segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Governança é a chave do sucesso para as cooperativas de crédito

Expor para o mercado financeiro todas as suas formas de gestão. É dessa forma que as cooperativas devem se comportar diante dos bancos e de seu público-alvo. Isso é o que indica o primeiro estudo do Banco Central voltado para as cooperativas de crédito divulgado na tarde desta segunda-feira (29) no VII Seminário Banco Central sobre Microfinanças, que acontece até o dia 1º de outubro em Belo Horizonte (MG).

O objetivo da pesquisa, segundo o chefe-adjunto do Departamento de Orgaização do Banco Central, Marden Marques, é "analisar a dinâmica de funcionamento do conselho de administração das cooperativas de crédito no Brasil e defender o agumento de que, para uma boa governança, as atividades de execução devem ser exercidas por diretoria estatutária e diretoria executiva".

O público-alvo do projeto são as cooperativas de crédito singulares, centrais de cooperativas de crédito, confederações de cooperativas de crédito, bancos cooperativos, outras organizações ligadas ao cooperativismo e o Banco Central do Brasil.

"A pesquisa propõe práticas de governança para as cooperativas de crédito, visando reduzir riscos de diversas naturezas e dar transparência para o mercado sobre o que são essas cooperativas", afirma o analista da Unidade de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae Nacional Robson Vítor.

De acordo com o Banco Central, estudos recentes revelam que a principal causa de falência das cooperativas de crédito decorre de conflitos gerados na separação entre as funções de dirigentes e proprietários. Do ponto de vista dos associados entrevistados, as questões de governança visam promover condições que facilitem a tomada de decisão coletiva, reduzindo seus custos e potenciais de conflito.

Análise Como uma das etapas de formulação do estudo, foi aplicada uma pesquisa amostral junto a 14 associados aleatoriamente sorteados de cada uma das 30 cooperativas existentes no País, totalizando uma amostra de 420 associados. Um dos objetivos desse questionário foi identificar as perspectivas dos associados com a dos dirigentes quanto às questões de governança da cooperativa.

Sobre o atendimento aos interesses e necessidades de serviços financeiros, 76,8% dos associados consideram que a cooperativa sempre atende a esses quesitos. Para 36,4%, o principal motivo que os levou a se associar e a se manter associados são os benefícios econômicos e as vantagens que as cooperativas oferecem. Para 14,3%, o atendimento e as facilidades oferecidas para o usuário são os principais motivos para estar associado. Leia mais na ASN.

Publicada na Agencia Sebrae de Notícias (ASN) -www.agenciasebrae.com.br
Repórter, enviada especial Regina Xeyla
29/09/2008

Comércio com Argentina terá sistema de pagamento em moedas locais

O Sistema de Pagamentos em Moedas Locais (SML), que entra em vigor na próxima sexta-feira (3), foi apresentado em detalhes por representantes dos bancos centrais do Brasil e da Argentina aos participantes do Encontro Oportunidades de Negócios Internacionais - Microtransferências e Uso de Moedas Locais. O Encontro faz parte da programação paralela ao VII Seminário Banco Central de Microfinanças, que se realiza a partir desta segunda-feira (29) até quarta-feira (1º) no Ouro Minas Palace Hotel em Belo Horizonte (MG).

Os últimos ajustes do Sistema, que poderá ser gradualmente estendido a outros países integrantes do Mercosul, foram acertados durante o encontro dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner no último dia 8 em Brasília.

O Sistema elimina o dólar das transações comerciais entre Brasil e Argentina. Por meio dele, as empresas poderão fazer compras e vendas em reais e pesos, o que lhes permitirá redução dos custos de transações, principalmente para as pequenas e médias. Além disso, aproximará os sistemas dos bancos centrais, estimulará a consolidação de mercados cambiais em moeda nacional. Trata-se, portanto, de um importante passo no processo de integração regional.

Para o gerente da Unidade de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae, Alexandre Guerra, a entrada em vigor do SML é uma inovação que deve ser celebrada, no momento em que Sebrae e parceiros apostam na internacionalização das micro e pequenas empresas como fator de competividade externa e interna.

O Sistema, explicou, elimina a necessidade do 'hedge' (cobertura do risco cambial), mecanismo ao qual o segmento não tinha acesso. Outra inovação: podem trabalhar com o sistema inclusive instituições financeiras que não operam com câmbio. Isso fará com que micro e pequenas empresas também ganhem em termos de maior capilaridade do atendimento e o conseqüente aumento da competitividade entre os agentes financeiros.

O evento faz parte da programação paralela do VII Seminário Banco Central de Micro Finanças, cuja abertura oficial se dará às 19 horas desta segunda-feira (29), com as presenças do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e do governador de Minas Gerais, Aécio Neves. O evento prossegue até quarta-feira (1º de outubro). Leia mais na ASN.

Publicada na Agência Sebrae deNotícias (ASN) - http://www.agenciasebrae.com.br/
Repórter, enviada especial Clara Favilla
29/09/2008

Meirelles: Brasil não está imune à crise, mas tem resistência

"O governo brasileiro já tomou e continuará tomando as medidas necessárias que minimizem os efeitos da crise dos mercados financeiros globais sobre a economia do País", afirmou o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ao abrir o VII Seminário Banco Central sobre Microfinanças em Belo Horizonte nesta segunda (29).

Meirelles aproveitou a abertura do evento, que conta com a participação de especialistas nacionais e estrangeiros, para dar um recado sobre a crise que se agravou nesta segunda-feira, depois que o Congresso dos Estados Unidos não aprovou o pacote de US$ 700 bilhões do governo Bush para socorrer instituições financeiras em dificuldades, acertado previamente com a oposição e os presidenciáveis dos partidos Democrata e Republicano.

"O dia de hoje foi marcado pela volatilidade dos mercados globais em função da crise financeira americana com repercussões também na Europa. O dado novo é que, pela primeira vez, a crise não é no Brasil e nem em qualquer outro mercado emergente", disse Meirelles a um plenário atento a cada uma de suas palavras.

Todos já esperavam que se pronunciasse sobre a crise que impactou fortemente o desempenho da Bolsa de Valores do Estado de São Paulo (Bovespa), nesta segunda-feira (29), forçando-a a interromper as atividades.

O pronunciamento foi acompanhado por repórteres dos principais veículos de comunicação de abrangência regional e nacional. Segundo Meirelles, o que vem acontecendo lá fora, que começou com a quebra de grandes e tradicionais bancos de investimentos americanos, ainda não mostra impacto severo no Brasil, mas não se pode ignorar a crise.

"Estamos acompanhando passo a passo a crise, inclusive em contato direto com autoridades de todo o mundo", afirmou. Ele enfatizou também que, nos últimos anos, o Brasil tomou as medidas fortes que o está ajudando a enfrentar as atuais turbulências. Entre elas o câmbio flutuante e o sistema de metas de inflação, além do fortalecimento de suas reservas internacionais, hoje em 207 bilhões, três vezes o montante da dívida externa.

"Somos credores externos líquidos. Além disso, a performance da dívida pública melhorou muito. Inclusive, se o dólar se valoriza, a dívida se reduz, o que não acontecia no passado. Não estamos imunes à crise, mas temos resistências e disposição para tomar medidas como a recente flexibilização nos depósitos compulsórios junto ao Banco Central, feitos pelas instituições financeiras sobre os depósitos captados à vista".

Publicada na Agência Sebrae de Notícias (ASN) -www.agenciasebrae.com.br
Repórter, enviada especial Clara Favilla
29/09/2008

Crescem operações de crédito nas cooperativas brasileiras

Alessandro Carvalho Seminário Banco Central sobre Microfinanças vai até 1º de outubro em Belo Horizonte Estudo do Banco Central sobre Governança Cooperativa revela números atuais sobre o cooperativismo de crédito no Brasil. As informações foram divulgadas na manhã desta segunda-feira (29) em Belo Horizonte durante o VII Seminário Banco Central sobre Microfinanças, evento que acontece até o dia 1º de outubro na capital mineira.

O sistema cooperativista de crédito brasileiro, entre 1997 e 2007, teve pouco crescimento em termos de quantidade de cooperativas, passando de 1.120 para 1.423 cooperativas. Por outro lado, sua participação nos principais agregados do sistema financeiro teve aumento expressivo, de 1,4% do patrimônio líquido para 2,2%. Outros indicadores mostram aumento relativo: operações de crédito aumentaram de 0,7% para 2,3%; depósitos e ativos totais, de 0,3% para 1,5%. Em relação ao número de associados atendidos pelas cooperativas de crédito, estes passaram de 1,4 milhões em 2001 para 2,8 milhões em 2006, atingindo um total de 3,5 milhões em 2007.

Para manter o espaço conquistado ou ampliar sua fatia no mercado financeiro, o segmento de crédito cooperativo tem como desafio melhorar suas práticas de governança, especialmente adotando instrumentos de fiscalização e controle mais eficientes. Segundo o Banco Central, o cooperativismo tem o desafio de enfrentar um novo ambiente macroeconômico - redução de taxas básicas de juros, redução no spread (diferença das taxas praticadas pelos bancos na captação e aplicação de recursos), aumento da concorrência do crédito de varejo, seu principal nicho de mercado.

Ainda de acordo com a instituição financeira, apesar dos desafios, o ambiente institucional é favorável ao crescimento. Além da Lei 5.764/1971, que já institui importantes instrumentos de fiscalização e controle, tanto internos quanto externos, o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central, atentos ao crescimento e às necessidades do segmento, promoveram, no limite de suas competências, mudanças institucionais significativas tanto na regulação quanto na supervisão do sistema cooperativista de crédito.

Nesse sentido, para melhorar a supervisão das cooperativas de crédito, foi criada área específica para a supervisão dessas cooperativas e o segmento não-bancário no Banco Central, com o intuito de ter um departamento mais voltado para as peculiaridades desses segmetos.

Em relação à regulação, a Resolução 3.442/2007 do CMN contém dispositivos que exigem adoção de instrumentos de fiscalização e controle mais rigorosos e incentivos para as cooperativas se integrarem em sistemas de rede.

Cooperativas brasileiras

Hoje, o universo das cooperativas de crédito no Brasil possui três níveis de atuação: as cooperativas singulares (primeiro nível), que prestam serviços diretamente aos seus associados; as cooperativas centrais e federações de cooperativas (segundo nível), onde são prestados serviços de integração de atividades e utilização recíproca de serviços às cooperativas singulares associadas; e as confederações de cooperativas (terceiro nível), que orientam e coordenam as atividades das cooperativas centrais e federações de cooperativas.

Em dezembro de 2007, essa estrutura era formada por 1.427 cooperativas singulares, 37 cooperativas centrais, quatro confederações e dois bancos cooperativos. As cooperativas de crédito podem ser classificadas por modalidade, de acordo com o objeto ou natureza das atividades desenvolvidas ou pela condição de vínculo de seus associados, podendo ser: cooperativas de empregados públicos ou privados, de profissionais, de crédito rural, de microempresários, de empresários e de livre admissão.

As cooperativas de crédito também podem ser agrupadas de acordo com o vínculo a sistemas cooperativos ao qual pertencem e que compartilham normas internas, sistemas, procedimentos, tecnologias, produtos, serviços. Os sistemas de cooperativas existentes no Brasil são: Sicoob, Sicredi, Unicred, Ancosol, CentralCred, Cecred, Cecrers, Federalcred e Ceeoopes, que agregavam 79% das cooperativas de crédito brasileiras em dezembro de 2007. As cooperativas não vinculadas a sistemas, classificadas como independentes, representam 21% do total.

Publicado pela Agência Sebrae de Notícias (ASN) - http://www.agenciasebrae.com.br/
Repórter, enviada especial Regina Xeyla
29/09/2008

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Banco Central aprova novas cooperativas de crédito rural

A constituição das Cooperativas de Crédito Rural de Economia Solidária de Benjamin Constant (Solicred Benjamin Constant) e de Tabatinga (Solicred Tabatinga), localizadas na região do Alto Solimões no Amazonas, já contam com o parecer favorável do Banco Central (BC).

Essas aprovações eram aguardadas pelo Sebrae local e pelos produtores rurais desde novembro de 2007, quando o pedido foi protocolado no BC. Essas duas são as primeiras cooperativas de crédito rural e solidário a abrir as portas no Amazonas.

"Os avais representam a realização de um sonho, de um trabalho iniciado há um ano e que vem sendo alcançado por etapas. Primeiro construímos os projetos, depois protocolamos os documentos no Banco Central e agora conseguimos a aprovação do Banco Central para funcionar", explica a gestora do projeto no Sebrae/AM, Sâmia Nunes Cardoso.

Com a resposta favorável da autoridade monetária, o próximo passo a ser dado é trabalhar os atos constitutivos de formação da cooperativa, tais como realizar assembléia de constituição, aprovar estatuto e os conselhos administrativo e financeiro. Os trâmites legais se encerram com a homologação desses resultados no Banco Central e com o registro da cooperativa na Junta Comercial local.

De acordo com Sâmia, o Banco Central concede um prazo de 90 dias para a realização dessas últimas etapas. "Nos dias 11 e 12 de outubro, acontecem as assembléias de constituição das duas cooperativas. A idéia é que as portas da Solicred Benjamin Constant e Solicred Tabatinga abram em janeiro de 2009", informou.

O público-alvo das duas cooperativas são pessoas que desenvolvam, de forma efetiva e predominante, atividades agrícolas, pecuárias ou extrativas dentro da área de atuação dos municípios de Benjamin Constant, Atalaia do Norte e Tabatinga. Leia mais na Agência Sebrae de Notícias (ASN) - http://www.agenciasebrae.com.br/

Matéria publicada na ASN
25/09/08
Repórter Regina Xeyla


Seminário avalia rumos do sistema de microfinanças no Brasil

Operadores e tomadores de crédito discutindo juntos problemas e soluções. Esse é o propósito do VII Seminário Banco Central sobre Microfinanças, que acontece de 29 de setembro a 1º de outubro no Ouro Minas Palace Hotel, em Belo Horizonte (MG). Serão três dias de palestras e debates com importantes nomes e autoridades no tema. Para a solenidade de abertura, está prevista a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O evento é uma promoção do Sebrae em parceria com o Banco Central.

Também devem comparecer à abertura do evento o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles; os ministros do Trabalho e Emprego e do Desenvolvimento Agrário, Carlos Lupi e Guilherme Cassel; o governador de Minas Gerais, Aécio Neves; o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel; o presidente da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, deputado Alberto Pinto Coelho; o diretor de Administração e Finanças do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos; e o diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, Alexandre Antonio Tombini.

O seminário tem como objetivo divulgar, por intermédio da troca de experiências e de discussões, o resultado das ações já empreendidas, além de demonstrar a viabilidade das microfinanças como investimento e apresentar a potencial contribuição dessa atividade para inclusão social. O sistema de microfinanças age para facilitar o acesso dos micro e pequenos negócios a serviços financeiros como empréstimos, poupanças, seguros, entre outros.

Desde 1998, o Sebrae tem buscado contribuir para a construção de um amplo e sólido segmento de microfinanças, auto-sustentável e integrado ao Sistema Financeiro Nacional. Em 2004, esse trabalho teve reforço a partir de convênio de Cooperação Geral firmado com o Banco Central. "As microfinanças são o sistema alternativo de crédito para as camadas empresariais mais baixas", explica o analista da Unidade de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae, João Silvério Junior.

De acordo com o analista, com a realização desse seminário, o Sebrae espera sensibilizar o Sistema Financeiro Nacional sobre o tema, chamar a atenção dos formadores de opinião, influenciar positivamente o aumento de instituições de microfinanças, além de dar um maior apelo à Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.

Para o chefe-adjunto do Departamento de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, Marden Marques Soares, "o seminário vai possibilitar que operadores e tomadores de crédito possam conjuntamente discutir problemas e encontrar soluções. Muitas entidades que hoje estão funcionando surgiram a partir desse encontro." Ainda segundo ele, o tema microfinanças tem sido uma das prioridades do Banco Central. Leia mais na Agência Sebrae de Notícias (ASN) - http://www.agenciasebrae.com.br/

Matéria publicada na ASN
25/09/08
Repórter Regina Xeyla

Crise mundial pode beneficiar Brasil , diz "Financial Times"

Duas reportagens do jornal "Financial Times" sugerem nesta quinta-feira que a crise econômica mundial pode, paradoxalmente, terminar sendo benéfica para o Brasil.

Os artigos, assinados pelo correspondente do jornal em São Paulo, afirmam que a crise pode funcionar como um controle para o crescimento econômico cujo vigor vinha criando pressões inflacionárias.Diferentemente de outras épocas, o país está mais preparado para enfrentar as turbulências, dizem as reportagens, que no entanto alertam para os fatores - domésticos - com potencial de criar problemas no futuro.

"Desta vez é diferente. Pelo menos até agora", diz a reportagem "Brasil espera um resfriado leve, mas nada sério", publicada na versão impressa do diário financeiro britânico. O título faz referência ao tradicional dito segundo o qual "quando os mercados financeiros americanos espirram, a América Latina pega uma gripe".

A matéria diz que, embora não tenha conseguido se descolar do resto do mundo, o Brasil, que está otimista em que seu nível de reservas - em torno de US$ 200 bilhões - seja capaz de conter uma turbulenta saída de capitais como a que se seguiu à crise asiática em 1997 e a crise da Rússia em 1998.

"Mais que isso, a crise de crédito pode ter vindo em boa hora, num momento em que a atividade econômica apresenta indicadores que apontam para uma curva de superaquecimento. Assim, a crise, potencialmente, pode ajudar o país a desaquecer sua economia sem derrubar o crescimento abaixo do potencial do país", escreve o FT.

Economistas ouvidos pelo jornal crêem que o aumento do PIB passe de 5,4% este ano para 3,5% no ano que vem - bem melhor que o 1% estimado para o resto do mundo, mas capaz de trazer a inflação, que já superou os 6% ao ano, para o centro da meta de 4,5%.

Com isso, o Banco Central (BC) também poderia rever a quantidade de vezes em que deve aplicar um aumento de juros, diz o jornal.Mas o FT também faz um alerta para o futuro, afirmando que "preocupações antigas permanecem e podem interferir no (curso da economia do) Brasil". A principal delas é o gasto do governo, capaz de gerar demanda e assim criar novas pressões inflacionárias.

Com o governo usando os gastos como motor do crescimento, "o papel da política fiscal, que continua sendo altamente expansionista, tem sido ignorado", diz o diário britânico, na reportagem "Confiança do Brasil acumula problemas para o futuro", publicada em sua versão online.

Um economista citado na matéria afirma que, mesmo com o BC aplicando arrochos monetários para frear o aumento dos preços, "no final, as expectativas de inflação a longo prazo são determinadas pela política fiscal, não pela política monetária".

Fonte: BBC Brasil.com

Desemprego no Brasil atinge 2ª menor taxa da história em agosto

A taxa de desemprego no país caiu mais que o esperado em agosto, atingindo o segundo menor patamar da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo.

A taxa de desocupação no país atingiu 7,6% no mês passado, ante 8,1% em julho.
Analistas consultados pela Reuters previam uma taxa de 8% para agosto.

Fonte: Reuters

Bush diz que EUA enfrentam séria crise financeira

WASHINGTON, 24 Set 2008 (AFP) - O presidente americano, George W. Bush, disse nesta quarta-feira, em um discurso à Nação, que a atual crise financeira ameaça "toda a economia" dos Estados Unidos, e pediu o apoio dos democratas para obter uma solução bipartidária.

"Estamos em meio a uma séria crise financeira. Toda a nossa economia está em perigo", disse Bush ao país, lembrando que a atual crise teve origem há uma década, porque os Estados Unidos são seguros e "muito dinheiro entrou no país (...) permitindo que muitos na América tomassem empréstimos".

Segundo o presidente, "o crédito fácil" levou a muitas decisões equivocadas dos tomadores em empréstimos e muitos não conseguiram pagar suas dívidas. Bush citou especificamente o caso das hipotecas, onde "muitos americanos, decididos a comprar suas casas, fizeram empréstimos", e lembrou que vários tomaram créditos para adquirir casas e vendê-las com lucro, mas quando os preços caíram, ninguém mais pagou as hipotecas, o que atingiu as gigantes do setor Fannie Mae e Freddie Mac.

O presidente destacou que a crise nas hipotecas provocou um efeito dominó e afetou o restante do mercado, com a situação ficando mais grave a cada dia, o que passou a exigir uma intervenção dramática.

Segundo Bush, sua disposição era deixar que os grandes que apostaram quebrassem, mas a situação envolve uma "crise de confiança" que pode afetar toda a economia, com o estrangulamento do crédito, a perda de empregos e o fechamento de muitas pequenas empresas nos Estados Unidos.

O presidente confirmou seu convite ao candidato democrata, Barack Obama, e ao republicano, John McCain, à Casa Branca, para analisar nesta quinta-feira uma "proposta bipartidária" de socorro ao setor financeiro.

Obama e McCain já confirmaram presença no encontro, que terá ainda os líderes dos dois partidos.

Fonte: AFP

Cotações

Compra/Venda/Variação

Dólar comercial (em R$)
1,834 - 1,836 - 0,81%
Dólar paralelo (em R$)
1,850 - 2,000 - 0,00%
Dólar turismo (em R$)
1,810 - 1,970 - 0,00%
Euro (em US$)
1,470 - 1,471 - 0,65%

Veja as manchetes dos principais jornais nesta quinta

Jornais nacionais

Folha de S.Paulo
BC libera dinheiro para compensar crise no exterior
O Estado de S.Paulo
BC põe R$ 13 bi no mercado e reduz pressão sobre bancos
Jornal do Brasil
Vitória da Democracia
O Globo
BC deixa mais dinheiro com bancos para não faltar crédito
Gazeta Mercantil
Toda economia está em perigo, adverte Bush
Valor Econômico
BC combate concentração de recursos nos grandes bancos
Correio Braziliense
Reação ao intolerável
Estado de Minas
Mineira vive mais, estuda mais e não quer se casar
Jornal do Commercio
Tempo quente no guia eleitoral
Diário do Nordeste
Guerra imposta pelo tráfico
Zero Hora
Expectativa de vida dos gaúchos sobe para 75 anos

Jornais internacionais

The New York Times (EUA)
Presidente lança alerta aos americanos
The Washington Post (EUA)
Bush diz que projeto é vital para a economia e chama McCain e Obama para reunião
The Times (Reino Unido)
Temor afeta os bancos
The Guardian (Reino Unido)
Fim da coroa anglicana - barreira de 300 pode ser suspensa
Le Figaro (França)
McCain suspende sua campanha
Le Monde (França)
Na ONU, o golpe de fúria contra Wall Street
China Daily (China)
Shenzhou 7 será lançado hoje
El País (Espanha)
McCain justifica a crise para suspender a campanha
Clarín (Argentina)
Professores de Buenos Aires param hoje e amanhã

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Governo brasileiro mantém otimismo apesar da crise nos EUA

O Governo brasileiro confirmou hoje seu otimismo em relação ao futuro da economia nacional e ressaltou que o país não será afetado pela crise financeira nos Estados Unidos nem pela quebra de grandes bancos americanos.

"O Governo está apostando em uma continuação do ciclo do crescimento, apesar dos pesares" e da crise financeira internacional, ressaltou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em uma conferência hoje em São Paulo.Mantega admitiu que a crise financeira que derrubou gigantes bancários de escala mundial como o Lehman Brothers, que hoje admitiu estar quebrado, é "forte e uma das maiores do mundo capitalista nas últimas décadas".

Porém, segundo o ministro, "o problema é lá" e não aqui e, pela primeira vez desde 1929, uma crise não afetará o Brasil."O Brasil já estaria de joelhos em outras circunstâncias e com todos seus indicadores recuados. Mas, há certa segurança e acho que o ciclo de crescimento vai continuar", acrescentou.

Ele ainda ressaltou que o país conta com reservas internacionais de cerca de US$ 200 bilhões e os especialistas consideram o Brasil uma potência econômica."Uma das coisas que verificamos é que o Brasil é mais sólido e robusto, e estamos discutindo se o crescimento (do Produto Interno Bruto deste ano) vai ser de 5% ou de 5,5%", disse Mantega.

O ministro enalteceu "os fundamentos fiscais e monetários" do país ao afirmar que a inflação deverá terminar 2008 dentro da meta de 4,5% anual, com uma margem de tolerância de dois pontos percentuais, até um máximo de 6,5%."O máximo que pode acontecer é a diminuição do financiamento externo e a menor arrecadação por exportações", sustentou em seu discurso durante um fórum organizado pela Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas.

Mas, apesar do otimismo, os mercados financeiros do país sofreram os efeitos da crise, com uma forte baixa da Bolsa de Valores de São Paulo, que perdeu mais de 21% de sua capitalização neste ano e hoje caía mais de 4%.

A bolsa, assim como a economia do Brasil, depende de empresas com interesses em produtos básicos e matérias-primas e, em meio à crise e do medo de uma recessão global, os preços destes bens caem rapidamente nos mercados mundiais, arrastando as cotações das empresas do setor.

Mantega atribuiu este movimento a um "nervosismo natural" do mercado e disse esperar que essa conjuntura passe em breve."Se há um lugar onde as empresas ainda podem ganhar dinheiro, é no Brasil", declarou.

Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em seu programa semanal de rádio que está convencido de que o Brasil não vai parar de crescer, pois já encontrou "seu próprio destino", sustentado por sua demanda interna."Dentro desse crescimento, cresce também o poder aquisitivo do povo brasileiro, a massa salarial" e os bancos têm mais dinheiro para emprestar e as pessoas estão contratando mais créditos, comentou Lula.

Fonte: UOL

Pequeno varejo tem alta de 13,2% em julho, aponta Fecomercio

As vendas no pequeno varejo tiveram alta de 13,2%, em julho na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo pesquisa da Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo). No acumulado do ano, a alta foi de 9,1%.

O segmento de Lojas de Material de Construção apresentou o maior crescimento de faturamento no mês de julho, 36,2%, em relação ao mesmo período de 2007. No ano, o desempenho fechou com alta de 32%. De acordo com a Fecomercio, o comportamento ainda é reflexo do aquecimento do setor de construção, além da expansão de crédito.

O segundo melhor resultado da pesquisa ficou com Farmácias e Perfumarias. Apesar de surpreenderem em julho, com alta de 16,6% em relação ao mesmo mês de 2007, no acumulado do ano se mantém menos expressivo, com crescimento de apenas 1,3%.

O setor de Lojas de Móveis e Decorações alcançou alta de 11,1% na comparação com julho de 2007, e chegaram a 8,3% de elevação em 2008. Para a Fecomercio, as as vendas do setor devem acelerar no médio prazo, devido à expansão do mercado imobiliário.

Já as lojas de Vestuário, Tecidos e Calçados que tiveram um bom crescimento, apontando alta de 8,7% no contraponto ao mesmo período de 2007 e acumulado de 9,3% no ano. O resultado é reflexo de características desse setor, que é pouco concentrado e vende bens de valor unitário relativamente baixo e de reposição obrigatória.

O segmento de Alimentos e Bebidas mostrou uma alta de 6,6% em julho, na comparação com o mesmo mês de 2007, mas no acumulado do ano apresenta estabilidade (0%). "É um quadro crítico, afinal as pequenas mercearias e supermercados não conseguem mostrar uma recuperação verdadeira, A tendência é que a realidade não se altere nos próximos meses", informa a Fecomercio.

As Lojas de Eletroeletrônicos apresentaram alta de 5,1% no faturamento, mediante ao mesmo período de 2007. No ano, os resultados são mais modestos (0,6%).

O pior desempenho continua a ser o das Lojas de Autopeças e Acessórios, que apresentaram baixa de 13% no contraponto a julho do ano anterior. Em 2008, o setor acumula queda de 18,5%. Entre os motivos estão a concorrência das grandes redes, a venda de veículos novos --que reduz a necessidade de manutenção--, o aumento da participação de mercado por parte das concessionárias e a entrada de peças chinesas.

Entenda a diferença da lei nos EUA e Brasil sobre pedidos de falência

A situação criada pelo pedido feito hoje pelo banco de investimentos Lehman Brothers à Corte de Falências dos EUA, de proteção sob o capítulo 11 da legislação americana que regulamenta as falências e concordatas, cria uma problema de nomenclatura no Brasil.

A página na internet da Corte de Falências dos EUA, do distrito sul de Nova York, informa: "Lehman Brothers Holdings Inc. filed for bankruptcy pursuant to chapter 11". O termo "bankruptcy" traduz-se por "falência" ou "bancarrota", segundo o dicionário Houaiss.

Ainda segundo o dicionário, a palavra "bancarrota" define-se por "quebra, falência ou insolvência, acompanhada ou não de culpa ou fraude do devedor".

A discussão se torna complicada porque o termo "bankruptcy", em inglês, muda de sentido quando conjugado com as regras do chamado "chapter 11" (capítulo 11), que dá aspectos diferentes ao termo.

O capítulo 11 da legislação americana concede ao devedor um prazo --que pode ser de 60 dias, com exceções dependendo do caso-- para que a empresa possa reorganizar suas contas e atender seus credores. Já outro capítulo, o 7, diz respeito à liquidação judicial --a falência propriamente dita.

Na aplicação das regras, a própria empresa se declara impossibilitada de pagar suas dívidas. É feita, então, a arrecadação, através da Justiça, dos bens para distribuição entre os credores, explica a professora de direito societário Larissa Teixeira, da FGV (Fundação Getulio Vargas) e da Faap (Fundação Armando Álvares Penteado).

Assim, a dificuldade de aplicação do termo usado nos EUA ("bankruptcy") aqui no Brasil ocorre porque a palavra traduzida ("bancarrota") serve para indicar a liquidação de uma empresa, com a noção de reorganização das contas --própria de um outro instrumento jurídico, a chamada recuperação judicial.

O capítulo 11, assim, viabiliza a recuperação da empresa. A intenção da lei americana é dar um respiro ao devedor --ou seja, no período da reorganização os credores não podem cobrar judicialmente o devedor, e as cobranças que eventualmente sejam feitas ficam em suspenso, explica o advogado Guilherme Abdalla.

A lei no Brasil

Teixeira lembrou que a Lei de Falências no Brasil, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em fevereiro de 2005, foi inspirada na legislação americana ao instituir a recuperação judicial, que substitui a antiga concordata.

Pela lei, uma empresa brasileira em dificuldades deve, após permissão da Justiça, apresentar um estudo de viabilidade econômica com um plano detalhado de recuperação de suas finanças, que deve ser aceito pela maioria dos credores. Enquanto isso, as ações contra a empresa ficam suspensas por 180 dias.

A concordata era uma relação que havia entre o devedor e apenas um tipo de credor, o quirografário --aquele credor que tem nas mãos uma dívida sem garantia real, ao contrário de dívidas ou financiamentos como hipotecas ou penhores.

No caso específico de instituições financeiras no Brasil, não há a aplicação da Lei de Falências. Nessas instituições, como bancos e seguradoras, os problemas de insolvência são resolvidos através de regras estabelecidas pelo Banco Central, lembrou Abdalla.

Fonte: Uol

Bovespa tem queda de 7,59%, a maior desde 11 de setembro de 2001

A crise que avança sobre os mercados internacionais atingiu fortemente a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesta segunda-feira (15). O índice Ibovespa - referência para o mercado brasileiro - fechou em baixa de 7,59% no dia, terminando o pregão aos 48.416 pontos.
Foi a maior baixa desde 11 de setembro de 2001, quando o índice recuou mais de 9%.

A desconfiança internaiconal e o desânimo com a má performance da economia americana aumenta também a aversão do investidor ao risco financeiro. Isso fazia o risco-país do Brasil se elevar a 309 pontos perto do fechamento do pregão, uma alta de 15,3% sobre os 268 pontos de sexta-feira (12).

Lehman Brothers e AIG

Os mercados reagiram à notícia de que o Lehman Brothers, quarto maior banco de investimentos dos Estados Unidos, pedirá concordata, após ver fracassadas as negociações para a venda no final de semana.

O banco anunciou que nenhuma de suas subsidiárias de corretagem de valores ou outras subsidiárias da holding serão incluídas no pedido de proteção do Capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA, e que todas vão continuar operando com normalidade.

Além disso, as ações do AIG (American International Group) - maior seguradora dos EUA - mostraram queda de 60% no fim do pregão da Bolsa de Nova York.A seguradora anunciou um acordo pela qual suas subsidiárias irão emprestar à matriz um total de US$ 20 bilhões para que ela continue operando, graças a um permissão dada pelo órgão regulador de seguros do estado de Nova York.

Bolsas

Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones teve baixa de 4,4%. Na Europa, o resultado do dia levou os mercados do continente ao pior patamar em dois meses. O indicador que reúne os principais mercados do continente teve baixa de 3,67% nesta segunda-feira.

Na Ásia, o impacto foi menor porque as maiores bolsas - Japão, Hong Kong e Coréia do Sul – ficaram fechadas por causa de um feriado. Mas os mercados restantes fecharam no vermelho: Índia, 5,4%; Taiwan, 4,1%; Austrália, 2%; e Cingapura, 2,9%.

Quebra importante

Trata-se da quebra mais importante nos EUA desde 1990, quando o Drexler Burnham Lambert - especialista em "bônus lixo" - apresentou a mesma declaração.

O Lehman Brothers, que operava há 158 anos, se transforma no terceiro banco de investimento que desaparece ou muda de mãos em seis meses nos EUA. Em março, o Bear Stearns obrigou a intervenção do Departamento do Tesouro. Neste domingo (14), o Bank of America comprou o Merrill Lynch.

A quebra do Lehman era considerava certa depois que, no domingo, fracassaram as conversas entre as autoridades econômicas dos EUA e representantes das principais entidades financeiras para encontrar um comprador.

A solução inicial, que incluía a venda de seus ativos rentáveis ao grupo britânico Barclays, foi abandonada depois que a instituição do Reino Unido renunciou, por causa da negativa do Tesouro dos EUA em dar respaldo financeiro à operação. O Lehman Brothers, cuja sede fica em Nova York, tem sedes regionais em Londres e Tóquio.

Fonte: Globo Online

Cotações

Compra/Venda/Variação

Dólar comercial (em R$)
1,810 - 1,812 - 1,74%
Dólar paralelo (em R$)
1,800 - 1,950 - 0,00%
Dólar turismo (em R$)
1,780 - 1,940 - 0,00%
Euro (em R$)
2,578 - 2,578 - 0,28%

Leia as manchetes de hoje dos principais jornais do país

VALOR ECONÔMICO
- Wall Street vive domingo caótico e espera por dia D
- Hypermarcas compra Niasi por R$ 366 mi
- Construção tem caixa curto e crédito farto
- Minério de Casa de Pedra turbina Namisa
- Pecuária marca eleição em Xapuri

FOLHA DE S.PAULO
- Verbna do petróleo não melhora nível da escola pública
- 4º maior banco de investimentos dos EUA deve ser liquidado
- Hugo Chávez acusa general boliviano de golpismo
- Lobby do fumo doa R$ 1,7 mi para candidatos
- Situacionistas arrecadam mais que opositores

O ESTADO DE S.PAULO
- EUA socorrem bancos para conter crise global
- Para CNJ, Justiça será digital só em dez anos
- Cúpula sinaliza apoio a Evo
- Campanha de Alckmin parte para o ataque na TV
- Cemitérios de São Paulo têm filas para vagas

JORNAL DO BRASIL
- Só Solange quer a aprovação automática
- Subúrbio sofre com abandono
- Vereador faz lei para derrubar a Apac em Botafogo
- Brasil-China: parceria de US$ 30 bi
- Sarah fez ação entre amigos

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Sebrae e governo vão investir R$ 34 bilhões na promoção da exportação

Ampliar em dois anos a participação das exportações brasileiras, de 1,17%, para 1,25% das exportações mundiais e aumentar em 10% o número de micro e pequenas exportadoras. Para apoiar o alcance dessas metas, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) apresentou, na quarta-feira (3), em coletiva de imprensa, a 'Estratégia Brasileira de Exportação'.

As duas metas integram a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), lançada em maio deste ano pelo Governo Federal, que apontou alguns dos desafios para a manutenção do crescimento das exportações brasileiras. Essa é a primeira estratégia voltada para a promoção da exportação criada pelo atual governo e é também a primeira com o objetivo de aumentar o número de micro e pequenas empresas no comércio exterior.

Atingir uma participação de 1,25% nas exportações mundiais equivale a exportar US$ 208,8 bilhões em 2010. Isso vai requerer um crescimento médio anual das exportações brasileiras de 9,1%, entre 2007 e 2010. Para alcançar a segunda meta, será necessário ampliar a base exportadora brasileira em mais de 1,1 mil pequenas empresas.

"Quando falamos em ampliar de 1,17% para 1,25%, é possível que achem o número baixo. Mas, na verdade, estamos sendo audaciosos. Hoje, a participação brasileira no mercado externo é um pouco superior a 1%, o que já deixa o Brasil entre os 30 maiores exportadores mundiais", explicou o secretário-executivo do MDIC, Ivan Ramalho.

A 'Estratégia Brasileira de Exportação' foi desenvolvida pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do MDIC, em parceria com o Sebrae e a Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com apoio dos demais órgãos do Governo Federal que também atuam direta e indiretamente no comércio exterior brasileiro.

"Nós do Sebrae estamos contentes e confiantes com essa estratégia que está sendo lançada. A partir do momento que oferecemos conhecimento, diminuímos a burocracia, ampliamos o acesso ao crédito para a internacionalização das micro e pequenas empresas, o Sebrae só tem a comemorar", disse o presidente da Instituição, Paulo Okamotto.

De acordo com Okamotto, são poucas as micro e pequenas empresas que exportam, um total de 11 mil, totalizando US$ 250 mil ao ano.

"Queremos aumentar esse número e também aumentar o valor agregado do que é exportado. Se fortalecermos as micro e pequenas empresas para o mercado externo, garantiremos também o mercado interno, já que teremos mais profundidade, mais qualidade, mais emprego e renda para o País", disse. Leia mais na Agência Sebrae de Notícias - http://www.sebrae.com.br/

Fonte:
Regina Xeyla
Divulgado na Agência Sebrae de Notícias (ASN)
03/09/08

Alimentos e energia continuam caros até 2015, diz Cepal

Os preços dos alimentos e da energia continuarão subindo, até 2015, quando a tendência de alta deve ser contida, de acordo com estimativas da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), que iniciou um seminário regional sobre o tema, nesta quinta-feira.

Nos próximos sete anos, o preço dos combustíveis e alimentos, como arroz, trigo e milho, continuará subindo, embora a taxas menores do que tem acontecido nos últimos meses, até se estabilizar em 2015, afirmam os especialistas reunidos pela Cepal.

Os preços dos alimentos seguirão pressionados, basicamente, por seu uso na produção de biocombustíveis para fazer frente à alta do preço do petróleo, disse à AFP o coordenador do Instituto Internacional de Pesquisas sobre Políticas Alimentares, Máximo Torero.

"O modelo que simula a tendência em longo prazo inclui o consumo de biocombustíveis (...), motivo pelo qual os preços (dos alimentos) se manterão altos, mas sem considerar o pico dos últimos meses", explicou.

"Com o desenvolvimento dos biocombustíveis no mundo e, mais regionalmente, no Brasil, vai-se manter a tendência de alta dos custos, que são transferidos, infelizmente, para todo o espectro social", acrescentou Torero.

Em 2015, segundo ele, a pressão sobre os preços deverá diminuir, em conseqüência da aplicação de uma série de medidas para regular a oferta e controlar a especulação - outro fator que influenciou a alta dos preços dos alimentos.

Nesse ano, o preço do trigo deverá se estabilizar perto dos 180 dólares por tonelada (contra os atuais 160 dólares), enquanto que o arroz poderá atingir um teto de 280 dólares (hoje, são 250 dólares). Em relação ao petróleo, a expectativa é de 120 dólares por barril. Nesta quinta, o cru fechou a 107 dólares, em Nova York.

Fonte: AFP

Produtor de cana de SP assina acordo para pôr fim a queimadas

Produtores independentes de cana de São Paulo, maior produtor brasileiro, assinaram nesta quinta-feira um acordo com o governo do Estado estabelecendo prazos para o fim das queimadas da palha de cana, informou o Ministério da Agricultura.

Pelo acordo, as chamadas áreas mecanizadas, onde as colhedoras de cana podem realizar o trabalho, terão de encerrar a prática da queima até 2014. As áreas montanhosas, onde as máquinas não podem colher, deverão acabar com as queimadas em 2017.

Assim, os produtores aceitaram a antecipação do fim das queimadas no Estado, antes previsto para 2021 em áreas mecanizadas e para 2031 as não-mecanizadas.


Um acordo semelhante foi assinado no ano passado pelas usinas, que processam a sua própria cana e que compram de produtores independentes. As datas são as mesmas nos dois acordos.
Vinte e três associações, envolvendo 13 mil produtores que colhem 91 milhões de toneladas, assinaram o acordo.

A indústria vê o acordo como uma forma de proteger o setor de eventuais barreiras ambientais impostas por clientes no exterior. Mais de 50 por cento da cana do Estado na atual temporada deve ser colhida por máquinas, cujo processo não requer a queimada.

Os canaviais são queimados antes da colheita manual para facilitar o corte pelos trabalhadores, mas a prática prejudica a qualidade do ar nas cidades próximas às áreas de produção.

Fonte: Reuters

Brasil pode retomar acordos bilaterais, com o fim da Rodada Doha

Durante o Fórum Especial sobre os BRICs (grupo de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia e China), o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que o Brasil não abandonou as negociações bilaterais.

A declaração foi feita esta semana. Ele lembrou ainda que o país apenas teve de interromper as negociações com a União Européia, porque o mandato do bloco europeu, em relação aos acordos com o Mercosul, exige que, antes, seja encerrada a Doha.

Mercosul

Ele frisou que o Brasil não vai enfraquecer, se negociar ao lado dos demais parceiros do Mercosul. "Na medida em que fortalecemos o bloco, fortalecemos nossa presença internacional. O Brasil é maior, porque é capaz de aglutinar a América do Sul".

"O sistema multilateral (em que o Brasil negocia como integrante de um bloco) é muito importante para nós, por vários motivos. O principal deles são os subsídios, que mais atingem a agricultura, setor em que somos competitivos. E os subsídios, jamais conseguiremos eliminar ou sequer disciplinar em acordos bilaterais", acrescentou, ao lembrar que nunca se recusou a assinar acordos bilaterais.

Argentina

No início de agosto, o presidente da Fiesp e do Ciesp (Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, defendeu os acordos com a Argentina."A Rodada Doha fracassou, mas o Brasil e o Mercosul não podem esperar. É preciso que se busquem negociações bilaterais de comércio e seria interessante termos o apoio dos argentinos", disse, pouco antes de se encontrar com autoridades e empresários.

A Argentina e o Brasil são as duas maiores economias do Mercosul, bloco econômico criado em 1991, com o objetivo de integrar as economias da América do Sul.

O país vizinho é um dos principais parceiros comerciais do Brasil, com uma corrente de comércio (somas das exportações e importações), em 2007, de US$ 25 bilhões (25% maior que em 2006 e quase o dobro do registrado em 2003), com vantagem para o lado brasileiro, superavitário em US$ 4 bilhões.

Fonte: InfoMoney

Brasil continuará crescendo, apesar de crise, diz OCDE

Paris, 5 set (EFE) - As perspectivas de crescimento econômico do Brasil "parecem indicar uma expansão das perspectivas", o que também ocorre em China e Rússia, segundo os indicadores compostos avançados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) em julho publicados hoje.

Em julho, o indicador composto avançado do Brasil aumentou 1,4 ponto e 2,3 pontos em um ano.O comunicado da entidade indica que os dados mais recentes para grandes economias não membros da OCDE apontam para "uma inflexão na Índia".

Já as perspectivas de crescimento econômico do Grupo dos Sete (G7, sete nações mais industrializadas do mundo) continuam se deteriorando. O indicador composto avançado para a zona da OCDE desceu 0,7 ponto em julho e é inferior em 5,2 pontos ao nível registrado há um ano.

Para os Estados Unidos, o indicador caiu 0,2 ponto em julho (5 pontos em um ano), enquanto para a zona do euro os números são piores: uma queda de 1,2 ponto esse mês e de seis pontos em 12 meses.

Para o Japão, a redução é de 0,5 ponto em julho e de 3,4 pontos em um ano.Os indicadores mostram uma "desaceleração" em Estados Unidos, Japão e Canadá, e um "forte arrefecimento" na zona do euro.

Em junho, o indicador composto avançado para a China diminuiu 1,3 ponto (1,4 ponto em um ano) e o da Índia 1,5 ponto esse mês e 5,5 pontos em 12 meses, enquanto para a Rússia o avanço foi de 1,8 ponto e de 5 pontos, respectivamente.

Saiba:

Os indicadores compostos avançados da OCDE são concebidos para assinalar previamente os pontos de variação (altos e baixos) entre as fases de expansão e de diminuição da atividade econômica.

Cotações

Compra/Venda/Variação

Dólar comercial (em R$)
1,715 - 1,717 - 0,00%
Dólar paralelo (em R$)
1,720 - 1,820 - 0,00%
Dólar turismo (em R$)
1,640 - 1,780 0,00%
Euro (em R$)
2,447 - 2,447 - 0,10%

Veja as manchetes dos principais jornais nesta sexta

Jornais nacionais

Folha de S.Paulo
- Bolsa cai ao menor nível em 1 ano

Agora S.Paulo
- INSS aceita testemunha para conceder pensão

O Estado de S.Paulo
- Lula autoriza plano para privatizar Galeão e Viracopos


Jornal do Brasil
- As tropas vêm aí

O Globo
- Lula aceita idéia de Cabral e decide privatizar Galeão

Gazeta Mercantil
- Investidor foge do risco e causa queda de 3,96% na Bovespa

Valor Econômico
- Pessimismo mundial atinge bolsas e dólar vai a R$ 1,722

Estado de Minas
- Sindicatos vão à luta por gatilho salarial

Jornal do Commercio
- Médicos dão trégua


Jornais internacionais

The New York Times (EUA)
- McCain aponta para fim de "rancor partidário", apropriando-se do tema de mudança do rival

The Washington Post (EUA)
- "A mudança está chegando", diz McCain

The Times (Reino Unido)
- Venda de carros quebra com freada da economia

The Guardian (Reino Unido)
- Reino Unido austero: desaceleração força consumidores a mudar hábitos

- Le Figaro (França)
- PS: a pesquisa que desestabilizou Ségolène Royal

China Daily (China)
- Má projeção é tida como causa de tragédia em escolas

El País (Espanha)
- Fim da contratação de estrangeiros no exterior provoca rejeição geral

Clarín (Argentina)
- Sabotagem, raiva e vandalismo: oito vagões incendiados

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Entenda o que é a camada pré-sal

A chamada camada pré-sal é uma faixa que se estende por cerca de 800 quilômetros abaixo do leito do mar, entre os Estados do Espírito Santo e Santa Catarina, e engloba três bacias sedimentares (Espírito Santo, Campos e Santos).

O petróleo encontrado nesta área está a profundidades que superam os 7 mil metros, abaixo de uma extensa camada de sal que, segundo geólogos, conservam a qualidade do petróleo.

Vários campos e poços de petróleo já foram descobertos no pré-sal, entre eles o de Tupi, o principal. Há também os nomeados Guará, Bem-Te-Vi, Carioca, Júpiter e Iara, entre outros.
Arte Folha

Um comunicado, em novembro do ano passado, de que Tupi tem reservas gigantes, fez com que os olhos do mundo se voltassem para o Brasil e ampliassem o debate acerca da camada pré-sal. À época do anúncio, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) chegou a dizer que o Brasil tem condições de se tornar exportador de petróleo com esse óleo.

Tupi tem uma reserva estimada pela Petrobras entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo, sendo considerado uma das maiores descobertas do mundo dos últimos sete anos. ]

Estimativas apontam que a camada, no total, pode abrigar algo próximo de 100 bilhões de boe (barris de óleo equivalente) em reservas, o que colocaria o Brasil entre os dez maiores produtores do mundo.

Fonte: Folha Online

Argentina sofre com a pior seca em décadas

A Argentina, um dos maiores produtores mundiais de grãos e carne, está sofrendo a pior seca em ao menos duas décadas, com perdas nas colheitas e no rebanho e poucas perspectivas de melhora imediata.

A seca afeta boa parte do país, mas principalmente uma faixa que vai do centro-oeste ao nordeste do território argentino, incluindo parte de Buenos Aires e de Santa Fé, duas importantes Províncias agropecuárias.

Nas áreas mais afetadas, o cenário é de vegetação escassa e amarelada, terra seca e vacas magras ou mortas. Segundo cálculos preliminares públicos e privados, as perdas com a seca já somam mais de US$ 500 milhões na agricultura e pecuária.

A falta de chuvas diminuiu dramaticamente a área de semeadura de milho e trigo, e reduziu em cerca de 700 mil o número de cabeças de gado, cujo alimento vegetal é escasso ou inexistente por conta da falta de água.

Os pecuaristas estão vendendo o gado rapidamente, antes que os animais morram. Isso implica não apenas na perda de fêmeas para reprodução, o que no futuro poderia ameaçar a produção de carne e leite, mas também diminui o preço do gado no mercado.

Os prejuízos se somam a outros de bilhões de dólares registrados na produção agropecuária durante o conflito entre o campo e o governo, entre março e junho.

Fonte: MAX SEITZda BBC, em Buenos Aires

Produção industrial tem alta 1% em julho e 6,6% no ano, diz IBGE

A produção industrial do país desacelerou e subiu 1% em julho frente ao mês anterior, após avanço de 2,9% em junho, informou nesta terça-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com o instituto, o resultado indica um quadro positivo da atividade industrial, ainda que com um ritmo menor de crescimento.


Em relação a julho do ano passado, foi verificada alta de 8,5%, o que indica um quadro de 25 altas consecutivas nesse dado comparativo. No acumulado dos últimos 12 meses, a produção industrial tem crescimento de 6,8%, ante 6,7% nos 12 meses imediatamente anteriores.
No ano, a indústria teve incremento de 6,6%, em relação ao verificado de janeiro a julho de 2007.
A Pesquisa Industrial Mensal demonstra que houve aumento de produção em 17 dos 27 ramos pesquisados em julho, na comparação com o mês anterior. O principal destaque ficou por conta da indústria de produtos químicos, que cresceu 4,2% no período. Também apresentaram alta as indústrias de máquinas e equipamentos (2%) e edição e impressão (5,6%).

Por outro lado, os principais resultados negativos foram constatados nas produções de material eletrônico e equipamentos de comunicações (-7,6%), automobilística (-1,2%) e bebidas (-3%).

Fonte: Folha Online

Coréia do Sul e Uruguai assinam pacto de cooperação pesqueira

Representantes dos governos da Coréia do Sul e do Uruguai assinaram nesta terça-feira em Seul um acordo de cooperação em matéria de pesca que servirá para estreitar as relações bilaterais, disseram à agência de notícias Efe fontes oficiais.

O pacto foi assinado hoje pelo ministro da Pecuária do Uruguai, Ernesto Agazzi, e o vice-ministro de Alimentos, Agricultura, Florestas e Pesca da Coréia do Sul, Park Duk-bae. Pelo acordo, que começou a ser negociado em 2002, os dois países deverão intercambiar informação e pessoal para desenvolver seus recursos pesqueiros.

Além disso, ambos planejam compartilhar sua experiência na criação artificial e no processo de tratamento do pescado, e no método de distribuição mais adequado para os mariscos, segundo a agência sul-coreana Yonhap.

O governo sul-coreano considera esse pacto de grande importância porque consolida a base da cooperação em matéria de pesca entre os dois, o que permitirá aos navios do país um melhor uso da estrutura portuária de Montevidéu.

O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, faz uma visita à Coréia do Sul que deve terminar nesta quarta-feira (3).

Fonte: Agência de Notícias Efe fontes oficiais

Petrobras inicia extração de óleo do pré-sal no campo de Jubarte

A Petrobras vai dar início hoje à produção do primeiro óleo do pré-sal, no Campo de Jubarte, na Bacia de Campos, no litoral sul do Espírito Santo. A solenidade de início do primeiro óleo do pré-sal contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, e do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli.

O início da produção de Jubarte foi precedido por uma entrevista coletiva na Unidade de Negócios da Petrobras, no Espírito Santo, pelo diretor de Exploração e Produção da estatal, Guilherme Estrella, e pelo gerente-executivo de Exploração e Produção do Pré-Sal, José Formiglli.

Para Estrella, ao iniciar a produção do pré-sal no Parque das Baleias, a empresa vai dar um passo decisivo na ampliação dos conhecimentos que levarão a Petrobras a desenvolver as reservas do pré-sal localizadas no Espírito Santo e em outros pontos do litoral brasileiro.

"O início da produção efetiva do primeiro óleo do pré-sal é um novo marco na história da indústria do petróleo no Brasil e no exterior. Ele é um poço importantíssimo para nós na medida em que possibilitará a coleta de dados que vai ser complementada no ano que vem com entrada em produção do primeiro poço de Tupi, que será responsável pelo Teste de Longa Duração (TLD)."

A primeira extração do pré-sal se dará a partir do poço 1-ESS-103ª, que estará interligado à FPSO Juscelino Kubitschek (P-34), e exigiu investimentos de cerca de R$ 50 milhões. A produção começa com um Teste de Longa Duração (TLD), que servirá de parâmetro para que se possa observar o comportamento do óleo do pré-sal, tanto no reservatório como na planta de processo da plataforma, devendo durar de seis meses a um ano.

Fonte: Agência Brasil

Leia as manchetes de hoje dos principais jornais do país

CORREIO BRAZILIENSE
- IBGE: produção industrial cresce 6,6% no ano até julho
- Inflação semanal recua em seis de sete capitais pesquisadas, informa FGV
- Preço do petróleo cai a US$ 105 após perda de força do Gustav
- Trezza é o novo responsável temporário pela Abin
- Conheça as principais formas de escuta e como evitá-las
- Reforma política é fatiada em cinco para facilitar aprovação

VALOR ECONÔMICO
- Gafisa compra Tenda e tira construtora da crise
- Grampo no STF favorece defesa de Dantas
- Contração mundial já reduz exportações
- Construtoras entram no setor de usinas
- Verticalização ganha força na siderurgia

FOLHA DE S.PAULO
- Cúpula da Abin é afastada após grampo
- Com US$ 17,5 bi, importação do país em agosto atinge recorde
- Governo estuda criar agência para o setor nuclear
- Solteira, filha de 17 anos da vice de McCain está grávida
- Furacão perde intensidade e não repete Katrina

O ESTADO DE S.PAULO
- Sob pressão do STF e Senado, Lula afasta cúpula da Abin
- Preço da cesta básica cai em 15 capitais
- Presa gangue que explorava compra de remédios em SP
- Justiça decide que motorista bêbado perde seguro de vida
- New Orleans resiste ao furacão

JORNAL DO BRASIL
- Grampo derruba a cúpula da Abin
- Candidatos têm promessas iguais
- Serviços em parques do Rio serão licitados
- Lula abre pré-sal com megaevento
- OAB intima Marlan Jr.

Cotações

Compra/Venda/Variação

Dólar comercial (em R$)
1,657 - 1,659 - 0,73%
Dólar paralelo (em R$)
1,750 - 1,850 - 2,94%
Dólar turismo (em R$)
1,620 - 1,770 - 0,62%
Euro (em R$)
2,409 - 2,409 - 0,57%