As empresas desse segmento procuram inovar e montar programações específicas e atraentes para determinadas faixas etárias por entenderem que a concorrência - principalmente com o computador - é grande. Muitas optam por investir na cultura, outras em esportes e há as que privilegiam o contato com a natureza. As brincadeiras tradicionais, como corrida de saco, corre-cotia e dança das cadeiras dividem a programação com visitas a centros culturais e oficinas de artes. Inovar é o caminho para quem não quer perder espaço nesse mercado promissor.
Assim é o caso do empresário Antônio Henrique Leopoldo e sua esposa Cecília Kinoshita. O casal é proprietário da Zorra e Cia., localizada em Brasília, no Minas Tênis Clube, às margens do Lago Paranoá. A pequena empresa, que completa este ano a realização da trigésima primeira edição da colônia de férias, oferece diversão para crianças de três a 14 anos, no período de 12 a 30 de janeiro.
Cada dia é inteiramente preenchido de atividades, sem pernoite, que é passado em casa. Os preços do serviço variam de acordo com o número de semanas que a criança permanece na colônia de férias. Os valores vão de R$ 150,00 a R$ 240,00 (os valores referem-se a pacotes, não a diárias).
As atividades da Colônia de Férias Zorra e Cia. são divididas por faixa etária. As crianças participam de gincanas, oficinas de desenho, pintura e massinha, atividades esportivas, show de mágica. A programação também conta com passeios externos ao boliche, cinema, parque de diversões, fábrica da Coca-Cola e a centros culturais.
Henrique e Cecília possuem formação acadêmica nas áreas de Educação Física e Pedagogia. Henrique é especializado em Organização de Recreação em Hotéis, Acampamentos e Colônias de Férias. O empresário lembra que criou o projeto de colônia de férias enquanto ainda estava na faculdade. "Eu queria complementar minha renda de professor, fazendo algo que realmente soubesse fazer e me desse prazer".
"A colônia de férias reforça a sociabilidade da criança. Aqui, o dia dela é preenchido com diferentes atividades em grupo. Já a criança que fica em casa tem sua diversão praticamente restrita à televisão, vídeo game ou computador, o que não é saudável", explica Henrique. Nesse período de janeiro, a empresa Zorra e Cia. promove duas colônias de férias, gerando 31 empregos diretos. São professores, com formação acadêmica de Educação Física e Pedagogia, e monitores.
A empresária Izabel Neves de Oliveira resolveu deixar, pela primeira vez, sua filha em uma colônia de férias. Segunda ela, a opção foi a solução encontrada para que a pequena Laura, de quatro anos, não passasse seus dias de recesso escolar em casa e sem diversão. "Antes de contratar o serviço, busquei informações, referências e procurei conhecer bem os responsáveis pela empresa", explica.
De acordo Izabel, a colônia de férias é uma boa opção para a criança e para o bolso dos pais. "Sou comerciante e trabalho em tempo integral, o que me impossibilita de sair com minha filha nesse período de férias escolares. Também tem a questão financeira. Se eu fosse sair com ela todos os dias, por três semanas, no fim do mês, o gasto seria muito maior do que o pago para a empresa de colônia de férias", afirma. Leia mais na Agência Sebrae de Notícias (ASN) - http://www.agenciasebrae.com.br/
Fonte:
Agência Sebrae de Notícias (ASN) - http://www.agenciasebrae.com.br/
Publicada dia 26/01/2009
Crédito: Regina Xeyla
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