sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Prorrogado o prazo para adesão ao Simples Nacional

Solicitações de adesão ao Simples Nacional chegam a 25 mil por dia O Comitê Gestor do Simples Nacional prorrogou de 30 de janeiro para 20 de fevereiro o prazo de adesão ao Simples Nacional. Também foram prorrogados para o mesmo dia os prazos para o pedido de parcelamento especial de débitos, para pagamento da primeira parcela e para a regularização de pendências verificadas no ato do pedido de opção.

Foi adiada ainda para o dia 13 de março a data para o pagamento do Simples relativo ao mês de janeiro. Antes, dia 10 também de março, sai o resultado dos pedidos de opção que apresentaram pendências no ato de adesão.

As decisões estão na Resolução nº 54, que deverá ser publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (30). De acordo com o secretário executivo do Comitê Gestor, Silas Santiago, o objetivo é dar mais tempo às empresas para avaliarem as alterações na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (definidas pela Lei Complementar 128, de 19 de dezembro de 2008) e a viabilidade de opção. "Houve vários ajustes e até os escritórios de contabilidade estavam com dúvidas", disse.

Outro motivo é dar tempo suficiente para que os órgãos da Receita Federal e dos fiscos municipais e estaduais possam atender à grande demanda verificada principalmente nas últimas duas semanas. Nesse período, explicou, a média de adesão ao Simples Nacional saltou de 14 mil a 15 mil por dia para 25 mil por dia.

"Também não teríamos condições operacionais de atender à demanda até o dia 30 de janeiro", avalia Santiago. Até a manhã desta quinta-feira havia um total de 350 mil adesões, superando em 150 mil as 200 mil opções esperadas. Das 350 mil opções já contabilizadas, 21,497 mil são de novas empresas.

A avaliação de Silas Santiago é de que isso reflete especialmente os ajustes feitos na Lei Geral das MPE pelo nova lei 128/08, como os relativos à cobrança do ICMS, a abertura para entrada de novas categorias no Simples Nacional e o retorno de empresas que foram excluídas em dezembro passado por problemas de débitos que, regularizados, permitem o retorno ao Sistema.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias - www.agenciasebrae.com.br

Crise provoca pior trimestre dos últimos dez anos na indústria brasileira

Diante da baixa demanda provocada pela crise econômica mundial, a indústria brasileira registrou, no fim de 2008, o pior trimestre dos últimos 10 anos. Segundo a Sondagem Industrial, apresentada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quinta-feira (29) os efeitos foram sentidos na redução da produção e no número de empregados.

O nível de atividade da indústria caiu para 40,8 pontos no quarto trimestre de 2008, o menor desde 1999. O número significa uma queda de 17 pontos em comparação com terceiro trimestre de 2008, que tinha ficado em 57,8 pontos. Os indicadores usados pela CNI na pesquisa feita com 1.407 empresas industriais de todo o país, vão de 0 a 100, em que a partir de 50 os índices representam resultados satisfatórios.

Junto com a queda na atividade industrial, outros indicadores apresentaram resultados negativos. O emprego, que estava em 54,4 pontos, recuou para 44 – desde 2006 a indústria não apresentava o indicador sobre postos de trabalho abaixo de 50 pontos. Os estoques de produtos finais também apresentaram forte alta, atingindo 53,5 pontos. No caso dos estoques, o indicador acima de 50 pontos significa que as indústrias não venderam como planejavam e os produtos não foram escoados.

Para fechar o quadro ruim, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) se reduziu em 4 pontos percentuais, chegando a 74%. De acordo com o gerente de pesquisas da CNI, Renato da Fonseca, não há previsões claras para os próximos seis meses, mas as expectativas não são boas.
“As perspectivas dos empresários são muito pessimistas para os próximos 6 meses. Tanto em termos de demanda, quanto empregos e compra de matérias primas, eles esperam uma forte queda”, avaliou.

Segundo ele, mesmo esperando pela desaceleração da economia, a crise foi mais forte que o esperado. “A desaceleração era esperada, mas não com a intensidade que aconteceu. Ou seja, a crise realmente chegou muito forte. Haviam indícios de que iria acontecer uma retração no final do ano, mas não como indicaram os números apresentados”.

Fonte: Agência Brasil

Crise é positiva para o meio ambiente, afirma pesquisador do Ipea

A diminuição do volume de exportação dos recursos não-renováveis brasileiros resultou em ganhos ambientais para o país. A conclusão é do coordenador de Meio Ambiente do Fórum Mudanças Climáticas, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), José Aroudo Mota. Ele é responsável pela pesquisa Trajetória da Governança Ambiental, divulgada pelo Ipea durante o lançamento do Boletim Regional e Urbano.

Em seu estudo, Aroudo apresentou uma série de dados sobre o que o Brasil deixou de exportar com a crise. “Ela [a crise] resultou em impactos ambientais positivos, apesar de externalidades negativas como a perda de empregos e o impacto que teve nos níveis de crescimento econômico de determinadas regiões”, disse o pesquisador.

Segundo ele, o trabalho buscou mensurar os principais impactos causados pela crise em indústrias como a de alumínio. “O que deixamos de exportar, entre os 32 produtos pesquisados, representa uma economia de aproximadamente 562 mil kilowatts de energia, a partir do consumo evitado. Isso daria para abastecer uma cidade de 25 mil pessoas”, acrescentou, referindo-se à exportação de alumínio.

A indústria do aço, segundo ele, deixou de exportar 740 milhões de quilos de aço bruto. “Isso significa uma redução de mais de 1 bilhão de toneladas em emissões de carbono, o que para o processo climático no Brasil é extremamente positivo”, avaliou Aroudo.

“Na indústria de veículos, o Brasil deixou de exportar em dezembro 62,1 mil carros, e isso também implica em redução do consumo de energia e de aço. Ainda estamos mensurando o quanto, mas é evidente – e isso pode ser afirmado tendo por base dados oficiais de 2008 – que o meio ambiente teve ganho substancial em função da não-exploração de recursos naturais, tanto renováveis quanto não-renováveis”.

Aroudo disse que estão sendo preparados outros estudos, abordando as madeiras e o cimento brasileiros. “Quando certificada, a madeira encontra dificuldades para entrar na Europa por decorrência da crise internacional”, adiantou.

Fonte: Agência Brasil

"Deus mercado" quebrou por falta de controle, comenta Lula

Para uma platéia de mais de 8 mil pessoas e ao lado de quatro presidentes da América Latina, o presidente Luiz Inácio Lula Silva criticou ontem à noite o Fundo Monetário Internacional (FMI), defendeu a intervenção do Estado na economia e voltou a dizer que a culpa pela crise financeira internacional é dos países ricos.

Lula e os presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, Evo Morales, da Bolívia, Fernando Lugo, do Paraguai, e Fernando Correa, do Equador, participaram de um debate durante o Fórum Social Mundial.

"A crise não nasceu por causa do socialismo bolivariano do Hugo Chávez. Não nasceu por causa da Constituição de Evo Morales. A crise nasceu porque durante os anos 80 e 90 eles defenderam a lógica de que o Estado não podia nada e que o ´deus mercado´ ia desenvolver o país e fazer justiça social. Esse ´deus mercado´ quebrou por falta de controle, por irresponsabilidade", comentou Lula.

O presidente criticou instituições financeiras internacionais, como o FMI e o Banco Mundial, que em crises anteriores emprestavam dinheiro aos países pobres mas exigiam como contrapartida a redução de investimentos na área social. "Parecia que eles eram infalíveis e nós, incompetentes. Espero que o FMI diga ao Barack Obama o que ele tem que fazer para consertar a economia. Diga à Alemanha como tem de resolver, ao Nicolas Sarkozy, ao Sílvio Berlusconi como vão cuidar das crises que eles criaram", ironizou.

Ao se dirigir aos colegas de continente, Lula preferiu falar das semelhanças entre eles em suas trajetórias políticas até chegar à presidência e evitou polemizar sobre as divergências em relação à Hidrelétrica de Itaipu, com Fernando Lugo, ou os problemas com o fornecimento de gás boliviano, com Evo Morales. Durante o debate, Chávez, Correa, Lugo e Morales repetiram o discurso que fizeram durante a tarde pedindo união entre os países da América Latina para superar a crise e apresentar ao mundo um novo modelo de desenvolvimento. "Um outro mundo é possível, necessário e está nascendo agora na América Latina", disse Chávez.

Nesta sexta-feira, Lula vai se reunir com o comitê internacional do Fórum Social Mundial e, em seguida, almoçar com a governadora do Pará, Ana Julia Carepa.

Fonte: Site UOL

Cotações

COMPRA/VENDA/VARIAÇÃO

Dólar comercial (em R$)
2,292/2,294/0,00%

Dólar turismo (em R$)
2,250/2,350/0,00%

Euro (em R$)
2,952/2,954/0,64%


Fonte: UOL

Leia as manchetes desta sexta (30) dos principais jornais do país

VALOR ECONÔMICO
- Itaipu e térmicas trazem reajuste maior de energia
- Expectativa do governo sobre a crise piora
- Vale vende participação na Usiminas
- OMC suspeita de subsídio em juros do BNDES e BB
- Empresas desistem do São Francisco

FOLHA DE S.PAULO
- Governo quer comprar e revender casa popular
- Obama assina lei para estimular equiparação de homem e mulher
- Terrorista diz que foi ajudado por serviço secreto francês
- Ford registra perda histórica de US$ 14,6 bi
- PSDB vai apoiar candidato do PT no Senado

O ESTADO DE S.PAULO
- Senado dos EUA defende plano mais protecionista
- BC admite ´contração´ e indica novo corte de juro
- ´Deus mercado quebrou´, diz Lula no Fórum Social de Belém
- Berlusconi, em protesto, cancela visita ao Brasil
- Guerra de banqueiros nos tribunais de NY

O GLOBO
- Crise já provoca medo de nova onda protecionista
- STF ouvirá Itália sobre caso Battisti
- Federais têm professores que ganham R$ 383
- BNDES dará socorro direito a montadoras
- Botafogo e Fla vencem e lideram

JORNAL DO BRASIL
- Juros do BC devem cair a 9% este ano
- Anúncio do bilhete único é o presente de Paes
- Governo ameaça fechar faculdades com ensino ruim -

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Ata do Copom indica novas reduções da taxa básica de juros

Com a redução da taxa básica de juros (Selic) de 13,75% para 12,75% ao ano, decidida na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deixou claro que se “inicia um processo de flexibilização da política monetária”, como ressalta a ata da reunião, realizada nos dias 20 e 21 deste mês e divulgada hoje (29) pelo BC.

O Copom considerou que a desaceleração da demanda de consumo reduziu as pressões sobre as condições de oferta, verificadas em boa parte de 2008, e isso deve contribuir de forma importante para desinflacionar a economia. Ainda assim, a ata assegura que "a política monetária deve manter postura cautelosa", a despeito de haver "margem para um processo de flexibilização”.

O Copom entendeu que a consolidação de condições financeiras restritivas por período prolongado terá efeito contracionista sobre a demanda, com redução da inflação. Portanto, tendo em vista “a ausência de evidências nítidas de repasse da depreciação cambial ocorrida, em ambiente de redução global das pressões inflacionárias”, como informa a ata, cinco dos oito diretores do BC optaram pela redução da Selic em 1 ponto básico.

Os outros três dirigentes com assento no Copom defenderam “redução mais comedida” da taxa básica de juros, de 0,75 ponto percentual, por entenderem que ainda existem “mecanismos de realimentação inflacionária na economia”. Eles acreditavam que uma redução menor “proporcionaria sinalização mais consistente com a tendência prospectiva de convergência da inflação para a trajetória de metas”.

A ata do Copom registrou ainda que “a forte desaceleração da economia global tem gerado pressões baixistas sobre os preços no atacado”. Nesse contexto, acrescenta, a política monetária pode ser flexibilizada sem colocar em risco a convergência da inflação para a meta de 4,5% neste ano. Cenário que será reavaliado na próxima reunião do Copom, dias 10 e 11 de março.

Fonte: Agência Brasil

Ministro diz que pressões levaram governo a recuar na restrição a importações

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, admitiu hoje (29) que o governo recuou das restrições impostas às importações de quase 3 mil itens em função da pressão de setores atingidos e "do poder da mídia".

Ele reiterou que considera a medida correta, mas que agora o governo vai estudar uma nova forma de acompanhar as estatísticas da balança comercial (importações e exportações) dos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Fazenda.

Miguel Jorge, que acompanha missão de empresários ao norte da África, voltou a afirmar que as medidas que entraram em vigor na segunda-feira (26) tinham sido adotadas com base em estudos técnicos feitos pela Secretaria de Exportação do ministério que detectaram diferença nos números informados pelas pastas.

"Houve uma certa histeria com relação à medida burocrática que pretendia apenas fazer uma verificação de estatísticas para que o governo brasileiro pudesse acompanhar melhor o fluxo de exportações e importações".

Segundo o ministro, como era uma medida puramente técnica, ela foi informada apenas pelo sistema eletrônico de controle de exportações e importações do Brasil, como ocorreu com dezenas de instruções durante o ano. "Mas, como houve uma pressão muito grande dos importadores brasileiros que se sentiram prejudicados com a medida, que em 48 horas não tinha surtido nenhum efeito, o poder de mídia fez com que nós tivéssemos que voltar atrás", explicou.

Fonte: Agência Brasil

Câmara dos Estados Unidos aprova pacote de US$ 819 bilhões para combater crise

O pacote de estímulo econômico no valor de US$ 819 bilhões defendido pelo presidente Barack Obama foi aprovado hoje (28) pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, segundo notícia divulgada pela BBC Brasil.

O projeto teve 244 votos a favor e 188 contra. A votação teve 11 votos contrários de deputados democratas, do mesmo partido do presidente. Nenhum parlamentar da oposição republicana votou a favor do pacote.

O projeto, que prevê investimentos e cortes de impostos, será submetido, agora, ao Senado, onde Obama vai enfrentar maiores dificuldades, já que a maioria democrata na Casa não é tão expressiva quanto a que o partido possui na Câmara dos Representantes.

Fonte: Agência Brasil

Brasil deve ter postura mais agressiva para conquistar novos mercados, diz embaixador

O Brasil deve ser mais agressivo para conquistar mercados hoje dominados pela União Européia. A declaração é do embaixador do Brasil na Argélia, Sérgio França Danese. Segundo ele, a crise financeira que atinge os mercados internacionais traz preocupações, pois já está refletindo em um acirramento da disputa pelos melhores produtos e por melhores preços. No entanto, conforme enfatizou o embaixador, o Brasil não deve estar ausente dessa disputa e os empresários devem continuar apostando na sua competitividade.

“Para os países do Norte da África (Líbia, Argélia, Tunísia e Marrocos), o Brasil é um modelo de desenvolvimento, só que os governos e empresários desses países precisam conhecer melhor o nosso potencial em diversos setores, inclusive nossa tecnologia em pesquisas”, acrescentou Danese.

Ao acompanhar na Argélia a delegação de empresários brasileiros em missão comercial ao norte da África, o embaixador destacou que os encontros entre empresários dos dois países são fundamentais para que a idéia de cooperação sul-sul não fique somente no discurso.
“A economia argelina está se abrindo agora e há uma demanda reprimida muito grande, que pode ser preenchida pelos brasileiros. Por isso é importante o contato entre governos e empresários”, disse.

A Argélia tem hoje uma população de 34 milhões de habitantes, dos quais 2,5 milhões vivem na capital Argel. Segundo dados da Office National des Statistiques, o desemprego atinge cerca de 12% da população ativa, estimada em pouco mais de 10 milhões de pessoas. “A chegada de novos negócios certamente trará mais emprego para os argelinos”, acrescentou.

A economia do país gira em torno da produção e exportação de petróleo e gás e cerca de 45% das necessidades alimentares da Argélia são oriundas de importação.
Ainda de acordo com o embaixador do Brasil na Argélia, atualmente cerca de 50 brasileiros vivem no país. A maioria, segundo ele, presta serviços para uma construtora brasileira instalada na capital.','').

Fonte: Agência Brasil

Cotações

COMPRA/VENDA/VARIAÇÃO
Dólar comercial (em R$)
2,274/2,276/0,00%
Dólar turismo (em R$)
2,250/2,380/0,00%
Euro (em R$)
2,970/2,971/0,36%
Fonte: UOL

Leia as manchetes de hoje dos principais jornais do país

VALOR ECONÔMICO
- Distribuição de lucros cresce em plena crise
- Governo retira a exigência de licença prévia
- Bunge negocia a compra de usinas no país
- Rio veta terminais de R$ 5 bi
- Petrobras descobre gás na Bolívia

FOLHA DE S.PAULO
- Lula amplia Bolsa Família e dá merenda para jovens
- Governo desiste de restringir importação
- Câmara dos EUA aprova pacote de US$ 819 bi contra a crise
- "Sem querer", Sarney entra na disputa para presidir Senado - Violência faz Salvador oferecer escolta a turistas

O ESTADO DE S.PAULO
- Câmara dos EUA aprova pacote de US$ 819 bilhões
- Governo recua de bloqueio a importações
- Mudança aumenta alcance do Bolsa
-Família
- Israel volta a atacar Gaza e palestinos reagem
- UE retira verba para emergentes cortarem CO2

O GLOBO
- Lula amplia Bolsa Família um dia após cortar o Orçamento
- União compensa Roraima com terras
- Sarney assume e Câmara vive dia de traições
- Tráfico da Mangueira invade asfalto
- Obama vence 1º teste e pacote passa na Câmara

JORNAL DO BRASIL
- O choque da violência
- Pacote de Obama é aprovado pela Câmara dos EUA
- Prefeitura luta para fechar os buracos do Rio
- Novas terras para os arrozeiros

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Governo recua e suspende nova regra de importação após crítica de empresários

O governo voltou atrás e decidiu suspender as medidas de restrição às importações adotadas desde a semana passada. O anúncio foi feito no final da tarde desta quarta-feira pelo ministro Guido Mantega (Fazenda) e pelo ministro interino do Desenvolvimento, Ivan Ramalho.

Uma hora antes do anúncio oficial, o diretor de Comércio Exterior da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Roberto Giannetti da Fonseca, recebeu do governo a informação de que o sistema seria apenas flexibilizado. Ele havia participado de reunião no Ministério da Fazenda.

O governo acabou decidindo, no entanto, suspender a medida por ela ter sido "mal compreendida", segundo o ministro Mantega. Agora, não será mais necessário pedir a licença automática, que pode demorar até dez dias, para realizar uma importação.

"Essa medida foi mal entendida, foi mal interpretada. Diante disso, o governo resolveu suspender a medida. A partir de amanhã vai voltar ao regime antigo", afirmou. "Fica tudo como antes."
De acordo com o ministro interino do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, a partir de amanhã, não será mais solicitada a licença para importação desses produtos.

"Quando o importador for registrar a importação, já não será solicitada a licença automática. Ele volta à situação anterior, que antecede o último final de semana, quando a medida foi colocada em prática", disse o ministro interino do Desenvolvimento, Ivan Ramalho.

Mantega confirmou que a mudança tinha como objetivo monitorar as importações e evitar que houvesse uma piora na balança comercial. Por meio dela, seria possível suspender a entrada de produtos no país caso fossem encontrados problemas relativos ao livre comércio.

"Foi notada uma agudização da concorrência no comércio internacional. Em função disso, o Ministério do Desenvolvimento resolveu tomar uma medida, estabelecendo a licença prévia, para poder fazer o monitoramento do que estava acontecendo na nossa balança comercial", afirmou.

Aumento das importações

O superávit da balança comercial (diferença entre exportações e importações) caiu em 2008, devido ao aumento das importações. Em janeiro, essa situação se agravou devido à queda nas exportações devido à crise internacional.

Em 2009, a balança comercial registrou déficit pela terceira semana consecutiva. No acumulado do ano até dia 25, o déficit da balança comercial soma US$ 645 milhões, com exportações 21,8% abaixo que no mesmo período do ano passado.

Fonte: Folha Online

FMI reduz previsão de crescimento do Brasil para 1,8% em 2009

A economia do Brasil poderá crescer somente 1,8% em 2009, segundo previsão divulgada nesta quarta-feira pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A nova previsão significa uma revisão para baixo em relação à previsão feita em novembro pelo FMI, de um crescimento de 3% para o Brasil neste ano.

O relatório do fundo prevê ainda um crescimento mundial de 0,5% em 2009, no nível mais baixo desde a Segunda Guerra Mundial. Em novembro, o FMI havia previsto um crescimento global de 2,2% em 2009.

Em um relatório divulgado nesta quarta-feira, a entidade explica a revisão argumentando que as dificuldades financeiras no mundo continuam agudas, apesar das várias políticas de incentivo adotadas recentemente em vários países, e que isso está atrapalhando a economia. "Uma recuperação econômica sustentável não será possível até que a funcionalidade do setor financeiro seja restaurada e o mercado de crédito seja desobstruído", diz o documento.

Recuperação

Ainda assim, o FMI prevê que a economia mundial deve passar por uma recuperação gradual em 2010, com crescimento máximo projetado para 3%. "Entretanto, este panorama ainda é bastante incerto, e o ritmo da recuperação vai depender de ações políticas fortes", diz o relatório. O documento ressalta também que o PIB nas economias dos países ricos deve cair em 2% em 2009. Mas o FMI afirma que se forem tomadas mais medidas para ajudar a normalizar o mercado financeiro nestes países, pode haver uma recuperação no fim do ano e em 2010.

Já o crescimento nas economias emergentes e em desenvolvimento deve se desacelerar, caindo de 6,3% em 2008 para uma previsão de 3,3% em 2009. Os motivos para isso são a queda na demanda de exportações, o menor preço das commodities e a diminuição dos financiamentos externos. No caso da China, o crescimento este ano deve ser praticamente a metade do registrado em 2007.

Inflação

O relatório do FMI lembra ainda que a queda nas atividades financeiras e no preço das commodities derrubou as pressões inflacionárias em todo o mundo. Nos países emergentes e em desenvolvimento, a inflação deve cair para uma média de 5,75% em 2009 e 5% em 2010 - no ano passado ela era de 9,5%. Nas nações desenvolvidas, a inflação deve atingir uma baixa recorde de 0,25% este ano, antes de subir para 0,75% em 2010. Em 2008, foi de 3,5%.

Mais ajuda

Em entrevista exclusiva à BBC na semana passada, o diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, já havia falado na revisão para baixo da previsão de crescimento. Ele não descartou que mais países venham a precisar da ajuda do fundo, inclusive na Europa, e afirmou que o FMI poderá precisar de mais dinheiro, caso a crise siga no mesmo ritmo pelos próximos meses. Mas Strauss-Kahn parece convencido de que o mundo vai se recuperar da crise. "Não sei quanto tempo vai levar, nem quanto vai custar, mas o mundo vai se recuperar desta crise."

O diretor-gerente do FMI disse ainda que a crise é resultado de um sistema de regulação financeira que não funcionou.

Fonte: BBC Brasil.com

Capital de giro para micro e pequenas empresas é prioridade para Lula

Durante o programa Café com o Presidente, veiculado segunda-feira (26), Lula informou que as novas ações de estímulo ao crédito e investimentos anunciadas na semana passada vão evitar que a crise tenha maior gravidade no Brasil. O presidente referiu-se, principalmente, ao reforço dado de R$ 100 bilhões ao caixa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O recurso visa incentivar novos investimentos no setor produtivo e ajudar nos grandes projetos que a Petrobras tem aqui no Brasil com o pré-sal. "Acho que essa medida é extremamente importante e vai colocar o BNDES como um dos maiores bancos de investimento do mundo", afirmou Lula.

Ao ser indagado se esse recurso vai atender as necessidades dos empresários que buscam dinheiro no exterior para investir aqui no país, Lula respondeu: "Eu acredito que vai suprir uma parte das necessidades das pessoas, que tomavam dinheiro emprestado em dólar". Ele adiantou, que ainda essa semana, o Banco Central vai começar o financiamento das exportações com as reservas brasileiras, e ressaltou, "as coisas estão, eu diria, andando de forma muito boa. Nós agora precisamos cuidar do capital de giro para a pequena e média empresa brasileira, pois são grandes geradoras de emprego".

De acordo com Lula é preciso fazer com que esse capital de giro seja alavancado rapidamente. "É necessário diminuir a parte burocrática do governo e dos bancos, para que voltemos à normalidade no crédito brasileiro. Sobretudo se nós levarmos em conta a micro, pequena e média empresa, e o setor automobilístico, sobretudo o setor de carros usados", afirmou. Lula.

Também indagado se essa série de investimentos vai resolver o problema do desemprego no país, o presidente respondeu otimista. "É importante lembrar que nós terminamos 2008 com um saldo positivo de um milhão quatrocentos e sessenta mil novos empregos a mais, um saldo positivo".

Lula alerta que é preciso tomar cuidado para que em 2009, o nível de desemprego não cresça. Para isso, o presidente afirmou que haverá um cuidado para que os empréstimos dos bancos públicos: BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste (BNB) e o Banco da Amazônia (Basa) estejam condicionados ao fornecimento de crédito a geração de postos de trabalho.

Crédito: Regina Xeyla

Exigência de licença de importação prévia não é retrocesso na abertura, diz ministro

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, negou hoje (27) que a decisão do governo de exigir licença de importação prévia para quase todos os produtos que entram no país signifique um retrocesso no processo de abertura do país. Ele disse também que a medida não tem relação com a crise financeira internacional.

Miguel Jorge, que chefia uma delegação de empresários e de entidades de vários setores em missão pelo norte da África com o objetivo de aumentar as relações comerciais do Brasil com a Líbia, Argélia, Tunísia e Marrocos, explicou que a medida é uma revisão de estatísticas, já que havia, no fechamento do ano passado, “muita discrepância” entre os números dos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior e da Receita Federal.

“Como nós percebemos que continuava a haver divergência neste início de ano, resolvemos então segurar um pouco o processo [de importação] para que pudéssemos fazer uma reavaliação dessas estatísticas, mas não há nenhuma intervenção e nem retrocesso. Estamos num processo de abertura do país há muitos anos e este é um problema técnico que temos que resolver”, explicou.
A medida do governo está valendo desde a última segunda-feira (26) e atinge 17 setores que representam 60% das importações. Entre eles, os de plástico, cobre, alumínio, ferro, trigo, autopeças, automóveis, material eletroeletrônico e material de transporte em geral.

O Departamento de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) agora analisa cada pedido antes de liberar a entrada do produto. Até a última sexta-feira, o importador obtinha a licença automaticamente pela internet.

Miguel Jorge explicou que a decisão é temporária, ou seja, vale até que o governo consiga acertar os números estatísticos. “Não tem prazo, mas imagino que seja bem curto, pois queremos resolver o mais rápido possível.”

Empresários que acompanham o ministro na missão comercial à África do Norte não quiseram comentar a medida.

Fonte: Agência Brasil

Governo anuncia corte provisório de R$ 37,2 bilhões do Orçamento

Os efeitos da crise financeira mundial na economia brasileira farão com que o governo corte 37,2 bilhões do Orçamento Geral da União para 2009. De acordo com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, o corte é provisório, valendo até março, quando o governo deverá anunciar um contingenciamento na execução das verbas previstas. Dessa contenção, R$ 22,6 bilhões referem-se ao custeio da máquina e R$ 14,6 bilhões, a investimentos.

“A crise vai significar um crescimento menor e, portanto, nossa capacidade de receita será menor. Temos uma mudança no quadro econômico, nossa receita neste ano vai ser menor e queremos manter as prioridades. O PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] será mantido, os programas sociais, a área de educação, assistência, saúde, os programas de desenvolvimento de tecnologia são muito importantes. Também vamos manter os incentivos a habitação. Isso será capaz de ajudar a gerar mais emprego, com isso, gerar renda, e manter o crescimento econômico”, disse o ministro hoje (27) em entrevista coletiva.

De acordo com Paulo Bernardo, cerca de R$ 111 bilhões ainda ficarão disponíveis para serem executados em 2009. O corte não comprometerá, portanto, o valor do salário mínimo a ser pago a partir de primeiro de fevereiro. O governo decidiu manter o valor em R$ 465,00.

Antes de concluir as bases para o contingenciamento final, o presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu ao ministro do Planejamento que converse com os titulares da cada pasta para acertar onde os cortes serão feitos. Na próxima segunda-feira (2), o Paulo Bernardo fará uma exposição de como serão feitos os cortes para os demais colegas, na reunião ministerial que acontece na Granja do Torto.

“Vamos tentar não desagradar todo mundo, mas agradar todo mundo não tem a menor possibilidade. Acredito que a choradeira vai acontecer depois da reunião. Vamos chamar os ministros e conversar sobre a pasta de cada um. Precisamos manter o Orçamento equilibrado. Por isso, nós precisamos reduzir gastos para adequar a essa receita, que nós estamos perdendo”, justificou.

O ministro disse ainda que o governo não tem condições de fazer o corte definitivo neste momento, porque existe um contexto de incerteza muito grande. Além dos impactos da crise, o governo não possui ainda informações detalhadas sobre a arrecadação.

De acordo com Paulo Bernardo, se o governo observar apenas o Orçamento, não há espaço para a concessão de mais isenções fiscais para setores afetados pela crise financeira internacional. No entanto, o ministro ressaltou que o governo, ao estudar a possibilidade de concessão de benefícios, considera outras variáveis.

“Temos que combinar o Orçamento com as medidas que o presidente está trabalhando para fomentar o emprego, fomentar o crescimento. Então, nesse contexto, poder haver ainda alguma desoneração”, disse o ministro.

Fon te: Agência Brasil

Brasileiros estão entre os menos pessimistas com a crise, mostra pesquisa

O Fórum Econômico Mundial começa nesta quarta-feira em Davos, na Suíça, com os executivos globais em estado de pânico com a crise financeira. Na reta contrária da maioria dos participantes, os brasileiros são os menos pessimistas em relação às turbulências mundiais.

O desânimo é atestado pela pesquisa feita pela PricewaterhouseCoopers e divulgada na véspera da abertura do encontro anual. A confiança dos executivos caiu para o nível mais baixo desde 2003, quando a Price começou a pesquisar as expectativas dos executivos-chefes das grandes empresas do mundo. Só 21% deles disseram estar confiantes em que o faturamento aumente nos próximos 12 meses.

No caso dos executivos brasileiros, por exemplo, encontra-se o segundo menor índice de pessimismo: 33% dos pesquisados acreditam em crescimento dos ganhos em 2009, 50% mais do que a média global. Os mais otimistas da pesquisa são os indianos, entre os quais 70% acreditam na aceleração.

Do outro lado, os mais pessimistas são os executivos de países ricos: só 5% dos franceses, 8% dos italianos, 9% dos japoneses, 12% dos britânicos, 13% dos norte-americanos e espanhóis esperam aumento de receita no curto prazo.

Alternativa ao Fórum Econômico, o FSM (Fórum Social Mundial) começou ontem e vai até domingo (1º), em Belém (Pará). Criado em 2001, por iniciativa de ONGs brasileiras e estrangeiras, o FSM coincide com a reunião de Davos e serve como ponto de encontro para discussão de alternativas às políticas neoliberais.

Fonte: Folha Online

Cotações

VENDA/COMPRA/VARIAÇÃO

Dólar comercial (em R$)
2,316/2,318/0,52%

Dólar turismo (em R$)
2,170/2,450/0,00%

Euro (em R$)
3,068/3,070/0,47%



Fonte: UOL

Leia as manchetes de hoje dos principais jornais do país

VALOR ECONÔMICO
- Governo vê ´barbeiragem´ e vai mudar licenças prévias
- Sadia negocia aporte de R$ 1 bilhão
- BNDES lançará ´Fundos Brasil´
- Pacote de Obama atrai emendas protecionistas
- Dresdner quer fechar banco no Brasil e vender ativos

FOLHA DE S.PAULO
- Ganho dos bancos cresce; inadimplência é recorde
- Asilo concedido a terrorista faz Itália convocar seu embaixador
- Brasileiros estão entre os menos pessimistas
- Ataques em Gaza matam dois e ameaçam trégua
- Universidades privadas sofrem crise financeira na volta às aulas

O ESTADO DE S.PAULO
- Itália chama embaixador de volta e agrava crise com Brasil
- Planalto deve rever bloqueio à importação
- OMC avalia onda protecionista
- Bancos continuam a aumentar o spread
- Obama diz que vai estender a mão aos muçulmanos

O GLOBO
- Crise faz governo bloquear R$ 37,2 bi do Orçamento
- Arrecadação de impostos cai em dezembro
- Bancos temem calote após crédito recorde
- Battisti: Itália chama de volta seu embaixador
- Chinaglia cria privilégio em causa própria

JORNAL DO BRASIL
- O reboque voltou
- Mais de 11 mil metros cúbicos de madeira ilegal na Amazônia
- Gaza teme fim do cessar-fogo
- Governo corta R$ 37 bilhões

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Argentina impõe mais barreiras a produtos brasileiros

A queda de mais de 40% do comércio neste início de ano reabriu a temporada de conflitos comerciais entre Brasil e Argentina com novas barreiras não tarifárias levantadas dos dois lados. Só este mês, a Argentina colocou entraves à importação de três produtos em que o Brasil é o principal provedor: multiprocessadores de alimentos, pneus e produtos de alumínio.

" Nossas exportações para o Brasil são muito importantes e queremos preservá-las, mas a prioridade da Argentina é proteger a produção e o emprego " , disse o secretário de Indústria, Fernando Fraguio, ao fim da primeira reunião do ano para o monitoramento do comércio bilateral Brasil-Argentina junto com seu par brasileiro, o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho.

O processo contra os multiprocessadores tem como alvo a filial brasileira de uma multinacional holandesa, que elevou suas vendas à Argentina a partir do Brasil em mais de 300%, disse o subsecretário de Política e Gestão Comercial do Ministério da Produção, Eduardo D. Bianchi.

No caso dos pneus, as importações estão sendo submetidas a licenciamento não-automático, processo que implica uma análise mais detalhada dos produtos na aduana, o que atrasa substancialmente a entrada no mercado. Para os produtos derivados de alumínio foi criado um grupo de monitoramento para analisar toda a cadeia de valor dos produtos comprados do Brasil.

Ivan Ramalho disse que foi informado dos processos e reiterou a Fraguio que, no caso das licenças não-automáticas contra pneus, pelas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) a medida tem que ser extensiva a todos os países, não pode ser dirigida a um único, e pediu que a Argentina trate os produtos brasileiros como preferenciais. No entanto, o Brasil é o principal alvo da medida, já que fornece 54% dos pneus importados pela Argentina.

Os dois pontos-chaves da disputa comercial bilateral este ano, entretanto, são o setor automotivo e o trigo, produtos número um e dois da extensa lista dos que compõem a pauta de exportações e importações dos dois lados.

No caso do trigo, o Brasil depende do produto argentino para suprir a demanda interna que chega a 8 milhões de toneladas, dos quais apenas 2 milhões são colhidos no país. Em 2008, dos 6 milhões de toneladas importados, 4,2 milhões vieram da Argentina, cuja safra foi de 15,5 milhões de toneladas. Este ano, a Argentina terá uma quebra de quase metade de sua produção, devido a fatores internos (política agrícola e seca) e a tendência é que não haja trigo para exportar ao Brasil. Ramalho disse que o governo brasileiro ainda não tem informações oficiais sobre essa quebra e tem de esperar esses dados para decidir se vai baixar os impostos para importar trigo de terceiros países, a exemplo do que fez em 2008.

" Não sei se isso será feito (importação de outros países), mas certamente será levado em consideração pelos ministros (da Agricultura e da Indústria). " O setor automotivo foi, segundo Ramalho, o que mais contribuiu para a queda de 40% do comércio bilateral este mês. " É o setor que mais tem sofrido com a crise internacional em todo mundo " , afirmou. Argentina acumula um déficit com o Brasil de US$ 500 milhões em autopeças e US$ 177 milhões em automóveis de passeio.

Fonte: Valor Economico

O turismo mundial vai sofrer uma diminuição de 2% em 2009

O turismo mundial poderá sofrer uma diminuição de até 2% em 2009, principalmente devido à recebessao que afeta vários países europeus, informou nesta terça-feira a Organização Mundial do Turismo (OMT).

"A OMT prevê que o turismo internacional evoluirá entre 0% e 2% em declínio", segundo um comunicado dessa agência da ONU com sede em Madri."Junto com as Américas, a Europa será a região mais afetada em termos de resultados, já que os mercados de origem entraram ou entrarão em recessão", afirma ainda a previsão.

Em 2008, a movimentação de turistas no mundo atingiu 924 milhões de visitantes, em alta de 2%, segundo a OMT.
Fonte: UOL

Japão vai investir US$ 16,7 bi em empresas para conter a crise

O Japão injetará fundos públicos em empresas privadas especialmente afetadas pela crise, através de entidades de crédito apoiadas pelo Governo, confirmou hoje o Ministério da Economia japonês.

Os fundos públicos serão usados para cobrir até 80% das possíveis perdas que os bancos japoneses possam registrar após terem investido nas companhias mais prejudicadas pela crise, segundo o ministro da Economia, Toshihiro Nikai.

Para levar a iniciativa a cabo, o Banco de Desenvolvimento do Japão comprará ações preferenciais de algumas dessas companhias.

Por outro lado, a Japan Finance, entidade financeira apoiada pelo Governo, será responsável por cobrir as perdas das companhias que recebam fundos públicos do Banco de Desenvolvimento, caso a situação piore e as leve à quebra.

As empresas escolhidas para receber as injeções de fundos serão as que tiverem um maior peso nas economias regionais e cujo fracasso possa afetar em maior medida o emprego no Japão.

O ministro ressaltou que as medidas de emergência desenhadas pelo Governo têm como objetivo "facilitar o investimento por parte de instituições financeiras privadas", em vez de destinar fundos públicos diretamente a empresas mais afetadas pela crise.

Para a medida, o Governo estabelecerá um montante de perto de 1,5 trilhão de ienes (US$ 16,773 bilhões) do orçamento estatal para 2009, válido até 31 de março de 2010.

Fonte: UOL

Governo cria barreira para frear importações ao Brasil

Em uma decisão que pegou de surpresa as empresas de comércio exterior, o governo passou a adotar nesta segunda-feira (26) uma série de barreiras não-tarifárias à entrada de produtos importados.

O Siscomex, o sistema usado para controlar o comércio exterior, vai exigir a apresentação da licença de importação prévia, a chamada LI, para quase todos os produtos que entram no país. Na prática, a medida significa a volta do sistema de controle das importações adotado pelo país nas décadas de 70 e 80, quando o Brasil era um pequeno exportador e importava 80% do petróleo que consumia.

O que mais chamou a atenção foi a forma com que o governo comunicou a decisão ao setor. Em vez de uma portaria ou uma comunicação formal, o Ministério do Desenvolvimento anunciou a nova medida por meio de uma nota publicada na sexta-feira passada no Siscomex.

A lista de produtos com entrada restrita é ampla e abrange praticamente toda a pauta de importações do país: produtos de moagem (trigo), plásticos, cobre, alumínio, ferro, bens de capital, material eletroeletrônico, autopeças, automóveis e material de transporte em geral, entre outros.

Fonte: Folha Online

Cotações

COMPRA/VENDA/VARIAÇÃO

Dólar comercial (em R$)
2,313/2,314/0,00%

Dólar turismo (em R$)
2,170/2,450/0,00%

Euro (em R$)
3,052/3,054/0,29%


Fonte: UOL

Leia as manchetes de hoje dos principais jornais do país

VALOR ECONÔMICO
- Brasil impõe licença prévia para 60% das importações
- Emergente busca crédito fora de banco
- Suco de laranja perde prestígio e mercados
- País abre rota para acordo com Paraguai
- Até Rei Momo fica sem emprego em Minas

FOLHA DE S.PAULO
- Governo aumenta burocracia para frear importação
- Multinacionais anunciam corte de mais de 75 mil em um só dia
- Novas medidas americanas para clima mudam política de Bush
- Obama convida Lula para ir aos EUA em março
- Após bloqueio, 80% de Gaza é dependente de ajuda externa

O ESTADO DE S.PAULO
- Multinacionais anunciam 86 mil demissões pelo mundo
- UE propõe metas de clima para emergentes
- Pfizer compra laboratório Wyeth por US$ 68 bi
- EUA querem estabelecer ´diplomacia direta´ com Irã
- Obama telefona de surpresa e convida Lula a visitá-lo

O GLOBO
- Obama fixa meta verde para reduzir emissões de frota
- Uma segunda-feira de demissões
- Blitz nos terminais apreende 75 ônibus
- SC tem a quinta morte em cruzeiro
- Lula repreende Stephanes e Minc por briga

JORNAL DO BRASIL
- 70 mil perdem emprego em menos de 24 horas
- Obama fala em parceira com Lula
- Recuperação de Alencar vai bem
- Petrobras quer rever contratos

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Feriados: fique atento aos dias em que não haverá expediente bancário

Cuidado na hora de agendar visitas a agências bancárias. Neste ano, ainda teremos mais de 10 feriados nacionais em dias úteis, o que pode ser uma boa pedida para quem quer descansar, mas também pode causar dor de cabeça a quem esquece de pagar suas contas.

O próximo deles será o Carnaval. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) avisa que nos dias 23 e 24 de fevereiro os bancos estarão fechados para atendimento ao público. No dia 25, Quarta-feira de Cinzas, o expediente começa somente a partir das 12h.

Mais feriados

A Febraban, baseada no artigo 5º da Resolução 2932 de 28 de fevereiro de 2002, do Conselho Monetário Nacional, divulga anualmente as datas consideradas feriados nacionais e bancários, ou seja, dias que não são considerados úteis para fins de operações praticadas no mercado financeiro e de prestação de informações ao Banco Central do Brasil, incluindo sábado e domingo.

É bom lembrar dessas datas para agendar o pagamento das contas sem que elas sejam acrescidas de juros e multas, já que, em alguns desses dias, como 25 de fevereiro e 24 de dezembro, o funcionamento dos bancos pode ser reduzido e, nos outros, não haverá expediente bancário:

Dia - Mês - Dia da semana - Data comemorativa
23 - fevereiro - segunda - Carnaval
24 - fevereiro - terça - Carnaval
25- fevereiro - quarta - Cinzas
10 - abril - sexta - Paixão
21 - abril - terça - Tiradentes
1 - maio - sexta - Dia do Trabalho
11 - junho - quinta - Corpus Christi
7 - setembro - segunda - Independência
12 - outubro - segunda - Nossa Srª Aparecida
2 - novembro - segunda - Finados
24 - dezembro - quinta - Véspera de Natal
25 - dezembro - sexta - Natal
31 - dezembro - quinta - Último dia útil do ano

* 15 de Novembro, Dia da Proclamação da República, cai em um domingo

Vale lembrar que, além das datas consideradas feriados nacionais para a Febraban, em relação às operações bancárias, cada município ainda tem suas datas locais, que variam de um lugar para outro e que também são considerados dias sem expediente bancário.

Fique de olho nos vencimentos

Quanto as contas (de luz, água, telefone, etc) cujo vencimento caem nos dias em que não há expediente bancário, o consumidor poderá efetuar o pagamento no próximo dia útil sem incidência de multas ou encargos.Já os tributos federais, estaduais e municipais já estão com a data ajustada ao calendário de feriados.

A Febraban aconselha agendar nos bancos o pagamento das contas de consumo ou mesmo pagar aquelas que têm código de barras em caixas eletrônicos ou em qualquer equipamento de auto-atendimento. Lotéricas e correios também podem receber o pagamento dessas contas.Existem muitos estabelecimentos comerciais que também estão credenciados a oferecer esse serviço.

Não se pode esquecer que "emendas" não são feriados e que as contas que vencerem nesses dias deverão ser pagas; caso contrário, multas e juros incidirão sobre ela. É o caso do dia 20 de abril, segunda-feira, data anterior ao feriado de Tiradentes, e do dia 12 de junho, sexta-feira, data posterior ao feriado de Corpus Christi.

Fonte: InfoMoney

Investimento externo direto bate o recorde de US$ 45,06 bi em 2008

A entrada de investimentos externos diretos (IED) líquidos no país foi de US$ 45,060 bilhões no ano passado completo, montante recorde e superior àquele previsto pelo Banco Central (BC) para o período, de US$ 40 bilhões.

Na relação com o Produto Interno Bruto (PIB), o IED fechou equivalente a 2,84%. Em 2007, houve ingresso de US$ 34,585 bilhões (2,59% do PIB). Conforme nota do BC, o resultado de US$ 45,060 bilhões em 2008 foi o mais elevado na série história, iniciada em 1947.

Em dezembro apenas, foi registrada entrada de US$ 8,117 bilhões em investimentos externos diretos, melhor do que os US$ 886 milhões apurados em igual mês de 2007.Os dados levam em conta também os empréstimos intercompanhias, aqueles feitos pela matriz da multinacional para a subsidiária brasileira. Além disso, abatem as remessas feitas por conta de ganho do capital investido.

Do total ingressado em 2008, US$ 30,064 bilhões foram participação no capital. Foram contabilizadas também entradas líquidas de US$ 14,996 bilhões em empréstimos intercompanhias.

Os investimentos diretos de companhias brasileiras no exterior (IBD) somaram US$ 20,457 bilhões. Um ano antes, as saídas ficaram em US$ 7,067 bilhões.

Fonte: Site UOL

Em seis meses, compras públicas somam R$ 2,6 bilhões

Em tempos de turbulência na economia, o Governo Federal tem lançado uma série de medidas na tentativa de amenizar os reflexos negativos da crise. Uma delas é a ampliação do canal de comercialização das micro e pequenas empresas com as chamadas compras públicas. Segundo o Ministério do Planejamento, a União comprou R$ 2,6 bilhões dessas empresas no primeiro semestre de 2008 - os números do segundo semestre ainda não foram fechados.

Do total citado acima, quase R$ 2 bilhões foram contratações realizadas por meio do pregão eletrônico. Esse número representou cerca de 37% do valor total adquirido pelo governo através do pregão eletrônico no período e 76,9% de tudo o que foi licitado junto às micro e pequenas empresas.

De todas as contratações realizadas no primeiro semestre de 2008, R$ 383,9 milhões foram aquisições de até R$ 80 mil, valor exclusivo para as micro e pequenos negócios, segundo determina a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em vigor desde janeiro de 2007. Entre as suas inovações, a lei prevê mecanismos para incentivar a participação desse segmento nas compras públicas.

Esses dados confirmam a eficácia da nova legislação, na avaliação do secretário de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento, Rogério Santana. “O reflexo dessa medida foi imediato nas contratações do governo, já que em 2007 contratamos 36% de micro e pequenas empresas do total que compramos”, analisou. Leia mais na Agência Sebrae de Notícias (ASN) - http://www.agenciasebrae.com.br/

Fonte:
Agência Sebrae de Notícias (ASN) - http://www.agenciasebrae.com.br/
Publicada dia 23/01/2009
Crédito: Regina Xeyla

Colônia de férias é bom investimento para pais, crianças e empresários

O que fazer com a garotada quando as férias dos pais não coincidem com o recesso escolar? Esse dilema enfrentado por muitos pais todos os anos abre uma boa oportunidade de negócio: pequenas empresas têm investido cada vez mais na oferta de serviços de colônia de férias, que ocupam as crianças durante todo dia ao longo de até três semanas. Com atividades coordenadas por profissionais especializados em atendimento ao público infantil, o serviço costuma ser uma boa solução para o problema.

As empresas desse segmento procuram inovar e montar programações específicas e atraentes para determinadas faixas etárias por entenderem que a concorrência - principalmente com o computador - é grande. Muitas optam por investir na cultura, outras em esportes e há as que privilegiam o contato com a natureza. As brincadeiras tradicionais, como corrida de saco, corre-cotia e dança das cadeiras dividem a programação com visitas a centros culturais e oficinas de artes. Inovar é o caminho para quem não quer perder espaço nesse mercado promissor.

Assim é o caso do empresário Antônio Henrique Leopoldo e sua esposa Cecília Kinoshita. O casal é proprietário da Zorra e Cia., localizada em Brasília, no Minas Tênis Clube, às margens do Lago Paranoá. A pequena empresa, que completa este ano a realização da trigésima primeira edição da colônia de férias, oferece diversão para crianças de três a 14 anos, no período de 12 a 30 de janeiro.

Cada dia é inteiramente preenchido de atividades, sem pernoite, que é passado em casa. Os preços do serviço variam de acordo com o número de semanas que a criança permanece na colônia de férias. Os valores vão de R$ 150,00 a R$ 240,00 (os valores referem-se a pacotes, não a diárias).

As atividades da Colônia de Férias Zorra e Cia. são divididas por faixa etária. As crianças participam de gincanas, oficinas de desenho, pintura e massinha, atividades esportivas, show de mágica. A programação também conta com passeios externos ao boliche, cinema, parque de diversões, fábrica da Coca-Cola e a centros culturais.
Henrique e Cecília possuem formação acadêmica nas áreas de Educação Física e Pedagogia. Henrique é especializado em Organização de Recreação em Hotéis, Acampamentos e Colônias de Férias. O empresário lembra que criou o projeto de colônia de férias enquanto ainda estava na faculdade. "Eu queria complementar minha renda de professor, fazendo algo que realmente soubesse fazer e me desse prazer".

"A colônia de férias reforça a sociabilidade da criança. Aqui, o dia dela é preenchido com diferentes atividades em grupo. Já a criança que fica em casa tem sua diversão praticamente restrita à televisão, vídeo game ou computador, o que não é saudável", explica Henrique. Nesse período de janeiro, a empresa Zorra e Cia. promove duas colônias de férias, gerando 31 empregos diretos. São professores, com formação acadêmica de Educação Física e Pedagogia, e monitores.

A empresária Izabel Neves de Oliveira resolveu deixar, pela primeira vez, sua filha em uma colônia de férias. Segunda ela, a opção foi a solução encontrada para que a pequena Laura, de quatro anos, não passasse seus dias de recesso escolar em casa e sem diversão. "Antes de contratar o serviço, busquei informações, referências e procurei conhecer bem os responsáveis pela empresa", explica.

De acordo Izabel, a colônia de férias é uma boa opção para a criança e para o bolso dos pais. "Sou comerciante e trabalho em tempo integral, o que me impossibilita de sair com minha filha nesse período de férias escolares. Também tem a questão financeira. Se eu fosse sair com ela todos os dias, por três semanas, no fim do mês, o gasto seria muito maior do que o pago para a empresa de colônia de férias", afirma. Leia mais na Agência Sebrae de Notícias (ASN) - http://www.agenciasebrae.com.br/

Fonte:
Agência Sebrae de Notícias (ASN) - http://www.agenciasebrae.com.br/
Publicada dia 26/01/2009
Crédito: Regina Xeyla


Novo blog do Sebrae explora o mundo das finanças

Entrou no ar nesta segunda-feira (26) mais um canal de orientação e informação para micro e pequenos empresários. Trata-se do blog ‘Pequenos Negócios & Finanças’, página na internet que abordará temas relacionados ao acesso a serviços financeiros. O endereço do site é http://uasfsebrae.blogspot.com/.

Em um único espaço, os internautas poderão ler textos especializados produzidos por analistas da Unidade de Acesso a Serviços Financeiros (Uasf) do Sebrae e parceiros, tirar dúvidas e fazer comentários. Embora o blog seja aberto a todos os visitantes do Portal Sebrae, o público-alvo da página são, principalmente, colaboradores das Uasf dos estados e instituições parceiras.

Em breve, a página ‘Pequenos Negócios & Finanças’ fará parte da blogosfera Mundo Sebrae (http://mundosebrae.wordpress.com/), espaço que já abriga links para outros blogs escritos por funcionários sobre temas ligados ao empreendedorismo e à gestão de empresas.

No blog, além de temas relevantes e de interesse para o debate do acesso a serviços financeiros pelos pequenos negócios, o visitante terá a oportunidade de conhecer melhor as áreas de atuação da Uasf: Sistemas de Garantias de Crédito, Cooperativismo de Crédito, Meios Eletrônicos de Pagamento, Microfinanças, Capital Empreendedor e Orientação para Serviços Financeiros.

A página eletrônica também irá disponibilizar aos visitantes outras opções de interatividade, como enquetes e questionamentos sobre temas atuais. Complementam o blog os serviços de conversor de moedas, dicionário on-line de economia, links de outros blogs e atalho para os sites da Uasf e da Agência Sebrae de Notícias (ASN).

“As dúvidas deixadas pelos visitantes serão encaminhadas aos técnicos do Sebrae”, explica o analista técnico da Uasf João Augusto Pérsico. Todo o conteúdo do blog, antes de ser divulgado, será analisado por especialistas da Unidade de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae Nacional. A medida serve para manter a qualidade e o foco proposto pela página.

“O blog é mais informal que um site ou um portal. Essa foi a forma leve e eficiente que encontramos para aproximar o tema acesso a serviços financeiros do público do Sebrae”, afirma Pérsico, que está à frente do blog juntamente com a trainee da área Carolina Guedes.

Fonte:
Agência Sebrae de Notícias (ASN) - http://www.agenciasebrae.com.br/
Publicada dia 26/01/2009
Crédito: Regina Xeyla

Cotações

COMPRA/VENDA

Dólar comercial (em R$)
2,310/2,312

Dólar turismo (em R$)
2,170/2,450

Euro (em R$)
3,041/3,045


Fonte: UOL

Leia as manchetes de hoje dos principais jornais do país

VALOR ECONÔMICO
- Vendas e produção de PCs caem, após anos de recordes
- MP beneficia devedores da Previdência - Na Bolívia, índios cobram ´impostos´
- Petrobras vai pôr US$ 2,4 bi na Argentina -
BC fornece 89% do crédito a exportação

FOLHA DE S.PAULO
- Crise reduz arrecadação e afeta planos dos Estados
- Futuro chinês é preocupação em fórum de empresários
- Escola rica não é sinônimo de ensino bom, aponta estudo
- Bolívia aprova nova Carta, indica pesquisa
- Para vítimas de bombardeios, Hamas venceu conflito em Gaza

O ESTADO DE S.PAULO
- FMI prevê pior ano desde a 2ª Guerra
- Pesquisas dão vitória a Evo em referendo constitucional
- Justiça reabre 17% dos postos de gasolina autuados
- Itália envolve Sarkozy e Bruni no caso Battisti
- ´Se governo for paciente, juro cairá rápido´, crê Arminio

O GLOBO
- Pacote acaba com firma reconhecida mais uma vez
- Pesquisas indicam vitória de Morales
- FMI: mundo pode crescer só 1% este ano
- Minc chama Dilma para apartar briga ambiental
- Obama apertará regulamentação do mercado

JORNAL DO BRASIL
- Mais de mil vetos dormem na gaveta
- Fla joga para o gasto e vence; Flu é o segundo grande a perder
- Israel dá apoio legal a militares
- Bola Preta pode perder sede nova

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Indústrias de chocolates abrem 25 mil vagas em 2009

A crise financeira internacional não conseguiu desanimar os empresários da indústria de chocolates. De acordo com a Associação Brasileira de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), que representa 18 empresas, o número de contratações temporárias para produção de produtos de Páscoa será de 25 mil funcionários. O número é praticamente igual ao de 2008. Segundo a associação, esses profissionais podem ser efetivados ou aproveitados para substituir férias de funcionários do quadro.

Os trabalhadores estão sendo contratados desde o fim de 2008 por pequenas, médias e grandes empresas. Juntas, reforçarão as linhas de produção com 7,5 mil funcionários. Já as áreas comerciais contratarão 17,5 mil profissionais, divididos entre promotores de vendas e motoristas.

O presidente da entidade, Getúlio Ursulino Netto, afirma que a crise financeira não provocou grandes impactos no setor por diversos fatores. “Trabalhamos com produtos de uso continuado (chocolate em barra, bombons e tabletes). Além disso, contamos com 600 mil pontos de vendas. O preço das matérias-primas não teve aumento relevante. Também já estamos com todas as encomendas fechadas”, disse.

Os dados da Abicab são confirmados por Enor Francisco Terres, proprietário da pequena empresa Chocolates Lugano, de Gramado (RS). O empresário está feliz da vida. Para atender a demanda deste ano, ele contratará 40 funcionários temporários, que prestarão serviços em sua empresa até o mês de abril. Ele lembra que, em 2008, essas contratações foram de apenas 15 funcionários.

Enor não acredita que a crise financeira atingirá as vendas. Para garantir isso, o empresário passou a investir em novos mercados e inovar sua linha de produtos. Este ano, a empresa conseguiu a licença oficial de mais de dez times de futebol da série A do Campeonato Brasileiro para reproduzir seus mascotes nos produtos, além de chuteiras e bolas de chocolate, combinando sabor e paixão.

“A linha já está sendo comercializada em lojas especializadas dos times de futebol em todo o Brasil. Com essas novidades, as vendas nesta Páscoa devem crescer em 30%”, comemora Enor.O empresário Márcio Marcondes, proprietário da Munik Chocolates, localizada em São Paulo, também está otimista com as vendas de Páscoa. “Ao contrário do que se especulava, de que poderia haver uma queda nas vendas de Natal, houve um aumento de 2% em relação o ano passado”, explica Márcio. O empresário acredita que esse resultado deverá se repetir na Páscoa. “Esperamos aumento de 7% nas vendas”, afirma.

Para atender bem seus clientes, Márcio investiu recentemente em mais duas lojas e contratou 60 funcionários temporários. “Vamos aproveitar parte da mão-de-obra utilizada no Natal, quando foram contratados 80 funcionários. Desses, 60 irão reforçar os setores de produção e vendas”, explica.

Sabor lucrativo

De acordo com a Abicab, a produção de chocolates (barras, bombons, tabletes e produtos de páscoa) atingiu 300 mil toneladas em 2008, 2,7% a mais que em 2007. O crescimento desde 2005 é de 35%.

Em 2007, o faturamento do setor foi de R$ 10,4 bilhões, divididos em: R$ 7,2 bilhões em chocolates; R$ 2,7 bilhões em balas, confeitos e gomas de mascar; e R$ 519 milhões em amendoins.

As exportações geraram US$ 300 milhões, com uma venda total de 158 mil toneladas, para 142 países. Os dez maiores compradores foram Estados Unidos, Argentina, Paraguai, África do Sul, Canadá, Uruguai, Venezuela, Bolívia, Angola e Chile. Os países da América do Sul receberam 33% das exportações em 2007, sendo a maior região compradora.

Fonte:
Agência Sebrae de Notícias (ASN)
Crédito: Regina Xeyla

Obama quer dar mais voz a países emergentes no FMI

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, quer reformar o Fundo Monetário Internacional (FMI) para dar mais voz às nações em desenvolvimento dentro da instituição, disse Timothy Geithner, indicado de Obama para secretário do Tesouro, na quinta-feira.

"Precisamos mandar um sinal forte de que estamos prontos para dar mais voz aos países em desenvolvimento dentro do FMI, uma voz que corresponda à sua importância na economia mundial", Geithner disse, em respostas por escrito, depois de uma audiência do Congresso sobre sua nomeação, feita na quarta-feira.

Sua indicação ganhou o apoio do Comitê de Finanças do Senado na quinta-feira, apesar das preocupações de alguns parlamentares em relação o fato dele não ter pago US$ 34 mil em impostos, na época em que trabalhava no FMI.

Geithner, que trabalhou no departamento de política e análise do FMI de 2001 a 2003, disse que o governo de Obama trabalhará com o Congresso para fazer reformas no FMI, do qual os Estados Unidos são os principais acionistas.

O governo do ex-presidente norte-americano, George W. Bush, apoiou a decisão do FMI, feita em março do ano passado, de redistribuir o poder de voto, ou cotas, entre os 185 membros e aumentar a influência de países emergentes como a China, a Índia, o Brasil, o México e a Coréia do Sul.

Os Estados Unidos e países europeus são relutantes em abrir mão de sua hegemonia no órgão multilateral de empréstimos - os Estados Unidos se recusavam a abdicar de seu poder de veto.
A decisão da reforma das cotas do FMI atualmente espera a aprovação do Congresso americano.

Fonte: Site Terra

O varejo e as peculiaridades brasileiras no cenário da crise

Em entrevista à Agência Sebrae de Notícias (ASN), Roque Pelizzaro Jr, presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, diz que a empregabilidade é fator decisivo para enfrentamento da crise

O ano de 2009 será de turbulência, mas o Brasil deve atravessar a tempestade em boas condições, se não faltar emprego. A reforma trabalhista é a mais importante e urgente para o País, neste momento. Tão estratégica e prioritária que a reforma tributária pode esperar. A flexibilização da legislação trabalhista poderá apoiar a manutenção e geração de empregos, neste momento. O mercado interno brasileiro é fundamental no enfrentamento dos efeitos da crise internacional e depende totalmente da capacidade de consumo dos assalariados.

Nesse cenário o comércio varejista é um dos principais aliados do mercado interno e da economia para amenizar os efeitos internos da crise internacional. O setor está presente em todos os municípios brasileiros, sendo que as grandes redes varejistas estão em cerca de 350 deles. No restante, as empresas do setor são de pequeno e médios portes. Essa é uma característica do varejo no Brasil.

A família brasileira foi a locomotiva do crescimento econômico nacional, nos últimos anos. O contínuo desenvolvimento do mercado interno e do varejo é fruto do aumento do poder aquisitivo das famílias brasileiras. O mercado interno é o grande diferencial vantajoso da economia brasileira em relação aos países mais atingidos pela crise financeira e econômica internacional. Poderá ser o responsável pelo reposicionamento do País no mercado mundial no ciclo pós-crise.

Grandes redes atacadistas internacionais estão sendo atraídas ao Brasil, devido às características e peculiaridades do mercado interno. Diferentemente dos Estados Unidos e países europeus, onde empresários dependem do sistema financeiro e das bolsas de valores para se financiarem, o comércio varejista brasileiro possui alternativas próprias. O setor se autofinancia por meio de cheques pré-datados, carnês etc.

As constatações e recomendações são de Roque Pelizzaro Jr, presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). Pelizzaro falou à ASN horas antes de o Comitê de Poilíticas Monetária do Banco Central (Copom) reduzir a taxa Selic em 1%, na quarta-feira (21). Ele e outros presidentes de entidades setoriais parceiras do Sebrae estão sendo ouvidos na segunda rodada da ASN sobre os efeitos da crise internacional, até o momento.

ASN - Como foram os negócios do setor varejista em 2008?

Pelizzaro Jr - Ninguém pode reclamar de 2008. Apesar do final do ano, quando houve uma desaceleração, os números foram muito bons. Os efeitos da crise não chegaram ao Brasil como nos países desenvolvidos. A média anual de crescimento do varejo brasileiro, no ano passado, ficou acima de 9%, comparada com 2007. A empregabilidade do setor também aumentou. Só em dezembro, caiu um pouco.

ASN - Falta crédito para o setor de varejo?

Pelizzaro Jr - Nosso varejo sempre ficou longe do crédito. Devido a falta dele, os empresários do varejo construíram as próprias alternativas. Os lojistas são responsáveis pelo crediário dos estabelecimentos. Nos Estados Unidos, o varejo depende de crédito e do sistema financeiro, não existe crediário próprio. Aqui no Brasil todo varejo aceita cheque pré-datado, carnês, entre outros. O SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) foi criado pelos lojistas para ser uma ferramenta de consulta e garantia, no momento em que concedem o crédito direto ao consumidor. Leia mais na Agência Sebrae de Notícias (ASN) - http://www.agenciasebrae.com.br/.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias (ASN)

Tesouro repassa R$ 100 bi ao BNDES para garantir aportes

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) receberá mais R$ 100 bilhões para emprestar para o setor produtivo. Em troca, o governo exige a manutenção de empregos. "Daqui para frente os créditos estarão condicionados à manutenção de empregos, vamos exigir a sua explicitação e fazer a fiscalização", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

De acordo com ele, parte do montante virá da emissão de títulos do Tesouro Nacional e parte de repasses do superávit financeiro da instituição. Com isso, as linhas de financiamento do Banco estatal, que somaram mais R$ 90 bilhões no ano passado, poderão chegar a até R$ 166 bilhões neste ano, informou Mantega.

Destes R$ 100 bilhões, metade já havia sido solicitado pelo BNDES ao governo federal, para a manutenção dos projetos em andamento. "Então, além de R$ 50 bilhões estamos deixando à disposição mais R$ 50 bilhões. Vai ter R$ 166 bilhões no BNDES em 2009. Isso vai viabilizar não só os projetos em sua carteira mas também outros", explicou.

Os detalhes da operação deverão estar expressos em Medida Provisória, que será publicada hoje. No entanto, Mantega adiantou que 70% dos recursos custarão ao BNDES juros calculados com base na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) acrescida de 2,5% ao ano, o que totaliza, de acordo com a atual TJLP, 8,75% ao ano. Os 30% restantes deverão ser taxados com base no custo de captação externa do Tesouro Nacional. Mesmo assim, não há prazo formal para devolução dos recursos pelo BNDES ao Tesouro Nacional.

O aporte dos recursos não tem impacto fiscal, de acordo com o ministro da Fazenda, porque se trata de uma operação financeira que posteriormente será restituída ao Tesouro. "Como não há despesa primária, não existe impacto no superávit primário do governo", explicou Mantega.

Segundo o ministro, é a primeira vez que se transfere dinheiro do Tesouro e o volume é o maior da história. "Empresários que atualmente estão encontrando dificuldades em conseguir crédito no exterior poderão procurar o banco para se financiar", afirmou Mantega.

Fonte: Jornal DCI

Cotações

Compra/Venda/Variação
Dólar comercial (em R$)
2,349 / 2,351 / 0,64%

Dólar paralelo (em R$)
2,250 / 2,450 / 0,00%

Dólar turismo (em R$)
2,190 / 2,450 / 0,00%

Euro (em R$)
3,000 / 3,008 / 0,38%

Principais manchetes dos jornais nesta sexta-feira (23)

Jornais nacionais

Folha de S.Paulo
BNDES terá mais R$100 bi para investir

O Estado de S.Paulo
BNDES vai ter R$100 bi para "PAC privado"

Jornal do Brasil
R$ 100 bi para criar empregos

O Globo
Tesouro dá R$ 100 bi para BNDES socorrer empresas

Gazeta Mercantil
Reestruturada, TIM vai brigar pela liderança

Valor Econômico
Término de concessões nos portos preocupa empresas

Correio Braziliense
R$ 100 bi na praça

Estado de Minas
Grande BH declara guerra à dengue

Jornal do Commercio
Mutirão alivia crise na ortopedia

Diário do Nordeste
Governo anuncia crédito de R$ 100 bi

A Tarde
MPF pede interdição de estádio e de mais 34 obras na Paralela

Extra
Blitzes com bafômetro vão voltar com força total no Rio

Correio do Povo
Obama fecha prisão de Guantánamo

Zero Hora
Estrada do Mar registra um terço das multas de pardais nas rodovias estaduais

*
Jornais internacionais

The New York Times (EUA)
Geithner aponta para linha dura em comércio com a China

The Washington Post (EUA)
Plano de ajuda tem maior resistência republicana

The Times (Reino Unido)
Tesouro deve revelar o custo real da ajuda

The Guardian (Reino Unido)
Obama fecha rede da CIA de "prisões fantasmas"

Le Figaro (França)
Bento 16 se reconcilia com fundamentalistas

China Daily (China)
Dois pegam pena de morte por escândalo de leite contaminado

El País (Espanha)
"Número dois" de Aguirre avaliou montar investigação ao sentir-se espionado

Clarín (Argentina)
Obama ordenou fechar prisão de Guantánamo

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Selic cai e bancos já oferecem crédito com juros reduzidos

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou na noite desta quarta-feira (21) a redução da taxa básica de juros (Selic) de 13,75% para 12,75% ao ano. A medida era a mais esperada, principalmente, pelo setor empresarial, que precisa de incentivos fiscais para investir no setor produtivo. A notícia já está refletindo na taxas de juros dos principais bancos do País.

Para garantir que a redução da taxa Selic chegue até os consumidores, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reuniu-se na manhã desta quinta-feira (22) com representantes dos bancos públicos. O objetivo da reunião foi pressionar as instituições financeiras públicas para que deem exemplo na redução das taxas de juros.

Para o presidente da Confederação Nacional das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Comicro), José Tarcisio da Silva, a redução da taxa chega em hora oportuna. "As micro e pequenas empresas já estavam sufocadas, pois não estavam demitindo, como as grandes. Esperamos agora que essa redução chegue na ponta, por meio do spread bancário. Para as micro e pequenas empresas o ideal é que a taxa selic caia para 10%".

A taxa básica de juros é o instrumento pelo qual o Banco Central mantém a inflação sob controle. Como em uma balança, se os juros caem muito, a população tem mais acesso ao crédito e consome mais, e isso pode pressionar os preços para cima. Em caso contrário, quando os juros sobem, diminui o consumo e os investimentos e os preços caem, com consequente desaceleração da economia.

Reflexo positivo

No Banco do Brasil, a partir desta sexta-feira (23), a redução dos juros estará presente em todas as suas linhas de crédito. "Mesmo com a crise financeira internacional, o Banco do Brasil não teve queda na demanda por crédito para capital de giro e investimento. A redução da taxa Selic vem para reforçar essa demanda", afirma o gerente executivo da diretoria de Micro e Pequena Empresa do Banco do Brasil, Kedson Macedo.

As principais linhas para capital de giro do Banco do Brasil que terão redução de juros são: BB Giro Rápido - redução de 2,24% a 2,50% para 2,14% a 2,40%; BB Giro Empresa Flex -redução de 1,74% ao mês para 1,66% ao mês; Cheque Ouro Empresarial - redução de 5,31% a 7,89% para 5,23% a 7,81%; BB Giro Pasep - redução de 2,20% a 2,52% para 2,05% a 2,37%.

"Além da queda de juros nessas linhas de crédito, a redução da taxa Selic também vai impactar na diminuição da taxa de descontos dos recebíveis (cheques, duplicatas e faturas de cartão de crédito). Com certeza essa taxa ficará abaixo de 2%", explica Kedson Macedo.

Já o superintendente Nacional de Micro e Pequena Empresa da Caixa Econômica, Zaqueu Soares Ribeiro, garante que a porcentagem reduzida pelo Copom na taxa Selic será rebatida em todos os produtos do banco. "A redução das nossas taxas será proporcional ao custo da moeda. O 1% que foi reduzido na selic terá igualmente reflexo em nossos produtos".

De acordo com Zaqueu, com a inflação controlada e todas as expectativas favoráveis dos fundamentos econômicos, a redução da taxa de juros reflete positivamente para o aumento da produtividade e do consumo. "Esperamos que essa queda de juros seja sentida na ponta, em nossos balcões de atendimento".

Fonte:
Agência Sebrae de Notícias (ASN) - publicada dia 22/01/2009
Crédito: Regina Xeyla

Pedidos de adesão ao Simples Nacional superam expectativas

Os registros de micro e pequenas empresas que pediram adesão ao Simples Nacional em janeiro não param de crescer. Até a quarta-feira (21), mais de 232 mil empresas haviam se cadastrado. Desse total, mais de 150 mil solicitações estão pendentes por débitos ou por problemas de cadastro na Receita Federal, em estados e municípios; 68,9 mil foram deferidas de imediato e 12,9 mil são de empresas novas. A expectativa geral de adesões, prevista inicialmente em 200 mil empresas, deve alcançar mais 330 mil, de acordo com o secretário-executivo do Simples Nacional, Silas Santiago.

As empresas que ainda não se inscreveram têm até o dia 30 de janeiro para acessar o site do Simples Nacional, alojado no portal da Receita da Receita (www.receita.fazenda.gov.br) e fazer o pedido. Santiago credita o êxito no atual número de pedidos às mudanças ocorridas na Lei Complementar 128, sancionada em dezembro passado, que ajusta a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, a exemplo da possibilidadde de parcelar dívidas em até 100 vezes para os empreendimentos que estão aderindo ao Simples pela primeira vez, e das novas categorias empresariais que poderão entrar no sistema.

O secretário, no entanto, frisou a necessidade dos pedidos serem feitos o quanto antes, pois falta praticamente uma semana para encerrar o prazo. Quando a empresa se cadastra e percebe que tem pendências é necessário regularizar a situação até o dia 30. Caso contrário, o pedido não será aceito. A partir de 17 de fevereiro serão divulgados no site da Receita os resultados dos pedidos que apresentarem pendências.

Impacto na arrecadação da Previdência

Quem também se mostra animado com as novas adesões ao Simples é o ministro da Previdência Social, José Pimentel. Em coletiva de imprensa realizada na quarta-feira (21), o ministro destacou a média de 15 mil pedidos ao dia. "O Simples Nacional alavanca a economia e fortalece o mercado de trabalho. Tudo isso tem impacto sobre as contas da Previdência Social. Isso ocorre porque ao se formalizar, os microempresários passam a pagar tributos, inclusive a contribuição do INSS", destacou.

De acordo com Pimentel, a Previdência Social registrou em 2008 a maior queda na necessidade de financiamento desde 1995 (primeiro ano em que foi necessária a complementação do Tesouro Nacional para fazer frente ao pagamento de benefícios). Com o maior equilíbrio nas contas, a necessidade de financiamento em percentual do PIB pode chegar a apenas 1,25%, taxa quase meio ponto percentual inferior aos 1,73% registrados em 2007, e a menor desde o início do governo Lula. Leia mais na Agência Sebrae de Notícias (ASN) - www.agenciasebrae.com.br

Fonte:
Agência Sebrae de Notícias - http://www.agenciasebrae.com.br/

Fundo de aval do Sebrae amplia parceria com Santa Catarina

Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe) começa 2009 com o reforço de mais uma instituição como parceira. Trata-se da Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc), que irá operar com recursos do fundo na ordem de R$ 1,5 milhão. A parceria ganhou impulso no final de 2008, a partir das ações emergenciais apresentadas pelo Sebrae, para apoiar as pequenas empresas afetadas pelas enchentes.

"Essa parceria é importante pela própria filosofia do Fampe, que visa promover a facilitação do crédito. O fundo também vai contribuir para descomplicar o nosso processo operacional. Hoje trabalhamos apenas com garantias reais. Com o Fampe, o empresário terá mais uma opção de garantia", explica José Henrique Vagner, da Assessoria de Planejamento do Badesc.

A agência de fomento integra um time formado por mais oito instituições financeiras. São bancos e agências de fomento que estão com contratos vigentes para operar com recursos do Fampe. São elas: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, agências de fomento do Rio Grande do Norte, do Rio Grande do Sul, de Goiás e do Paraná, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e Banco de Brasília (BRB). O patrimônio do Fampe distribuído entre essas instituições soma R$ 339 milhões.

Números crescentes

As operações de crédito contratadas com a garantia do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe) chegaram em setembro de 2008 a casa de R$ 1,5 bilhão, valor contabilizado desde a sua criação em 1995. Desse valor, R$ 1,2 bilhão foram garantias concedidas pelo Fampe e cerca de R$ 300 milhões ficaram por conta do tomador de crédito. Essas operações atenderam a 48 mil micro e pequenas empresas.

"O crescimento dos números em 2008 é reflexo das novas condições do Fampe aprovadas pelo Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae em agosto de 2007, que trouxeram, por exemplo, o aumento do percentual de aval", explica o analista do Sebrae José de Alencar Souza.

Somente as instituições financeiras credenciadas pelo Sebrae estão autorizadas a operacionalizar o Fundo de Aval, mediante celebração de convênios. Elas recebem procuração para atuar em nome do Sebrae na concessão da garantia e na cobrança administrativa e jurídica dos créditos do Sebrae decorrentes dos avais concedidos. A análise e a decisão sobre a concessão do crédito e da garantia do Sebrae são responsabilidade da instituição financeira conveniada. Leia mais na Agência Sebrae de Notícias (ASN) - http://www.agenciasebrae.com.br/

Fonte:
Agência Sebrae de Notícias (ASN) - publicada dia 22/01/2009
Crédito: Regina Xeyla