nos meios eletrônicos de pagamento e crédito ao consumidor. "A principal novidade será o debate de assuntos que antes eram tendências e que agora são realidade para o setor", diz o sócio-diretor da Partner Conhecimento e promotor do Congresso C4, Álvaro Musa.

"Por exemplo, os pagamentos via celular e as parcerias dos players de cartões com as redes de telefonia já são realidade e nós estaremos discutindo com eles o sucesso destas operações", completa.

Entre os principais assuntos a serem abordados estão: Bandeiras após IPO's; Convívio entre Celular, Cartão e POS; Inclusão dos "sem cartão" no mercado de meios eletrônicos de pagamento; Uso Consciente do Crédito; e a Bolha do Crédito ao Consumidor.

Pequenas empresas

Embora, atualmente, apenas 27,24% dos 10.247.971 empresários de microempreendimentos existentes no Brasil admitam que usam cartão de crédito, contra 72,76% que não usam, o segmento terá seu espaço garantido nas discussões do C4. Isso porque, devido à importância do mercado de meios eletrônicos de pagamento para o aumento da competitividade da micro e pequena empresa, o Sebrae tem acompanhado atentamente a evolução dessa tendência.

O Sebrae irá promover, na quarta-feira (27), dentro do C4, um conjunto de palestras no espaço 'Momento Sebrae'. "Serão apresentadas ações regionais realizadas em parceria com o Sebrae que têm proporcionado a aproximação do segmento das micro e pequenas empresas ao mercado de meios eletrônicos de pagamento", explica o analista da Unidade de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae André Dantas.

O Momento Sebrae, segundo André, "será uma oportunidade de reunir os representantes de diversos estados da nossa Instituição com os das instituições ligadas ao tema", afirma. Os temas discutidos serão: Reduzindo custos, alavancando negócios e inserindo as MPE - caso de sucesso da Credmalhas, em Monte Sião (MG); Mobile Payment e pequenos negócios, uma parceria de sucesso; Os pequenos negócios no mundo do comércio eletrônico (Correios); e Rede Ello Empreendedor (Sebrae/RJ) e Bolsa de Negócios (Sebrae Nacional).

As inscrições para o C4 2008 podem ser feitas pelo telefone (11) 3186-4405 ou pelo site www.congressoc4.com.br. Serviço: Agência Sebrae de Notícias - (61) 3348-7494 e 2107-9362

Fonte:
Regina Xeyla
Divulgado na Agência Sebrae de Notícias (ASN)
25/08/08

Mantega confirma plano de priorizar resultado nominal em 2010

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou hoje que o governo passará a perseguir o resultado nominal do setor público consolidado como esforço fiscal. No resultado nominal consolidado são consideradas as receitas e despesas das três esferas de governo e suas estatais, acrescidas dos gastos com juros. Oficialmente, a mudança ocorrerá a partir de 2010, quando ele espera que essas contas, "tenham superávit, e não déficit".

Mantega explicou que se trata de uma reestruturação contábil e que, até 2010, a economia para despesas com juros da dívida (superávit primário), indicador usado há anos para medir o resultado fiscal do governo, será mantido.

"Não vamos eliminar o primário nem o operacional", disse o ministro. "São conceitos que ficam. Vamos é dar maior importância, valorizar e olhar mais, daqui para frente, o resultado nominal.

"Ele disse ainda que o caminho para déficit nominal zero nas contas públicas será "segurar gastos correntes do governo e, depois que terminar esse ciclo inflacionário, o Banco Central vai voltar a reduzir juros". Os últimos dados disponíveis apontam que o resultado nominal do setor público era equivalente a 1,94% do Produto Interno Bruto (PIB) até junho.
O ministro disse que será criado um grupo de trabalho para alterar a contabilidade pública, de forma a obter um alinhamento com a nova contabilidade internacional, cujas novas normas já estão em vigor para o setor privado."Isso vai demorar algum tempo, porque não é algo que se faça do dia para a noite", explicou.

Fonte: Valor Online

Prêmio Superação Empresarial recebe inscrições até dia 29

O Prêmio Superação Empresarial recebe inscrições até dia 29. A premiação, promovida pela Gerdau e pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP), tem por objetivo mostrar os bons exemplos de micro e pequenas empresas que, por meio da aplicação de bons métodos de gestão, tiveram resultados significativos.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas nos escritórios do Sebrae-SP ou pelo site www.premiompe.sebrae.com.br. A iniciativa, que está em sua terceira edição, recebeu 294 inscrições no ano passado.

Os organizadores do prêmio, dividido nas categorias Agronegócio, Comércio, Indústria, Serviços de Turismo, promoveram duas novidades nesta edição: a criação das categorias Serviços de Saúde, Serviços de Educação, Serviços de Tecnologia da Informação e demais Serviços, e do troféu especial Destaque de Boas Práticas de Responsabilidade Socioambiental.

A seleção é realizada a partir de um questionário, respondido pelos gestores das empresas concorrentes. Todas as empresas que respondem essa auto-avaliação recebem um relatório com os pontos fortes e as oportunidades de melhoria. Esse documento é uma importante ferramenta de gestão, que contribui significativamente para o desenvolvimento dessas companhias. Para a escolha das vencedoras, serão analisados os Critérios de Excelência da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), ajustados à realidade das micro e pequenas empresas.

Serviço:
Inscrições MPE BrasilData limite: 29 de agosto de 2008Local: escritórios Sebrae/ SP ou no site www.premiompe.sebrae.com.br
Mais informações: 0800 570 0800
Inscrições: até às 18 horas do dia 29 de agosto
Devolução dos questionários de auto-avaliação: até 5 de setembro
Visita às candidatas selecionadas: 6 de outubro a 14 de novembro
Solenidade de premiação e divulgação das vencedoras: 2 de dezembro
Envio do relatório de avaliação às candidatas: ao longo do mês de dezembro

Fonte: Agência Sebrae de Notícias (ASN)
www.sebrae.com.br

Microcrédito precisa de lei e bancos específicos, diz prêmio Nobel

A criação de uma legislação específica para o microcrédito é fundamental para viabilizar a expansão dessas operações no Brasil e no mundo. Esse é o diagnóstico do economista de Bangladesh Muhammad Yunus, criador do conceito de microcrédito e ganhador do Nobel da Paz em 2006.

Em sua segunda visita ao Brasil, ele participou hoje de um evento que marcou as comemorações dos dez anos do Banco Popular Paulista, voltado ao microcrédito. Durante sua fala, Yunus explicou que somente com regras claras é que será possível a abertura de instituições voltadas exclusivamente à concessão de microcrédito, o que considera fator chave para a expansão dessa atividade, ainda bem pequena no Brasil.

Segundo ele, o ideal é que se crie instituições específicas para esse segmento, com estrutura mais enxuta e trâmites menos sofisticados dos que são praticados pelos bancos tradicionais. "Não dá para ter um barquinho com estrutura de navio", comparou o economista.

Também faz parte das recomendações de Yunus que os governos sejam meros observadores das operações de microcrédito. A seu ver, o Estado deve contribuir apenas para a criação do ambiente de negócios, mas não deve participar efetivamente da operação.

"Microcrédito e governo não têm uma boa química. Governo é uma engrenagem da política. Quando o governo se envolve, a política se envolve e tira a solidez do programa", exemplificou Yunus, que disse ter prometido auxílio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na expansão do microcrédito brasileiro.

Fonte: Valor Online

Cotações

Compra/Venda/Variação

Dólar comercial (em R$)
1,631 - 1,633 - 0,25%
Dólar paralelo (em R$)
1,700 - 1,800 - 0,00%
Dólar turismo (em R$)
1,590 - 1,740 - 0,00%
Euro (em R$)
2,410 - 2,410 - 0,05%

Leia as manchetes de hoje dos principais jornais do país

VALOR ECONÔMICO
- Terceirização perde espaço nas empresas
- Bancos neutralizam alta da CSLL
- Nossa Caixa e BB debatem valor de ativos
- Batalha política do lixo ameaça cidades
- Redes sociais são um convite aos negócios

FOLHA DE S.PAULO
- Arrecadação sobe, e dívida dos Estados bate recorde
- Escolha de vice de Obama causa mal-estar entre Hillary e partido
- Barbosa diz que esperavam um negro submisso no Supremo
- Queda de avião mata 68 pessoas na Ásia central
- Reitor da Unifesp é acusado de gasto irregular de R$ 230 mil

O ESTADO DE S.PAULO
- Brasil lidera investimento entre países emergentes
- Tucanos inauguram comitê com Kassab
- Objetivo de convenção é ´americanizar´ Obama
- Denúncia de tráfico de drogas cresce 21,4% em SP
- Brasileiras fizeram a diferença em Pequim

O GLOBO
- Aluguéis em favelas do Rio tendem 107 milhões
- Agora, é rumo a Londres-2012
- Interior já supera o Rio da capital
- Em Denver, uma sombra chamada Hillary Clinton
- Jandira parte para o ataque a Eduardo Paes

JORNAL DO BRASIL
- Petrobras avança no pré-sal
- Ação tenta anular golpe de Marlan Jr.
- MP investiga ganhos de 22 vereadores
- Obama vai ressaltar a crise
- A vez das traições na campanha

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Empresas de Minas investem em sociedades de garantia de crédito

O que as micro e pequenas empresas do leste e do sul de Minas Gerais têm em comum quando o assunto é acesso financeiro? Insuficiência de garantias e dificuldades cadastrais, custos elevados dos financiamentos elevados e falta de suporte técnico para elaborar projetos. A solução para amenizar esses e outros problemas também é comum entre as duas regiões: implantar uma Sociedade de Garantia de Crédito (SGC).

O primeiro passo foi dado este mês, com a entrega das cartas-consulta da SGC do Sul e do Leste de Minas Gerais. A entrega do documento é a primeira etapa exigida pelo Edital de Apoio à Constituição de Sociedades de Garantia de Crédito divulgado pelo Sebrae em março de 2008. A chamada pública prevê a aplicação de até R$ 3 milhões para a rápida constituição de dez SGC em todo o Brasil, inclusive na região Sudeste do País.

Os empresários das duas regiões mineiras acreditam que a SGC irá suprir as carências enfrentadas, prestando a assessoria e orientação necessária, além de cumprir sua principal função, que é a de complementar as exigências de garantias financeiras no momento da tomada do empréstimo. Para eles, o novo mecanismo será de fundamental importância para alavancar o crescimento das micro e pequenas empresas, aumentando o número de empregos e, conseqüentemente, a qualidade de vida dos moradores locais.

As micro e pequenas empresas representam 98% das empresas de Minas Gerais e têm crescimento uniforme ao longo do tempo, com média de 3,8% ao ano. Em 2006, esse segmento empregou 55% da mão-de-obra formal do Estado e foi responsável por 41% dos rendimentos salariais, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Leia mais na ASN (http://asn.interjornal.com.br/index.kmf).

Fonte:

Regina Xeyla

Divulgado na Agência Sebrae de Notícias (ASN)

15/08/08

Alimentos são os vilões da inflação na China

Pequim (China) - Os alimentos são os vilões da inflação na China. Em 2008, a alta acumulada já é de 19,5%. A rede de fast food Kentucky Fried Chicken (KFC), espalhada pelo país, já reajustou seus preços locais duas vezes apenas este ano. Os números preocupam o governo, mas ainda são pouco sentidos no bolso de quem cozinha em casa.

Os legumes e a carne de porco são a base da alimentação dos chineses. Para ver o que isso representa no orçamento familiar, fomos às compras com a química aposentada Guo Weiping, em uma feira de bairro na zona leste de Pequim, próximo ao centro. A família de três pessoas gasta 30% da renda mensal com alimentação.

A lista de compras semanal para ela, o marido médico e a filha de 23 anos inclui 1 quilo de tomate, meio quilo de vagem, meio quilo de berinjela, meio quilo de alho-poró, duas abóboras pequenas e 1 quilo de carne de porco. Guo também leva as frutas da estação: uma dúzia de pêssegos, 2,5 quilos de melão e uma melancia. O custo semanal é de 20 a 30 yuans (entre R$ 5 e R$ 7,5).

No supermercado, são gastos mais 200 yuans (R$ 50 ) por semana com mantimentos que não podem faltar na despensa de todo chinês de classe média. A lista inclui óleo de amendoim, arroz, macarrão, ovos, farinha de trigo, algas, cogumelos secos, shoyo, vinagre, sal e açúcar. Somando tudo, o gasto total mensal com alimentação é de cerca de 900 yuans (R$ 225) – bastante alto, considerando-se a renda média nas cidades chinesas, de 8.065 yuans por ano. “Há um ano gastávamos uns 200 yuans a menos por mês, mas os aumentos foram todos no ano passado”, conta.

Fonte: Agência Brasil

Lula diz que governo tem condições de fazer seu sucessor em 2010

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu na noite de ontem que o governo tem condições de fazer o seu sucessor em 2010. A afirmação foi feita durante solenidade de aniversário da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), em Brasília, quando foi cobrado por dirigentes sindicais sobre a candidatura do seu sucessor.

Ele ressaltou, no entanto, que o assunto será encaminhado no tempo certo.Lula foi saudado por dirigentes das centrais sindicais e durante 45 minutos fez um discurso relembrando passagens do seu tempo de dirigente sindical em São Bernardo do Campo (SP).

O presidente enfatizou que a sua geração, como metalúrgico, não teve em nenhum momento ganho salarial, diferente de hoje, quando a economia está crescendo e gerando empregos. Ressaltou, inclusive, que esta é a hora adequada para os trabalhadores reivindicarem mais direitos, "porque em momento de crise a gente tem é que ficar quieto".

Fonte: Agência Brasil

Novas regras sobre petróleo deixam acionistas da Petrobras em alerta

Os acionistas da Petrobras estão preocupados com o risco de serem prejudicados por mudanças no marco regulatório do setor e também pela suposta criação de uma empresa estatal para gerir os blocos da camada pré-sal, localizada abaixo do leito marinho. Na última quinta-feira, o presidente do Conselho de Administração da BM&F Bovespa, Gilberto Mifano, disse que já foi procurado por acionistas da companhia, preocupados com os rumores de criação da estatal.

O executivo fez o comentário quando questionado se a possibilidade de criação de uma nova empresa não poderia ferir princípios de governança corporativa. Semana passada, em conferência a analistas e acionistas para a divulgação dos resultados do segundo trimestre, alguns presentes, que se identificaram como acionistas, manifestaram preocupação com o risco de prejuízos por causa das possíveis mudanças.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou que nenhuma queixa foi registrada formalmente.Repetindo o tom cauteloso adotado pelos executivos da Petrobras em relação ao assunto, Mifano ressaltou que não tem nenhuma informação sobre como seria essa nova estatal nem a confirmação da sua criação. Entretanto, considerou que, caso haja mesmo uma nova empresa, "isso deverá ser feito com muito cuidado" para não ferir os diretos dos acionistas.

"Não estou preocupado com investidores estrangeiros. Estou preocupado com 400 mil brasileiros que escolheram ter ações da Petrobras", disse, após participar de evento promovido pela Apimec, no Rio. Ele explicou que não tem posição sobre o que a Petrobras deveria ou não fazer em relação à criação de uma empresa. "Não tenho uma posição e, se tivesse, seria leviano manifestá-la, porque não tenho muita informação."

Fonte: Estado de S. Paulo

Cotações

Compra/Venda/Variação

Dólar comercial (em R$)
1,614 - 1,616 - 0,37%
Dólar paralelo (em R$)
1,700 - 1,800 - 0,00%
Dólar turismo (em R$)
1,600 - 1,700 - 0,00%
Euro (em R$)
2,393 - 2,393 - 0,56%

Leia as manchetes de hoje dos principais jornais do país

VALOR ECONÔMICO
- Tesouro deve capitalizar o BNDES em até R$ 15 bi
- Recuperação judicial, a saída da Agrenco
- Banco contesta prática contábil da Kroton
- Importação tende à estabilidade
- TAM busca sócio para sua empresa de manutenção



FOLHA DE S.PAULO
- STF veta contratação de parentes até terceiro grau
- Governo quer vincular ganho do pré-sal a risco de exploração
- Receita Federal autua DEM em R$ 1,4 mi por infrações fiscais
- Reitores dos EUA pedem restrição menor para bebida
- Anvisa suspende importação de insulina ucraniana

O ESTADO DE S.PAULO
- Governo obriga Petrobrás a cancelar venda de mina
- Fraude de R$ 7 milhões em convênio da OAB-SP
- Tristeza e alegria com as medalhas de prata
- Líder no RJ, Crivella pede mais tropas nas favelas
- Taleban volta a atacar no Paquistão: 60 mortos

JORNAL DO BRASIL
- Congresso começa a demitir parentes
- Royalties unem RJ, ES e Sergipe
- Marlan Jr. atua contra juíza
- 20 áreas do Rio receberão tropas
- Cesar Maia cede publicidade ilegal

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Emprego formal ultrapassa 1,5 milhão de vagas e bate novo recorde

O número de vagas com carteira assinada criadas nos sete primeiros meses de 2008 alcançou a marca histórica de 1,564 milhão de empregos.

Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, isso representa um aumento de 5,4% no ano e de 27% sobre o recorde anterior --1,2 milhão de empregos em todo o ano de 2004.

Somente em julho, foram criadas 203.218 vagas, 60% a mais do que o registrado no mesmo mês do ano anterior e o melhor resultado para meses de julho. O recorde anterior era julho de 2004, que registrou 202.033 novos postos de trabalho.

Nos últimos 12 meses, a geração de empregos formais já encosta nos 2 milhões. Foram 1,959 milhão de vagas abertas. Os números de Caged consideram a diferença entre contratações e demissões em um mesmo período.

O setor de serviços foi o que mais abriu vagas neste ano. Foram 490.105 novos postos de trabalho, 4,29%, resultado também recorde. Em seguida, fica a indústria de transformação, com 355.396 novos postos, o que representa saldo 5,07% maior.

Fonte: Folha Online

Biodiversidade é tendencia para pequenas empresas

A rica biodiversidade brasileira pode ser uma aliada das micro e pequenas empresas. O mercado consumidor nacional e internacional anda ávido por produtos que utilizam plantas medicinais, aromáticas e especiarias. Os setores de cosméticos, perfumaria e higiene pessoal, de alimentação e fármacos são os que mais seguem essa tendência e podem crescer nos próximos anos.

Micro e pequenas empresas podem investir e apostar nos elos dessas cadeias produtivas, envolvendo plantio, coleta, processamento, embalagem, novos produtos e serviços. Esse foi o recado do Seminário Plantas Medicinais, Aromáticas e Especiarias, promovido pelo Sebrae Nacional na semana passada na Fundação Getúlio Vargas em Brasília.

O evento reuniu gestores das carteiras de projetos de agronegócios de 11 unidades do Sebrae nos estados e Distrito Federal. O objetivo foi fornecer subsídios para o desenvolvimento de novos projetos da Instituição voltados aos negócios e empreendimentos baseados no uso de plantas medicinais, aromáticas e especiarias.

A nova tendência de mercado pode beneficiar especialmente pequenos produtores e agricultores familiares, segundo Juarez de Paula, gerente da Unidade de Agronegócios do Sebrae Nacional. “Não é preciso possuir grande área para cultivar essas plantas. Há grandes compradores para elas, seja no setor da alimentação, fármacos ou de cosméticos”, afirmou Juarez.

A indústria de cosméticos talvez seja a maior interessada nessas matérias-primas, segundo ele.As indústrias compradoras das plantas medicinais, aromáticas e especiarias estão em praticamente todas as unidades da Federação e é preciso estreitar laços e elos com elas. O mercado de sucos e chás, por exemplo, cresce a 15% ao ano, enquanto o de refrigerantes, por exemplo, cresce entre 2% a 3%. “As pessoas estão preocupadas em consumir alimentos saudáveis e estão abandonando os refrigerantes”, observou o gerente.

Para Basílio, presidente da Abihpec, a regularização sanitária das pequenas empresas produtoras de cosméticos, perfumaria e higiene pessoal é a principal questão a ser solucionada para o setor crescer. Segundo levantamento da Anvisa, existem atualmente cerca de 1,6 mil empresas regularizadas no País. A mesma quantidade deve estar operando na informalidade sanitária (sem seguir normas e legislações sanitárias), estima Basílio.

“A tendência das empresas que operam na clandestinidade sanitária e à margem do mercado é de que sobrevivam entre dois a três anos, apenas”, disse ele. O setor cresceu 10,9% ao ano nos últimos doze anos, enquanto o PIB nacional teve taxas médias de 2,8%. “Essa indústria tem grande fôlego e deve continuar crescendo na casa de dois dígitos, pelo menos nos próximos cinco anos”, previu. Saiba mais na ASN.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias (ASN) - http://www.sebrae.com.br/

Mato Grosso registra incremento de 73,8% nas exportações

Nos últimos 12 meses, o valor acumulado de US$ 7,14 bilhões de exportações já supera os US$ 5,13 bilhões de todo o ano passado, mostrando forte tendência de superarmos os US$ 7,5 bilhões até dezembro, recuperando assim nosso desempenho histórico de crescimento médio acima de 30% ao ano. A afirmação foi do presidente em exercício da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (FIEMT), Jandir Milan, ao se referir ao aquecimento da economia regional impulsionada pelos números apresentados pela balança comercial do estado. Os dados foram divulgados na última sexta-feira, 15 de agosto, durante uma entrevista coletiva realizada na Secretaria de Indústria, Comércio Minas e Energia (Sicme).

Mato Grosso apresentou incremento de 73,8% nas exportações de janeiro a julho de 2008, comparado ao mesmo período do ano passado, o que representa US$ 4,72 bilhões em comparação aos US$ 2,71 bilhões de 2007. “A contribuição de Mato Grosso representa 27% do superávit nacional. Isso nos credita um relevante papel no desempenho das contas externas e de fundamental importância para o equilíbrio macroeconômico do país”, avaliou Milan.

O presidente projetou o crescimento do estado para os próximos anos. “Com essa evolução acredito que em três anos nos aproximaremos do Paraná, que ocupa o quinto lugar nas exportações do Brasil. Com a chegada de mais plantas industriais será fácil conseguirmos isso”. Os principais destinos das exportações de Mato Grosso continuam sendo a União Européia e a Ásia, que respondem respectivamente por 43,7% e 37,7% do total. A China continua sendo o maior cliente, com 25,6% individualmente, seguido da Holanda e Espanha, com 16,6% e 10,3% respectivamente.

As importações mato-grossenses já acumulam US$ 791,18 milhões, valor maior que os US$ 386,9 milhões do mesmo período do ano passado. “Representa o dobro e apresenta índice de crescimento mais elevado que as exportações, fenômeno que também se repete para o país, daí a queda do superávit”, disse Milan.

Continuam prevalecendo na pauta compras de insumos agropecuários, complementados por bens de capital, especialmente máquinas e equipamentos (4,5% das importações). Os principais fornecedores externos foram Rússia e Belarus com 30%, Canadá com 11,5%, Israel, Tunísia e a China com 9%, 7% e 6,5% respectivamente.

Fonte: Agência Brasil

Mercado de etanol e biodiesel vira debate em SP

As condições de oferta e demanda do etanol e do biodiesel e possíveis efeitos sobre a atividade comercial no Brasil serão debatidos nesta terça-feira (19), a partir das 10h, em São Paulo, pelo Conselho de Estudos Ambientais da Fecomércio. O economista Fabio Silveira apresentará na reunião estudo encomendado pela Fecomercio sobre o mercado brasileiro de etanol e biodiesel, suas taxas de crescimento, seus potenciais de consumo e conseqüências para o comércio até 2015.

Além do economista, participam do debate o presidente do Conselho de Relações Internacionais da Fecomercio, Mario Marconini, o presidente do Conselho de Estudos Ambientais da entidade, José Goldemberg, e o presidente do Instituto Acende Brasil, Claúdio Sales.

Diário Oficial publica novas regras para mercado de câmbio

A norma do Banco Central que simplifica as regras do mercado de câmbio e de capitais internacionais está publicada na edição desta terça-feira (19) do Diário oficial da União. De acordo com a Circular n.º 3.401, não há mais a limitação de que as corretoras e distribuidoras de títulos e valores só podem operar até US$ 500 mil.

O Banco Central eliminou, ainda, a obrigação que o cliente tinha de informar à autoridade monetária, com antecedência mínima de 30 dias, a quitação antecipada de compromissos de natureza financeira no exterior, registrados no BC. O comunicado, agora, pode ser feito até no momento da liqüidação da operação.

Fonte: Banco Central

Um ano depois da cobrança de telefone por minuto, usuários reclamam da conta

Um ano depois de ter se completado a mudança na forma de cobrança das ligações telefônicas, ainda há dúvidas se o consumidor foi beneficiado ou prejudicado.As cobranças passaram do sistema de pulsos para o de minutos utilizados.

A mudança se completou em agosto do ano passado. O usuário pôde optar, então, pelo novo plano básico por minuto ou pelo Plano Alternativo de Serviço de Oferta Obrigatória (Pasoo). Quem não se manifestou foi automaticamente migrado para o plano básico, indicado pelas operadoras em suas propagandas para quem usasse pouco o telefone e a Internet.

O processo, entretanto, não obteve aprovação total dos usuários. Segundo o ranking do Procon-SP de empresas que mais receberam reclamações durante o ano de 2007, as companhias da área de telecomunicações lideram as queixas.

A administradora de empresas Suelen Oliveira é uma das que reclamam. Ela diz que sua conta ficou bem mais cara após a mudança de pulso para minuto."Antes eu pagava cerca de R$ 100 mensais, e esse valor praticamente dobrou após a mudança. Eu uso Internet de banda larga e não faço muitas ligações, porque passo o dia fora. Optei por ficar no plano básico e estou tentando mudar porque acredito que o plano alternativo saia mais barato", diz.

Na opinião de entidades de defesa do consumidor, o problema não está na troca de sistemas, mas na orientação feita pelas operadoras e na própria compreensão e atitude dos usuários.

Fonte: Site Uol

Cotações

Compra/Venda/Variação
Dólar comercial (em R$)
1,643 - 1,645 - 0,30%
Dólar paralelo (em R$)
1,640 - 1,720 - 0,00%
Dólar turismo (em R$)
1,600 - 1,750 - 0,00%
Euro (em R$)
2,417 - 2,417 - 0,02%

Leia as manchetes de hoje dos principais jornais do país

VALOR ECONÔMICO
- Bancos pedem juro maior para o crédito consignado
- Soja chega aos cerrados venezuelanos
- Usinas do Madeira agitam Porto Velho
- Inpar vende ativos para elevar caixa
- A pressão da dívida dos bancos americanos

FOLHA DE S.PAULO
- Pressionado, ditador do Paquistão renuncia
- Bovespa cai ao menor nível em quase um ano
- PT é multado em R$ 1,39 mi por não declarar verba de Valério
- Empresa de ex-presidente é contratada pela Anatel
- Cultura Artística corre risco de desabamento, afirma perícia

O ESTADO DE S.PAULO
- Bolsa cai e atinge o índice mais baixo do ano
- Musharraf renuncia após 9 anos de poder
- Maioridade não acaba com direito de filho a pensão
- Na TV, Marta terá Lula e Alckmin exibe Serra
- Comando militar reage à crítica de Cabral

JORNAL DO BRASIL
- Vereadores dobram o patrimônio em 4 anos
- CNJ verifica conduta irregular de Marlan Jr.
- Distribuição de royalties pára na Alerj
- Meirelles vê agora recuo da inflação
- Exame detecta tumor mais cedo

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Marca brasileira de calçados já tem quatro lojas na China

Pequim (China) - A China é o segundo país do mundo em número de bilionários, atrás apenas dos Estados Unidos. São cerca de 240, contra 420 americanos. O time de milionários é de cerca de 20 milhões de pessoas, metade de todo o mercado consumidor brasileiro. Há ainda cerca de 300 milhões de chineses – quase dois brasis – de classe média. Somadas, cerca de 400 milhões de pessoas participam da vida econômica do país.

As vendas de multinacionais como Wal-Mart, McDonalds e Coca Cola crescem mais na China do que em qualquer outro lugar do mundo. No caso da Wal-Mart, o crescimento no gigante asiático é de 53% contra 6% no resto do mundo. O mercado já descoberto por empresas do mundo ainda é negligenciado pela grande maioria de empresas brasileiras. Não é o caso da mineira Arezzo.

A marca brasileira de calçados já tem quatro lojas na China, abrirá mais seis nos próximos três meses e pretende chegar a 2015 com 177 pontos espalhados pelo país, todos em sistema de franquia. As negociações com o parceiro chinês começaram em 2006. “Percebemos que o crescimento acima de 10% ao ano na ultima década gerou uma classe econômica emergente ávida por consumir produtos de mais qualidade, criando o cenário perfeito para a proposta de modelo que tínhamos a oferecer”, relata o diretor de Expansão & Franquias da Arezzo, Mario Goldberg.

Ele conta que a iniciativa partiu de um grande grupo calçadista chinês, inicialmente interessado em fabricar os sapatos da marca brasileira. “Mostramos a eles que o nosso interesse era o de desenvolvimento de marca e varejo”, explica Goldberg. As negociações e a discussão do Business Plan duraram cerca de dois anos.

Não foi simples. Segundo o executivo da Arezzo. as dificuldades foram da distância geográfica (mais de 22 mil quilômetros) ao fuso horário, problemas de entendimento e comunicação devido à barreira do idioma. Sem falar nas diferenças na forma e modelo de gestão, restrições e processo burocrático de importação, etc. "Sem duvida nenhuma, trata-se do maior mercado consumidor potencial que apresenta um tremendo desafio em virtude das diferenças mercadológicas e culturais existentes”, ensina.

As primeiras quatro lojas da Arezzo foram finalmente inauguradas em junho e julho deste ano em Shanghai, Najin e Tianjin. Nas vitrines, sapatos de alta qualidade e preço duas vezes maior que no Brasil. “Vendemos para uma consumidora extremamente exigente, que demanda qualidade”, justifica Mário Goldberg. A empresa já tem lojas em Portugal, Venezuela, Bolívia e Paraguai.

Fonte: Agência Brasil

Índice Geral de Preços tem a menor alta desde julho de 2007

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) apurado pela Fundação Getulio Vargas, teve forte recuo em agosto. A taxa ficou em 0,38%, depois dos 2,00% em julho. De acordo com os dados divulgados hoje (18) pela FGV, foi a menor desde julho do ano passado.

A maior contribuição para a desaceleração veio do recuo nos preços por atacado. O Índice de Preços por Atacado (IPA), que tem o maior peso (60%) na composição do IGP-10, ficou em 0,25% em agosto, enquanto em julho havia sido de 2,54%. Os produtos agropecuários tiveram deflação de 1,98% em agosto, contra alta de 4,66% em julho; e os industriais registraram alta de 1,13% em agosto, ante a taxa de 1,71% de julho.

As matérias primas brutas também tiveram um forte recuo, passando para -1,87%, ante a taxa de 4,54% no mês anterior. Os preços ao consumidor, que contribuem com 30% para a formação do IGP-10, tiveram alta de 0,36% em agosto, ante 0,65% em julho. Dos sete grupos que compõem o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), três registraram queda nas taxas, com destaque para alimentação (de 1,56% para 0,13%).

Os preços que mais caíram foram das carnes bovinas (de 7,48% para 1,15%), do arroz e do feijão (de 9,42% para -0,18%) e das hortaliças e legumes (de -1,42% para -3,61%). No grupo vestuário, a taxa passou de 0,15% em julho para -0,51% em agosto; educação, leitura e recreação, passaram de 0,23% para 0,11%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que contribui com 10% na composição do IGP-10, variou 1,43% em agosto, também abaixo do resultado de julho, de 1,50%. Houve recuo nos grupos serviços (de 1,48% para 0,67%) e mão-de-obra (de 1,40% para 0,77%). Apenas o grupo materiais teve aumento na taxa, passando de 1,61% em julho, para 2,27% em agosto.

Criado em 1993 pela Fundação Getulio Vargas, o IGP-10 é apurado entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. É uma das versões do Índice Geral de Preços (IGP) e registra a inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.

O IGP-10 é formado pelo Índice de Preços por Atacado-10, Índice de Preços ao Consumidor-10, e Índice Nacional de Custos da Construção-10). De acordo com a FGV, esses indicadores medem itens como bens de consumo (um exemplo é alimentação) e bens de produção (matérias-primas, materiais de construção, entre outros), além de aluguéis, material de construção etc.O índice é referência para reajustes de tarifas públicas, contratos de aluguel e planos e seguros de saúde (nos contratos mais antigos).

Fonte: Agencia Brasil

Cotações

Compra/Venda/Variação

Dólar comercial (em R$)
1,638 - 1,640 - 0,06%
Dólar paralelo (em R$)
1,640 - 1,720 - 0,00%
Dólar turismo (em R$)
1,600 - 1,750 - 0,00%
Euro (em R$)
2,408 - 2,408 - 0,03%

Leia as manchetes de hoje dos principais jornais do país

VALOR ECONÔMICO
- Desaceleração da economia será lenta e pouco intensa
- Petróleo faz Aker investir no Brasil
- Celular ganha espaço na música digital
- Produtos que sobrevivem às inovações
- Pobreza ainda domina Guaribas

FOLHA DE S.PAULO
- Cresce total de alunos pobres na universidade
- Fogo destrói teatro Cultura Artística, no centro de SP
- TCE vê fraude em convênios de R$ 1 bi no MA
- Estudo aponta problemas em 1/3 dos balanços
- Caymmi foi um mestre maior das canções necessárias

O ESTADO DE S.PAULO
- Empréstimos bancários para empresas crescem 30%
- Incêndio põe abaixo o Teatro Cultura Artística
- Com alta de 35%, vendas pela internet batem recorde
- Rússia anuncia retirada de suas forças da Geórgia
- Serra grava participação em programa de Alckmin

JORNAL DO BRASIL
- Inimigo da Amazônia no próprio governo
- Candidatos vão abrir o jogo no rádio e na televisão
- Congresso faz acerto pelo poder
- Só a política define royalties
- Diplomata fica livre de cativeiro

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Câmara aprova projeto de lei sobre cooperativas de crédito

O plenário da Câmara aprovou esta semana projeto de lei complementar (PLP 177/2004) que reconhece as cooperativas de crédito como instituições financeiras. Pelo projeto aprovado, reconhecidas como instituições financeiras, as cooperativas terão acesso direto aos recursos do governo, como os do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), sem necessidade de um banco intermediário.

O projeto, aprovado na quarta-feira (13), é de autoria do senador Gerson Camata (PMDB/ES). O PLP 177/2004 regulamenta o artigo 192 da Constituição Federal de 1988, que estrutura e promove o cooperativismo de crédito no País. Como durante a votação o projeto recebeu uma emenda, sugerida pelo deputado e relator Odacir Zonta (PP/SC), o PLP 177 retorna agora para o Senado e depois segue para a sanção presidencial.

"Hoje, as cooperativas são instituições financeiras não-bancárias, que não têm acesso a uma série de funções que são exercidas pelos bancos dentro do Sistema Financeiro Nacional, como por exemplo o acesso aos recursos dos Fundos Constitucionais e a possibilidade de movimentação nas cadernetas de poupança", explica o analista da Unidade de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae Robson Vítor.

Ainda de acordo com o analista, com esse avanço, o artigo 192 da Constituição Federal passa a ter sua regulamentação estabelecida em lei. "Essa aprovação representa um grande avanço para o sistema cooperativo, que ganha mais flexibilidade dentro do Sistema Financeiro Nacional, beneficiando as micro e pequenas empresas inseridas nas cooperativas", disse.

As cooperativas de crédito têm aumentado a concorrência no mercado e tendem a baixar os preços para o consumidor de serviços bancários e os juros para quem toma empréstimos. Essas instituições formalizam o acesso de pessoas que precisam de serviços bancários, mas não têm entrada nos grandes bancos.

Atualmente, dois milhões de pessoas são associadas a cooperativas no Brasil. O setor foi responsável por 6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2007. Segundo dados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), há mais de 1,4 mil cooperativas de crédito em atividade no Brasil, com 3,8 mil postos de atendimento; e estão presentes em 30% dos municípios brasileiros, em sua maioria, pequenos.

Texto:
Regina Xeyla
Divulgado na Agência Sebrae de Notícias (ASN)
15/08/08

Banco Central aprova nova cooperativa de crédito rural

A constituição da Cooperativa de Crédito Rural de Economia Solidária de Benjamin Constant (Solicred Benjamin Constant), localizada na região do Alto Solimões, no Amazonas, já conta com o parecer favorável do Banco Central (BC). Essa aprovação era aguardada pelo Sebrae local e pelos produtores rurais desde novembro de 2007, quando o pedido foi protocolado no BC.

"Esse aval representa a realização de um sonho, de um trabalho iniciado há um ano e que vem sendo alcançado por etapas. Primeiro construímos o projeto, depois protocolamos o documento no Banco Central e agora, conseguimos a aprovação do Banco Central para funcionar", explica a gestora do projeto no Sebrae/AM, Sâmia Nunes Cardoso.

Com a resposta favorável da autoridade monetária, o próximo passo a ser dado é trabalhar os atos constitutivos de formação da cooperativa como: realizar assembléia de constituição; aprovar estatuto e os conselhos administrativo e financeiro. Os trâmites legais se encerram com a homologação desses resultados no Banco Central e com o registro da cooperativa na Junta Comercial local.

De acordo com Sâmia, o Banco Central concede um prazo de 90 dias para a realização dessas últimas etapas. “Esperamos marcar a assembléia de constituição da cooperativa na segunda quinzena de setembro e abrir as portas da Solicred Benjamin Constant em janeiro de 2009”, informou.

Mas o trabalho não acabou. Agora, os produtores rurais da região do Alto Solimões aguardam o aval do Banco Central com relação a outra cooperativa. Trata-se da Cooperativa de Crédito Rural de Economia Solidária de Tabatinga (Solicred Tabatinga). O público-alvo das duas cooperativas são pessoas que desenvolvam, de forma efetiva e predominante, atividades agrícolas, pecuárias ou extrativas dentro da área de atuação dos municípios de Benjamin Constant, Atalaia do Norte e Tabatinga.

O trabalho de formulação dos projetos de implantação da Solicred Benjamin Constant e Solicred Tabatinga foi realizado pelo Sebrae/AM juntamente com os produtores rurais da região e com o apoio da Central Cresol Base, de Francisco Beltrão no Paraná, que integra o Sistema Cresol de Cooperativas de Crédito Rural com Interação Solidária.

Texto:
Regina Xeyla
Divulgado na Agência Sebrae de Notícias (ASN)
15/08/08

Países em desenvolvimento são destino de 48% das exportações do agronegócio brasileiro

A participação das nações em desenvolvimento nas compras dos produtos agropecuários nacionais subiram de 39,6% para 48,2%, no total do que é exportado pelo Brasil, entre 2001 e 2007.

A China foi responsável por metade desse crescimento, passando de 3,7% para 8% do total das exportações brasileiras. Mas, se, por um lado, os países desenvolvidos reduziram sua participação no universo das compras dos produtos agrícolas que o Brasil exporta, em contrapartida, aumentaram o volume de compras a uma taxa anual de 13,2%. Já os mercados em desenvolvimento intensificaram as importações de produtos do agronegócio brasileiro, em média, 20% ao ano.

Os dados fazem parte do estudo Intercâmbio Comercial do Agronegócio – Principais Mercados de Destino, lançado hoje pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O total das exportações do país no setor saltaram, de 2001 a 2007, de US$ 23,9 bilhões para US$ 58,4 bilhões.

Em 2006, o Brasil teve participação de 6,9% no total exportado pelo agronegócio mundial, que foi US$ 609,8 bilhões. Segundo o secretário de Relações Internacionais do Mapa, Célio Porto, cerca de 70% desse desempenho deve-se ao crescimento da produção, enquanto o restante foi gerado pelo aumento dos preços das commodities agrícolas.

Para ele, o Brasil tem grande potencial de crescimento no setor porque ainda tem poucas relações comerciais com grandes países consumidores, como Índia e Indonésia, que juntos, têm população de quase 1,5 bilhão de habitantes. Um dos destaques é a Rússia, que concentra 90% dos US$ 3,7 bilhões em importações do Brasil em produtos do agronegócio. Irã e Venezuela também se sobressaíram nos últimos anos, com crescimentos anuais próximos a 30%.

Fonte: Agência Brasil

Bolsa opera em queda nesta sexta

Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em queda nesta sexta-feira. No último pregão, subiu 1,04%. Às 10h45, o Ibovespa, principal indicador do mercado de ações do país, recuava 0,64%, a 54.784,37 pontos (acompanhe gráfico da Bovespa com atualização constante). O dólar comercial avançava 0,25%, a R$ 1,631 na venda (veja quadro com a cotação do dólar atualizada).

Mundo

A produção industrial nos Estados Unidos mostrou crescimento de 0,2% na medição de julho. A previsão de analistas era de que não houvesse expansão nenhuma.

Na Ásia, as Bolsas de Valores fecharam em queda, com investidores avaliando os possíveis efeitos de uma recessão na Europa e no Japão.

No mercado internacional, a nova fase de alta do dólar continua derrubando os preços de commodities, o que tende a afetar os papéis de empresas diretamente ligados à compra e venda desses produtos.

Fonte: Reuters e Valor Online

Com lucro líquido de R$ 4 bi, Banco do Brasil é líder na concessão de créditos

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 3,998 bilhões no primeiro semestre deste ano, com expansão de 61,1% em relação ao primeiro semestre do ano passado, conforme revelou nesta quarta-feira (14) o vice-presidente de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores, Aldo Luiz Mendes.

Segundo ele, o resultado corresponde a um Retorno sobre Patrimônio Líquido (RSPL) de 34%, contra 24,3% no mesmo período de 2007, e lucro por ação equivalente a R$ 1,57. Esse desempenho permite distribuir R$ 1,6 bilhão como remuneração aos acionistas, o que corresponde a 40% do lucro líquido.

De acordo com números divulgados no endereço eletrônico do BB, os ativos totais do banco somaram R$ 416,5 bilhões, considerando-se a consolidação proporcional da participação do BB em 12 empresas, como recomenda o Banco Central.

A carteira de crédito encerrou o semestre com R$ 190,1 bilhões, com crescimento de 35,6% na comparação semestral. Com esse resultado, o BB respondeu por 16,9% do crédito oferecido no Sistema Financeiro Nacional (SFN) e manteve sua liderança na concessão de créditos no país.

As operações de crédito para pessoas físicas cresceram 45,1% em 12 meses, totalizando R$ 40,5 bilhões, dos quais R$ 14 bilhões se referem a crédito consignado em folha de pagamento. O destaque para esses financiamentos foi a aquisição de veículos, no total de R$ 4,7 bilhões.

O crédito para pessoas jurídicas totalizou R$ 78,2 bilhões no primeiro semestre, com evolução de 38,9% na comparação com o primeiro semestre de 2007. Desse montanto, foram R$ 49 bilhões para médias e grandes empresas e R$ 29,2 bilhões para micro e pequenas empresas, com expansões de 40,2% e 36,7%, respectivamente.

O saldo da carteira rural cresceu 26,3% no semestre e chegou a R$ 61,6 bilhões, o equivalente a 32,4% da carteira de crédito do BB. Com isso, o banco manteve o crescimento sustentável das operações de financiamento, com a inadimplência sob controle, na faixa de 2,5% para operações vencidas há mais de 90 dias, contra 3% no Sistema Financeiro Nacional.

Fonte: Agência Brasil

Cotações

Compra/Venda/Variação

Dólar comercial (em R$)
1,630 - 1,632 - 0,31%
Dólar paralelo (em R$)
1,640 - 1,720 - 0,00%
Dólar turismo (em R$)
1,580 - 1,730 - 0,00%
Euro (em R$)
2,401 - 2,401 - 0,66%

Leia as manchetes de hoje dos principais jornais do país


VALOR ECONÔMICO
- Leasing terá IOF de 3,38% para segurar o consumo
- Ultra leva Texaco e se aproxima da BR
- Luiza estréia dia 13 na Grande São Paulo
- Retomada dos fundos imobiliários
- Investigadores digitais e sua parafernália ganham mercado

FOLHA DE S.PAULO
- União paga ajuda bilionária a juízes
- Independência de separatistas da Geórgia tem aval da Rússia
- STF libera para CPI acesso a parte dos dados sobre grampos
- Para CNI, licença de 6 meses para mães vai afetar indústria do país
- Sob pressões, Lugo toma posse hoje no Paraguai

O ESTADO DE S.PAULO
- Inglaterra quer vigiar saída de brasileiros em Cumbica
- Anulados contratos suspeitos em 9 aeroportos
- Só restaram velhos na capital da Ossétia
- Grupo de Dantas quer quebrar sigilo de Protógenes
- Petroleiras atacam veto à exploração dos supercampos

JORNAL DO BRASIL
- Ataque aos royalties do petróleo do Rio
- Álvaro Lins tem prisão decretada
- Rio vai adotar as ciclofaixas
- Lugo toma posse de olho em Itaipu

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Câmara amplia benefícios da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (13), o Projeto de Lei Complementar 02/07, que faz ajustes à Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, a Lei do Supersimples. Foram 307 votos a favor e um contra. A matéria segue agora para o Senado.

O texto cria a figura do Microempreendedor Individual (MEI), beneficiando empreendedores com receita bruta anual de até R$ 36 mil e que tenham um empregado. Com isso, esse empresário ganha o direito de se aposentar pelo INSS pagando R$ 45,65 mais R$ 1 de ICMS, se for do setor de comércio, e R$ 5 de ISS se do setor de serviços. Se tiver empregado, o empreendedor paga R$ 12,45 da previdência desse empregado. Os empreendimentos do setor da indústria ficam isentos.


Os microempreendedores individuais também não precisam apresentar nota fiscal, a não ser se comprarem de pessoa jurídica. Têm apenas que exigir a nota de quem eles compram. Também não precisam apresentar contabilidade. Entre exemplos desses empreendedores estão costureiras, pequenos bares e lanchonetes, serviços de conserto de eletrodomésticos, artesãos.

"Ambulantes que antes não tinham perspectiva de se aposentar, agora podem. E o sonho de se legalizar agora pode ser realizado", avalia o presidente da Confederação Nacional das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Conempec), José Tarcísio da Silva. O MEI tem um público-alvo potencial de cerca de 9,2 milhões de empreendedores, sendo 8 milhões sem empregado e 1,2 milhão com um empregado.

O texto aprovado também permite a inclusão de novos setores econômicos no Simples Nacional: confecção de próteses, serviços de diagnóstico por imagem, laboratório de análises clínicas, que entram na tabela V, escolas de ensino médio e consertos e instalações em geral, que ficam na tabela III.

Outra mudança aprovada é a migração das empresas de contabilidade da tabela V para a tabela III, mais vantajosa. Há também variações no anexo V da Lei do Supersimples, normalmente mais vantajoso para empreendimentos que têm 40% da receita comprometidos com a folha de pagamento. As mudanças fazem uma gradação desse comprometimento com a folha, ampliando os benefícios.

"A tabela V ficou mais de 50% mais barata", garante o autor do projeto, deputado Luiz Carlos Hauly.

Entre as alterações, o projeto resolve ainda o problema da transferência de crédito pelas empresas do Simples Nacional, resolve problemas da cobrança do diferencial de alíquota interestadual do imposto e dá autonomia aos estados para concederem benefícios a essas empresas relativos ao ICMS.

"É mais um passo importante para melhorar o ambiente para os pequenos negócios e incentivar a formalização", destacou o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto. Sua expectativa é de que a aprovação da matéria no Senado seja breve, inclusive com melhorias, para que possa valer já a partir de 2009.

"Esperamos que, com o texto aprovado, o presidente da República sancione o texto na íntegra", disse o presidente da Fenacon, Valdir Pietrobom.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias (ASN)

Caixa Econômica apresenta hoje balanço do primeiro semestre

A presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Maria Fernanda Ramos Coelho, divulga hoje (14) os resultados financeiros da instituição no primeiro semestre deste ano. De janeiro a março, o lucro líquido havia sido de R$ 873 milhões, com crescimento de 12,2% sobre igual período de 2007.

Caso esse ritmo de expansão tenha se mantido, é possível que a Caixa apresente uma evolução acima dos bancos particulares que já divulgaram balanços referentes aos seis primeiros meses do ano, como. é o caso de Itaú e Bradesco, que praticamente repetiram os lucros do primeiro semestre do ano passado, com ganhos de R$ 4,084 bilhões (1,69%) e de R$ 4,105 bilhões (+2,44%), respectivamente.

No balanço do primeiro trimestre, o resultado da Caixa foi impulsionado pelo avanço da carteira de crédito e por ganhos com receita de prestação de serviços. Os empréstimos atingiram R$ 53,4 bilhões nos primeiros três meses do ano, com evolução de 24% na comparação com o mesmo período de 2007. O maior avanço foi o da carteira de pessoa jurídica, que subiu 21%, para R$ 8,6 bilhões, com destaque para as operações de capital de giro de longo prazo.

Tradicionalmente, a maior parte da carteira de crédito da Caixa é direcionada ao financiamento imobiliário. O setor continua aquecido pelo quinto ano consecutivo, pois a instituição investiu R$ 9,181 bilhões na aquisição de 201.956 moradias em todo o país, de janeiro a junho, com aumento de 34% sobre os recursos usados em igual período de 2007.

Fonte: Agência Brasil

Eletroeletrônicos são os produtos com maior queda de preços no ano

Os equipamentos eletroeletrônicos foram os que, nos sete primeiros meses do ano, tiveram a maior queda de preços. De janeiro a julho de 2008, o Índice de Preços no Varejo (IPV) medido pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) registrou queda de 8,52% nos preços desses produtos. Dentre todos os grupos pesquisados pelo índice, este foi o que apresentou a maior variação negativa do semestre.

Segundo a entidade, o motivo da queda do índice, que apresentou a décima oitava redução consecutiva, é a desvalorização do dólar. Em julho, os eletroeletrônicos tiveram variação negativa de 1,46%, contra queda de 0,88% em junho. As quedas mais relevantes foram em telefonia (-0,87%), produtos de imagem e som (-1,23%) e informática (-2,26%).

Importações seguram preços

Além da questão do valor do dólar, a entrada de produtos importados e ilegais no comércio aumenta a competitividade e favorece a manutenção dos preços baixos.

A questão da importação é fundamental em momentos de inflação, pois a entrada de produtos importados no mercado interno estimula a competição, ajudando a equilibrar os preços. Se a realidade fosse a de um mercado fechado, o consumidor estaria muito mais sujeito aos aumentos de preços praticados pela indústria nacional.

Lucros do varejo

O pequeno varejo dos eletroeletrônicos vem apresentando desempenho que confirma tanto um bom momento da economia brasileira, com aumento da renda do consumidor e facilidades na obtenção de crédito, quanto as sucessivas quedas nos preços, medidas pelo IPV.

De acordo com a Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo (PCPV), também realizada pela Fecomercio, o setor de eletroeletrônicos teve alta de 6,9% no faturamento em junho deste ano. No acumulado do ano, o setor apresenta estabilidade, tendo queda de 0,1%. Bons resultados mensais são esperados para o setor no segundo semestre.

Roupas e calçados

Outro recuo importante de preços foi o apresentado pelos produtos de vedtuário, tecidos e calçados, que após cinco elevações consecutivas atingiram queda de 0,25% em julho. O início das liquidações de queima de estoque de inverno, que começaram na maioria dos estabelecimentos comerciais, pode explicar a redução.

Entretanto, o setor ainda acumula alta de 1,85% no ano. As variações relevantes foram a de roupa infantil (-0,91%), roupa masculina (-0,90%), roupa feminina (-0,68%) e artigos de cama, mesa e banho (-0,03%).

De acordo com o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcelo Solimeo, mesmo com as quedas na temperatura registradas nos últimos dias, o preço das roupas de inverno não deve aumentar, e o período das liquidações deve se acentuar.

"Nesta altura do ano, os lojistas querem acabar com os estoques para receber as novas coleções. Apesar da queda nas temperaturas, acredito que a tendência agora é de que as liquidações se acentuem", explica.

Autopeças

Apresentando queda em julho (-0,61%), as autopeças aproveitam o aquecimento do mercado de veículos novos. A necessidade de reparo e de aquisição de peças diminui, provocando a redução. Ainda assim, os preços do setor registram alta de 0,60% no acumulado de 2008.

Fonte: InfoMoney

Mantega espera déficit externo de US$ 33 bi em 2009

O déficit em transações correntes do Brasil deve acelerar para US$ 32,7 bilhões em 2009 após fechar 2008 em US$ 24,9 bilhões, previu o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em apresentação feita na quarta-feira (dia 13).

Segundo projeção do ministro, o déficit no próximo ano superará os investimentos estrangeiros diretos de US$ 30 bilhões, o que pode significar que o país precise de investimentos de curto prazo para financiar suas contas externas no período.

Para 2010, Mantega estimou que o déficit em transações correntes recuará ligeiramente, para US$ 31,8 bilhões, mas ainda assim ficará acima dos US$ 28 bilhões estimados para os investimentos estrangeiros no ano.

Mantega apresentou suas projeções em apresentação à Confederação Nacional da Indústria (CNI), posteriormente divulgada pelo ministério.

No documento, Mantega afirma que a redução do saldo em conta corrente é um reflexo da aceleração do crescimento do país, da desaceleração do crescimento mundial, da crise de crédito imobiliário e da valorização do real frente ao dólar.

O crescimento doméstico aumenta a demanda por importações e o desaquecimento do resto do mundo tem impacto sobre os preços das commodities exportadas pelo Brasil.

De janeiro a junho, o país acumulou um déficit recorde de US$ 17,4 bilhões. Será a primeira vez em cinco anos que o país fechará o ano com déficit externo.

Fonte: Reuters

Entenda o que é déficit

Déficit ou Défice é um termo contabilístico de origem latina, que se caracteriza por um saldo negativo resultante de, em um orçamento, ter mais gastos, ou despesas do que ganhos, ou receitas. Tal orçamento é chamado de deficitário. Corresponde ao prejuízo em balanços de empresas não econômicas ou "sem fins lucrativos".

Déficit em conta corrente, numa balança comercial, de transferências ou balança de serviços, é o resultado negativo observado no indicador chamado de déficit em transações correntes, especificamente, significa o dinheiro remetido ao exterior por residentes ou empresas de outros países cuja remessa de capital supera ao investimento, causando um desequilíbrio orçamentário e fiscal.

Vendas no varejo crescem 10,6% no semestre, a maior taxa desde 2001, diz IBGE

As vendas do comércio varejista nacional avançaram 1,3% em junho no confronto com o mês antecedente, quando tiveram alta de 1% (número revisto). Perante junho do ano passado, o acréscimo foi de 8,2%. No primeiro semestre de 2008, as vendas aumentaram 10,6%, a maior taxa desde a criação do índice, em 2001. Em 12 meses, a elevação correspondeu a 10,1%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (veja gráfico ao final do texto).

Entre maio e junho, na série com ajuste, apenas um setor - Outros artigos de uso pessoal e doméstico - entre os dez analisados do varejo teve queda no volume de vendas, de 0,8%. Dos nove segmentos com elevação, apareceram, por exemplo, Combustíveis e lubrificantes, com alta de 2,1%, Veículos e motos, partes e peças (1,7%) e Tecidos, vestuário e calçados (também com ampliação de 1,7%).

O comércio varejista registrou crescimento de 9,4% no segundo trimestre perante mesmo intervalo de 2007. A taxa de variação apurada "ficou abaixo não só da variação do primeiro trimestre do ano (11,8%), como também do último trimestre do ano anterior (9,8%)", observou o IBGE em nota.

Consta ainda do levantamento que a receita nominal de vendas teve elevação de 2,5% na passagem de maio para junho e de 15,2% em relação ao sexto mês do calendário anterior. No primeiro semestre de 2008, houve aumento de 15,9%. Em 12 meses, o incremento chegou a 14,5%.

O comércio varejista ampliado, que inclui os segmentos de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, apresentou alta de 1,3% nas vendas e de 2,2% na receita nominal na base mensal, com ajuste sazonal. Perante junho de 2007, esses percentuais equivaleram a 14,1% e 20,2%, respectivamente. No acumulado do ano, as taxas foram 14,3% e 19,1%, na ordem.

Fonte: Valor Online

Cotações

Compra/Venda/Variação

Dólar comercial (em R$)
1,614 - 1,616 - 0,19%
Dólar paralelo (em R$)
1,640 - 1,720 - 0,00%
Dólar turismo (em R$)
1,590 - 1,740 - 0,00%
Euro (em R$)
2,408 - 2,408 - 0,17%

Leia as manchetes de hoje dos principais jornais do país


VALOR ECONÔMICO
- Vale lança pacote de obras de US$ 5 bilhões no Pará
- Definição do pré-sal será após eleição
- Com os juros, sobe o número de prestações
- Centrais fazem a festa com R$ 55 mi
- Sem-terra aterrorizam brasiguaios

FOLHA DE S.PAULO
- Ação da PF foi represália de diretor da Abin, diz Dantas
- Presidente do STF propõe criar cadastro para grampos no país
- Utilização de algema deverá ser justificada por escrito
- EUA dão início a ´ajuda humanitária´ à Geórgia
- Acionistas ameaçam ir à Justiça contra nova estatal

O ESTADO DE S.PAULO
- Governo proibirá concessões em supercampos de petróleo
- Rússia rompe o cessar-fogo e avança sobre a Geórgia
- PF mirava até filho de Lula, diz Dantas
- Câmara aprova licença de seis meses para mães
- Projeto de Kassab prevê pedágio urbano

JORNAL DO BRASIL
- Extorsão contra a CSN
- Redistribuição dos royalties volta à pauta
- Providência: tropa com uso eleitoral
- Campanha de Paes tem mais verbas
- Daniel Dantas se faz de vítima

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Meios eletrônicos de pagamento beneficiam empresários de Bonito (MS)

Brasília - Os empresários de Bonito, em Mato Grosso do Sul, sabem bem que os meios eletrônicos de pagamento são importantes ferramentas que devem fazer parte do dia-a-dia da empresa. Há cerca de dois anos, a expansão da comercialização via cartão de crédito trouxe facilidades para os turistas e empresários da região turística, resultando no aumento de venda dos pacotes turísticos e no crescimento local.

Até o fim de 2006, devido à demora no repasse de valores das agências de turismo aos atrativos turísticos, boa parte dos empresários passou a optar por não trabalhar com cartão de crédito. A decisão se traduziu em prejuízo, já que grande parte dos turistas que até hoje visita Bonito, principalmente os estrangeiros, prefere, por questões de segurança e comodidade, pagar os passeios turísticos com o 'dinheiro de plástico'.

O problema existia porque os atrativos turísticos de Bonito ficam localizados em região montanhosa, o que impossibilita a implantação de redes de telefonia fixa e móvel, item necessário para o funcionamento das máquinas de cartão de crédito. Sem linha telefônica, o turista não tinha a opção de pagar com cartão de crédito o passeio desejado no próprio local do atrativo. Os passeios eram fechados apenas nas próprias agências de turismo, responsáveis por repassar posteriormente os valores aos atrativos turísticos.

De acordo com o presidente da Associação de Atrativos Turísticos de Bonito e Região (Atratur), Ricardo Constantino, nessa sistemática perdia o turista, por não ter a opção de pagar o passeio com cartão de crédito diretamente no atrativo turístico; e perdia também o empresário do atrativo turístico que, por não dispor do serviço de cartão, muitas vezes perdia clientela. Outro problema era em relação à demora das agências no repasse dos valores pagos.

O empresário Eduardo Folley Coelho, proprietário do Recanto Ecológico da Prata, em Jardim, município de Bonito, e da Estância Mimosa Ecoturismo, na mesma cidade, lembra as dificuldades. "Não tínhamos nem como oferecer ao turista a opção de pagar parcelado o passeio turístico. Se sem parcelar as agências já demoravam para nos repassar o pagamento, imagine se esses valores fossem ainda parcelados", explica.

Iniciativa inovadora

Com o objetivo de solucionar esses problemas, a Atratur buscou a Visanet Brasil, empresa do mercado brasileiro de meios eletrônicos de pagamentos, responsável pela afiliação e relacionamento com os estabelecimentos comerciais que aceitam cartões Visa.

O pleito da Atratur veio ao encontro do 'Destinos Visa', programa da Visanet que contempla 25 cinco destinos turísticos do Brasil, sendo Bonito um deles. Esses destinos são escolhidos para serem trabalhados devido a uma série de fatores, como fluxo turístico e dificuldades financeiras. "Por meio deste programa trabalhamos durante todo o ano a cadeia de valor da cidade, não tendo como foco apenas questões monetárias", afirma o diretor comercial e de marketing da Visanet, Eduardo Gouvêa.

Como resposta aos empresários de Bonito, a Visanet criou o projeto-piloto 'Multiponto'. Trata-se de um Point of Sale – maquinetas de captura de transações, conhecidas tecnicamente como terminais POS (da sigla inglesa para ponto de venda) – com opções específicas dos atrativos turísticos.

Hoje, na prática, a sistemática funciona da seguinte forma: para cada atrativo turístico, existe uma opção no POS. Na hora em que o turista for fechar um pacote de passeios com diferentes atrativos, será digitado o número correspondente ao atrativo, direcionando automaticamente o valor para a conta-corrente do CNPJ desse atrativo. As agências permanecem recebendo cerca de 20% de comissão sobre os passeios.

O novo serviço trouxe de volta para os meios eletrônicos de pagamento vários empresários que tinham optado por não trabalhar com cartão de crédito. "Com o Multiponto, os atrativos turísticos ganharam a oportunidade de oferecer aos seus clientes o pagamento com cartão, inclusive podendo parcelar.

O Multiponto também contribui para melhorar a relação entre os atrativos e as agências de turismo", comenta o empresário Eduardo Folley. Em seus atrativos turísticos, Eduardo possibilita que o turista pague o passeio em até três vezes.

Já estão vinculadas ao Multiponto 17 agências de turismo e 15 atrativos turísticos. Os atrativos são: Abismo Anhumas; Balneário do Sol; Barra do Sucuri; Barra da Onça; Buraco das Araras; Circuito Arvorismo; Estância Mimosa; Fazenda São Francisco; Hotel Cabana; Ilha do Padre; Praia da Figueira; Rio da Prata; Rio do Peixe; e Rio Sucuri. Com relação aos gastos, a taxa de administração do POS é paga pelos atrativos turísticos ou recebedor. Já a taxa de aluguel do POS fica por conta das agências.

"Essa iniciativa é inovadora: promoveu a acessibilidade aos atrativos turísticos e ao mesmo tempo possibilitou o aumento das vendas", afirma o analista técnico da unidade de Atendimento Individual do Sebrae/MS, Vagner Alexandre.

Texto:
Regina Xeyla
Divulgado na Agência Sebrae de Notícias (ASN)
11/08/08

Cheque: enquanto valor de cada folha aumenta 15% em um ano, uso diminui

De acordo com o Diagnóstico do Sistema de Pagamentos de Varejo do Brasil, divulgado pelo Banco Central, o valor médio por cheque aumentou cerca de 15% entre 2006 e 2007 - superior à inflação do período.

O levantamento ainda aponta para um decréscimo no uso desse instrumento, registrado no mesmo período. Assim, em um ano, os cheques caíram de 23,1% para cerca de 19% de participação no total de pagamentos efetuados no varejo sem o uso do dinheiro. Esses números indicam que a substituição do cheque por instrumentos eletrônicos ocorre, principalmente, nas transações de pequeno valor.

Valores anuais

Se considerar o período entre 2002 e 2007, o valor médio gasto com cheques teve um aumento de 2,5%, passando de R$ 699 para R$ 716. Durante esse tempo, o valor médio emitido em cada folha até chegou a apresentar uma considerável queda, decrescendo mais de 31,1% entre 2002 e 2003 (ano em que o valor médio ficou em R$ 481). Nas demais passagens dos anos esse valor só cresceu, sendo que entre 2003 e 2004 subiu 6,03% (de R$ 481 para R$ 510); entre 2004 e 2005, aumentou 9,41% (R$ 510 para R$ 558); e, entre 2005 e 2006, subiu 11,65% (passando de R$ 558 para R$ 623).

Pagamentos eletrônicos

Ainda levando em conta o período entre 2002 e 2007, a participação dos cheques registrou um decréscimo de 36,8%, em relação à quantidade total dos pagamentos de varejo sem o uso do dinheiro. A queda dos cheques contribuiu para evidenciar o aumento da participação dos instrumentos de pagamentos eletrônicos, que em 2007 atingiram a marca de 81,1%.

Os dados do Diagnóstico do BC revelam ainda outro fator que evidencia esse aumento. Trata-se do total de pagamentos não-em-dinheiro que cresceu 53,4% em cinco anos, entre 2002 e 2007. Pagamentos inferiores a R$ 5 mil.

Se considerar o grupo de pagamentos com valores unitários inferiores a R$ 5 mil, as transações com cheque também reduziram sua participação de 34% para 23%. Já as realizadas com cartões aumentaram de 48% para 55% e as de transferências de crédito (DOC, Bloqueios e TED) de 17% para 22%.A participação das TED com valor unitário inferior a R$ 5 mil no total de TED emitidas apresenta tendência de crescimento, passando de 6,9% em 2005 para 8,3% em 2007.

Fonte: InfoMoney

Mantega debate criação do Fundo Soberano com representantes do setor industrial

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reúne-se hoje (13) com integrantes do Fórum Nacional de Indústria, para falar sobre a criação do Fundo Soberano e sobre a atual situação econômica do país.

O encontro será às 15h, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), e terá a presença do presidente da instituição, Armando Monteiro Neto, e de representantes de 45 entidades que compõem o fórum.

Fonte: Agência Brasil

Rio Oil & Gas 2008

Entre os dias 15 a 18 de setembro acontece no Rio, a edição 2008 do Rio Oil & Gas. Principal evento de Petróleo e Gás da América Latina, a Rio Oil & Gas Expo and Conference é realizada a cada dois anos no Centro de Convenções do Riocentro, Rio de Janeiro.

Desde sua primeira edição, em 1982, a feira e conferência vêm colaborando na consolidação do Rio de Janeiro como "capital do petróleo", já que o estado concentra 80% de todo o óleo produzido no país, além de 50% da produção de gás.

A Exposição é uma importante vitrine para as micro, pequenas, médias e grandes empresas nacionais e estrangeiras apresentarem seus produtos e serviços, bem como, a conferência dá a oportunidade de discussão sobre os principais temas relativos às inovações tecnológicas.

Para mostrar a importância da reciclagem, o Instituto Atlantis montará uma usina no Riocentro, onde expositores, funcionários e o público poderão acompanhar os resultados da coleta seletiva a ser aplicada durante a Rio Oil & Gas 2008.

“Em quatro dias de uma feira desse tamanho podem ser produzidas quase 100 toneladas de lixo. A nossa idéia é separar os resíduos gerados na montagem, durante o evento e na desmontagem. Plásticos, madeiras e outros materiais serão encaminhados a empresas e cooperativas especializadas em reciclar esses e outros materiais”, explica Carlos Victal, coordenador de Responsabilidade Social do IBP.

Cada expositor receberá uma cartilha com instruções para separar corretamente seu próprio lixo dentro de seus estandes, além de informações úteis sobre a reciclagem. Os participantes também poderão ao final do evento, depositar seus crachás em uma urna para reciclagem.

Edição 2006

Nos dois dias de realização da Rodada de Negócios, durante a Rio Oil & Gas 2006, as 180 empresas fornecedoras participantes declararam que fecharam, ao todo, R$ 100 milhões em contratos com as 25 empresas âncoras presentes no evento. Realizado pela parceria entre Sebrae e a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), a iniciativa visa facilitar negócios promovendo o encontro de micro e pequenas empresas com as grandes players do mercado.

Para o diretor-superintendente do Sebrae/RJ, Sérgio Malta, esse número significa um “estrondoso sucesso”, não só porque a previsão anterior era de apenas R$ 30 milhões. Ele explica que, para cada R$ 1,00 vendido no evento, há uma expectativa de mais R$ 2,00 em vendas nos próximos seis meses.

“O resultado confirma a oportunidade gerada por essa iniciativa e dá um brilho a mais na feira”, declara. Ele também ressalta a importância de que tanto as âncoras quanto as fornecedoras chegaram com uma preparação prévia, sabendo o que iriam negociar.

Texto: Regina Xeyla

Lula defende mudanças na lei do petróleo para reduzir lucro privado

Rio - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem a mudança na Lei do Petróleo (9.478/97) para destinar parte do ganho futuro com a exploração do pré-sal para educação. Na área, somente no campo de Tupi a Petrobras divulgou uma estimativa de reservas entre 5 bilhões a 8 bilhões de barris de petróleo. Tupi é só um dos oito campos já descobertos pela estatal na área, onde a gigante americana ExxonMobil opera um campo do qual a estatal é sócia minoritária.

Em solenidade de indenização à União Nacional dos Estudantes (UNE), Lula disse ontem que o petróleo do pré-sal " não ficará com meia dúzia de empresas privadas " .

Na área onde já foram feitas descobertas, a Petrobras tem como sócias as empresas BG, Repsol, Shell, Galp e ExxonMobil, entre outras. " Precisamos mexer na lei do petróleo deste país. Não podemos abrir mão desse patrimônio a 6 mil metros de profundidade. É um patrimônio da União. É um patrimônio de 190 milhões de brasileiros. É preciso usar esse patrimônio para fazer a reparação aos pobres desse país " , disse Lula, relembrando o apoio da UNE à campanha do Petróleo é Nosso, nos anos 50.

Sem dar detalhes no discurso, o presidente repetiu que o projeto do governo é destinar parte dos recursos provenientes da produção de petróleo e gás na área para a educação. " É preciso que, na Lei do Petróleo, a gente destine parte desse dinheiro para resolver definitivamente o problema da educação nesse país, que a gente possa resolver o problema de milhões de pobres. E não deixar na mão de meia dúzia de empresas que acham que o petróleo é delas e vão apenas comercializar " , afirmou.

Ao falar do tema, o presidente da República quebrou a ordem dada por ele mesmo aos ministros que compõem uma comissão interministerial criada para discutir as regras do pré-sal. Fazem parte do grupo a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, do Planejamento, Paulo Bernardo, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli.

" Precisamos aproveitar esse petróleo para transformar o Brasil em uma nação mais forte, mais soberana, muito mais dona de si " , disse Lula. Ao criar o comitê que discute o pré-sal o presidente estabeleceu um prazo de dois meses para se ter uma proposta de mudança da lei. " O petróleo não é do presidente da República, não é do governador do Rio de Janeiro, não é da Petrobras. O petróleo é do povo brasileiro " , enfatizou Lula no fim de seu discurso.

Fonte: Valor Online